Capítulo 45

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Anahí: Então eu fui dormir esse dia e eu achei que Ian vinha pra casa, então só no dia seguinte eu percebi que ele não veio, porque ficou na casa nova arrumando umas coisas que Kristen mandou, o que significa que eu dormi a noite inteira sem trancar a mansão! – Disse, sorridente – Digo, sem nem passar duas trancas na porta, sem ativar os alarmes, e não aconteceu absolutamente nada! – Ela deu de ombros.


Leila: Como você se sentiu? – Perguntou, observando-a.


Anahí: Primeiro, alarmada. Foi irresponsabilidade. – Explicou – Depois... Leve. A casa estava exposta, eu estava sozinha com a minha bebê, e não aconteceu nada porque não há nada esperando por mim. Digo, a sensação é ótima. – Admitiu.


Leila: E sobre estar sozinha na casa enorme, só você e Blair? – Anahí ponderou.


Anahí: Bom, era mais estranho no começo. – Admitiu – Agora nós estamos nos adequando. As coisas estão se encaixando. – Admitiu.


Leila: Quanto a Ian e Kristen? – Checou, parecendo satisfeita com o que via.


Anahí: Kristen é meio louca, ela viu uns móveis em Tokyo que gostou e comprou, mandou de lá pra cá. Um trabalho imenso, e Ian está cuidando disso. – Ela respirou fundo – Mas as coisas com a compra do prédio estão finalmente andando e ela deve voltar logo. Estamos atolados com os casamentos, e vai ser muito bonito. Ela merece essa felicidade.


Leila: Quanto a Alfonso? – Anahí hesitou, pesando.


Anahí: Ele está tocando a vida dele. Eu não saberia dizer. Digo, nós coexistimos bem, por Blair. Como uma maquina muito bem programada. – Explicou – Mas fora isso, só nos encontramos quando nossos amigos fazem alguma confraternização e nos vemos, mas não é a mesma coisa.


Leila: Como você se sente em relação a ele nesses termos? – Perguntou, tomando uma nota pequena.


Anahí: Eu... É complicado. – Admitiu, pensativa – Eu quero que ele seja feliz, eu realmente quero isso. Eu sinto não ter sido capaz de manter a felicidade que nós tínhamos juntos. Estou caminhando pra isso e a cada dia estou mais próxima. – Pontuou – Eu não quero o mal dele, mas eu não quero deixar que tudo isso me faça mal também, não sei se dá pra entender? – Leila assentiu.


Leila: Mas você ainda ama ele? – Anahí assentiu.


Anahí: Sim. Gostaria de não amar, tornaria as coisas mais simples, mas... Amor não morre de um dia pro outro. Talvez um dia vire só amizade. – Supôs – Mas hoje, sim. Sinto falta dele, as vezes, mas... As coisas são o que se tornaram. – Concluiu.


Leila: Você não se sente sozinha? Com o intuito de talvez recomeçar sua vida emocional com outra pessoa? – Perguntou, e Anahí fez uma careta.


Anahí: Recomeçar é exaustivo. Eu já fiz isso. – Ela riu de leve – Eu sinceramente não sei se conseguiria passar por tudo isso de novo, principalmente depois de já ter amado como eu amei. Não. – Negou.


Leila: Nem mesmo no aspecto sexual? Você é jovem. – Apontou.


Ainda Sou EuOnde histórias criam vida. Descubra agora