PAREDE BRANCA [LS]

41. Acordou

LUAN**

Entrei no quarto e me aproximei da cama onde Laura estava deitada. Peguei em sua mao depositando um beijo ali.

— Eu te amo tanto Laura, tanto que chega a doer aqui dentro, eu me arrependo tanto por tudo que te fiz.... Sei que você me perdoou, tanto que me Fez o homem mais Feliz e honrado do mundo.... Amor... - minha voz foi ficando baixa e rouca, meus olhos já ameaçando chorar.

— Amor você não tem ideia do quanto está sendo difícil ver você aqui.. Acorda logo vida, reage, fica comigo por favor,

Uma enfermeira entrou e pediu para eu sair, pois o horário já havia acabado.

— só mais 5 minutos,

— okay! - ela saiu e eu me virei para Laura, minha mao ainda segurava a sua. Foi ai que eu tive a impressão de sentir, ela apertar a minha mão.

— Amor? Você consegue me escutar? Aperta de novo?!

Eu pedi. Mas ela não apertou, talvez tenha sido impressão.

A enfermeira retomou a me chamar e mandar eu saí , dessa vez eu saí, mais ante beijei a testa da Laura.

- amanha eu volto,

E foi assim por um mês completo. Isso mesmo, Laura já esta a um mês em coma. Todos os dias que estou em são Paulo, eu venho vê-la, hoje é folga e estou no meu quarto. D. Lola esta lá no hospital, ela não sai de lá desde que Laura foi baleada. Soube que Maya esta presa, Gabriel foi preso mais já foi solto, e voltou para Portugal. Isso foi o que soube.

Meu celular toca me trazendo para o mundo real.

— Alo? - digo assim que atendo.

— Luan, Laura acordou!

Ela diz chorando de alegria.

— Quando foi?

— agora a pouco, o medico está examinando ela!

— To indo para aí!

— Estou te esperando.  - ela fala e finalizou a chamada.

— Mãe! Mãe! Laura acordou , to indo pro hospital, beijo!

— que bom filho vai lá!

Ela fala e eu saio, vou depressa ate o hospital. Quando chego na recepção avisto D. Lola,

— como ela esta?  - pergunto.

— está bem, vai lá!

Então caminho ate seu quarto. Antes de entrar Bato na porta, quando escuto ela dizer um "entra" meus olhos voltam a se encherem de lágrimas.

Quando ela me ver abre um sorriso. Como senti saudades desse sorriso.

— oi... - é só o que  consigo pronunciar.

— Não chora Lu, já passou, eu estou bem!

Ela enxuga minhas lagrimas.

— fiquei com tanto medo de te perder...

— eu sei, eu te escutava...Tentava de todas as formas responder, mais eu não conseguia.

— Não acredito que você está aqui, comigo! Obrigado meu Deus!

Eu falei e à abracei, depois lhe dei um beijo onde conseguimos demonstrar toda a saudade que ambos sentíamos. Nossas línguas dançavam em nossas bocas..quando já não tínhamos ar, com muito custo deagrudei minha boca da dela.

— Te amo Lu, - ela fala com sua testa encostada na minha, enquanto fazia carinho na minha barba por fazer.

— Linda! Eu te amo muito , muito mais,

Nos beijamos de novo, até sermos interrompidos pela minha sogrinha.

— oi casal,

— mãe quando posso ir para casa?

— calma lá apressadinha! Você passou um mês em coma. Mais mesmo assim vou pergunta ao médico.

— hospital é muito chato!

Laura disse emburrada cruzando os bracos. Eu e sua mãe demos risada.