1ª Temporada - Capítulo 22 - Feelings That I Never Told Before

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Hello Little Killers!

Preparem todas as bolsas tombo e liguem para renovar o seguro de vida. Ponham os capacetes, coletes e forrem o chão pra queda ser mais confortável.

*


"Nascemos para amar. O amor é o princípio da existência e o seu único fim".

Benjamin Disraeli



Observei os cabelos de Rosé desengrenhados sobre meu travesseiro.

Ela dormia como um anjo e quem a visse de fora diria que ela estava em plena paz, porém eu sabia que sua cabeça estava passando por um caos completo.

Eu odiava o que tinha acontecido.

Odiava me sentir tão inútil a ponto de não ter percebido que ela tinha sumido. Odiava o fato de que não tinha como gritar para ajudá-la, se eu pudesse fazer pelo menos isso, provavelmente aquele monstro não teria tempo de sequer machucar minha Princesa.

Enquanto olhava para ela serenamente, pensamentos irrefreáveis invadiram minha mente, coisas do tipo que eu não ousava pensar ou me deixar divagar sobre.

Rosé era linda.

Linda do tipo que atraia olhares e suspiros por onde passava. Era inteligente e engraçada. Era esforçada, era forte. Não tinha medo de arriscar e tomar a escolha certa, por mais que fosse o caminho mais difícil. Se parecia com a Rainha Lalisa, mas as personalidades de ambas eram completamente diferentes, creio que pelo fato que Rosé nunca teve que carregar tantas responsabilidades quanto a Rainha.

Era teimosa e ousada, sempre com uma resposta na ponta da língua, tinha um espírito destemido e não hesitava antes de entrar em uma briga. Quando errava não se permitia demonstrar fraqueza na frente dos outros, mantinha a classe sempre impecável. Se magoava e se derretia nos meus braços, e eu, estava pronta para ampará-la sempre. Ela me enchia de orgulho da mulher que havia se tornado.

Rosé tinha um jeito cativante, já tinha perdido as contas de quantas pessoas já tinham declarado estarem apaixonadas por ela, eu nunca os achava suficiente para ela. Ela era perfeita em meus olhos. Quando ela sorria... O mundo parecia parar. Várias vezes me peguei prendendo a respiração e com o coração batendo forte por ela. Mas da mesma maneira que pensava dos outros, pensava de mim.

Eu, com toda a certeza, não era e nunca seria o suficiente para a Princesa Rosé Manoban. Não vou mentir e dizer que nunca pensei nela de uma maneira diferente da que ela provavelmente pensava em mim. Era impossível não se divertir estando perto dela, impossível se sentir desconfortável.

Era impossível não se apaixonar pela Princesa Roseanne Schreave. E eu estava perdidamente e irrevogavelmente apaixonada por ela.

Lembro perfeitamente de quando comecei a nutrir sentimentos por ela, que tinha por volta de 15 anos e começava a se tornar uma "mulher de verdade". Os brinquedos e ursinhos de pelúcia começaram a dar lugar a pôsteres e itens de maquiagem. A menina que sempre foi linda, passou a ter um corpo chamativo, com curvas acentuadas e arrancando olhares desejosos por onde passava. Me lembro perfeitamente do dia que passei a olhar a Princesa de maneira diferente.

Era um final de semana e Rosé decidiu que seria um ótimo dia para chamar algumas de suas "amigas" por nobreza para assistir alguns filmes no Castelo, fazer a tradicional "sessão cinema". A Rainha Lalisa estava viajando à trabalho e o Rei Tagon a acompanhava. Tudo estava indo bem, as amigas da Princesa chegaram e se acomodaram. O filme estava pela metade quando eu a vi sair. Pensei que ela tinha ido até o banheiro ao lado, então não a segui.

The Heart of a Queen [REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora