The Feelings

39. Não olhe para trás

Califórnia - Los Angeles
Agosto de 2017 - 19:45 PM

POV. Elizabeth Avery

Noah havia errado o tiro, mas eu acertei meu alvo, ele estava sufocado pela própria dor e eu enterrei minha mão mais ainda, fazendo ele fechar os olhos em súplica e cair de joelhos. Depois peguei minhas coisas e saí correndo.

Corri em direção à saída e encontrei Joe que estava desesperado a minha procura. Saímos de lá as pressas, entrei no carro dele e fomos para a mansão. Chegando lá não havia ninguém, mas poucos minutos depois escutei os carros chegando nos portões da frente.

- LIZ? - Justin gritou da porta.

- Tô aqui. - Encarei seu rosto vermelho, Justin com certeza está com raiva.

- Que porra aconteceu lá? - Chaz entrou na sala.

- O Noah apareceu e tentou me matar...

- Porra. - Ryan bufou.

- Era isso que vocês estavam me escondendo? - Agora minha ficha caiu.

- Não... é... na verdade sim. A gente não sabia quem era, mais sabíamos que alguém estava atrás de você. - Chaz explicou.

- Que merda! Se vocês tivesse me contado eu teria ficado em alerta. Qual a porra da parte que me esconder as coisas não resolve nada vocês não entenderam? - Agora eu estourei.

- Ja disse que vamos te contar as coisas daqui pra frente. - Justin respondeu.

- Muito obrigada! - Deixei eles na sala e fui pra o meu quarto, estava suja de sangue e precisava de um banho.

Mais uma vez eu quase morri. Quando eu acho que meus problemas acabaram aparece alguém pra fuder tudo de novo. Eu implorei para que os garotos não matassem Noah naquele dia, porque achei que ele sumiria de vez, nunca achei que ele fosse herdar o gênio psicopata do pai dele e esse foi meu erro, não ter cortado todo mal pela raiz.

Depois do banho desci para comer, não havia ninguém lá embaixo e eu agradeci por isso.
Enchi meu prato de comida e fui para a sala assistir TV, depois de comer tudo deixei as coisas na lava louça e voltei para a sala, encontrando Justin lá.

- Tá mais calma? - Perguntou com ironia.

- Talvez. - Cruzei os braços.

- Ainda quer conversar?

- Claro que sim. - Me sentei ao seu lado.

- No dia da inauguração da boate, depois que nós fomos embora, os garotos foram se livrar do corpo do Tony e quando voltaram encontraram uma frase na parede da boate, um aviso para nós e foi isso que eles vierem me contar quando me buscaram no seu quarto.

- Que aviso? - Perguntei.

- O herdeiro trará sangue.

- Que frase dramática. - Ri.

- Eu também achei, esse moleque é muito viado. Mais não deixa de ser perigoso. Ele está com raiva e com certeza se uniu a pessoas que querem me derrubar.

- Como assim? Ele não morreu?

- Não.

- Porra eu rasguei ele! Alguns minutos sangrando ele morria ali mesmo.

- Quando chegaram lá não tinha mais ninguém. Não sabemos se ele sobreviveu, por isso temos que ficar atentos.

- Que merda Justin. - Bati minha mão na testa.