• Capítulo 17: Dylan Parker •

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"Ele veio até aqui para me matar? Mas por que ele me odeia tanto?"

Essas perguntas pairavam em minha mente, ele apertava cada vez mais a corda ao redor do meu pescoço. E em uma tentativa desesperada de sobrevivência, eu consegui alcançar uma chave de fenda que estava em uma prateleira empoeirada.

Minha visão já estava escurecendo pela falta de oxigênio, mais antes de desmaiar, eu consegui cravar a chave de fenda em seu peito. Ele soltou um grito de dor, largando a corda, fazendo com que eu caísse no chão, quase inconsciente. Demorei alguns segundos para recuperar o fôlego, e quando o faço, meu pai tenta me atacar novamente, mais desta vez com uma faca, eu desvio por sorte, mas antes que eu pudesse raciocinar sobre a real gravidade da situação, ele me ataca novamente, mas desta vez eu não consigo desviar, e ele acaba me jogando contra a parede de madeira do casebre, o mais velho tentava me furar a todo custo com a faca, mais eu não deixava, usando todas as minhas forças para impedi-lo de me matar.

SN: POR QUE VOCÊ TÁ FAZENDO ISSO !?! - meus olhos estavam cheios de lágrimas, e minha respiração ofegante.

(Dylan {Pai}): Não posso deixar que encontrem ela!

De quem ele estava falando? Eu não conseguia raciocinar direito, e minha mente estava cada vez mais confusa. Mas se eu me distraísse ele iria me matar, por isso eu tirei a chave de fenda de seu ombro e dei um chute no estômago do maior, fazendo ele ir para trás, e largar a faca.

DL: Não deixe as coisas mais dificieis. Você ainda é minha filha e eu te amo!

SN: Agora é tarde pra dizer que me ama.

Sua cabeça estava abaixada, e seu corpo arqueado, ele dizia essas palavras com dificuldade.

DL: Mais isso é necessário, você não pode mais viver - ele me olha nos olhos e avança em mim.

Antes que eu pudesse sequer pensar ele já estava em cima da mim, nos dois caímos, ele em cima de mim, impossibilitando qualquer movimento. Ele começa a me estrangular, mais dessa vez eu não podia fazer nada... Bom era o que eu pensava, olhei para os lados e vi a faca que antes ele usava para tentar me ferir. Tentei de todas as formas alcançar, até que finalmente consegui. E sem hesitar cravei a mesmo no crânio de meu pai... Ou melhor aquele que antes eu considerava meu pai.

Seu corpo caiu sobre mim já sem vida, me banhando com seu sangue quente. Eu tirei seu corpo pesado de cima da mim e me afastei do mesmo, ainda tremendo por causa do excesso de adrenalina que corria pelas minhas veias. Eu olhava para aquele corpo incrédula, eu ainda não acreditava no que havia feito. Meu rosto estava com vários respingos de sangue assim como meu cabelo, e minha jaqueta antes clara estava ensaguentada, em meu corpo os hematomas, e em meu pescoço as marcas das mãos de Dylan.

Do lado de fora eu escutava vozes me chamando, mas eu não conseguia responder, eu estava completamente imersa em meus pensamentos. Logo a porta é aberta com certa brutalidade, revelando Jimin e Hoseok.

JM: SN! - ele se aproximou de mim.

HK: O que aconteceu aqui?!

JM: Você tá bem? - ele tentou me tocar com a intenção de me acalmar.

SN: Não me toque, eu to toda suja com o sangue desse imundo. - eu me afastei dele, enquanto encarava o corpo.

JM: Eu não me importo.

SN: Mas eu me importo.

HK: Quem é ele SN?

SN: Dylan Parker.

JM: Seu Pai?! - ele parecia confuso.

SN: Eu nunca o considerei como meu pai - disse com frieza.

JM: ... - ele parecia um pouco assustado com a minha mudança de comportamento, mas eu precisava admitir, até eu estava assustada - Hoseok, leve ela de volta pra casa que eu cuido do corpo.

HK: Ok. Vamos SN.

Eu me levantei do local onde eu estava sentada e segui o maior até a porta. Mas antes de sair totalmente do pequeno casebre eu olhei para trás, e ver meu pai numa poça do próprio sangue, com uma faca enterrada em sua cabeça.... Fez eu me sentir tão... Bem... Parecia que todas as coisas que havia feito de ruim pra mim houvessem simplesmente sido revertidas para ele... Inconscientenente eu solto um sorriso aliviado antes de ir embora.

A passos lentos, nós voltavamos para a mansão, Hoseok não se pronunciou durante todo o trajeto. Eu o observava, mais não dizia nada. Em alguns minutos já estavamos novamente no Hall de entrada, onde todos nós observavam com curiosidade.

JN & V & JK: O que aconteceu!? - em seus rostos a expressão de confusão estava presente.

SN: Vou subir se não se importarem...

Me viro com a intenção de subir as escadas, mais alguém segura meu pulso com força e me puxa bruscamente.

YG: Que merda você fez? - ele parecia irritado e impaciente.

SN: ... - o aperto em meu pulso aumentava cada vez mais - Eu matei ele... - eu disse de forma simplista, evitando fazer contado visual com todos que estavam presentes na sala.

YG: Ele quem?

SN: Meu pai... - juntei a coragem que me restava e o encarei - Ele tentou me matar e eu matei ele.

Em seus olhos vi o quão surpreso ele estava, não só ele mais os outros três estavam no mesmo estado.

O sangue escorria pelas minhas mãos, manchando o carpete Branco.

SN: Posso ir agora?

YG: ... - ele soltou meu pulso e as arrumou seus cabelos de forma nervosa, da mesma forma de quando nos conhecemos...

Eu subi as escadas o mais rápido possível, não queria passar nem mais um minuto sequer com o sangue daquele porco imundo no meu corpo. Entrei no quarto e logo tirei minha roupa, entrando quase q imediatamente no banheiro. Passei vários minutos de baixo da água corrente, refletindo sobre as palavras que meu "pai" havia dito.

"Não posso deixar que encontrem ela!!"

Sobre quem ele estava falando? quem não poderia ser encontrada? Poderia ser minha mãe... Ou até.... A Dianna...

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Oiee gentee!! Td bom? Espero que sim 😄!

Bom to passando aqui pra pedir que vcs não esqueçam de votar e comentar se vcs estiverem gostando. E tbm me sigam se gostarem desse tipo de fic....

Bom é isso kkkkk não se esqueçam de se hidratar e tchaauu 👋🏼👋🏼


· 𝙶𝚊𝚗𝚐𝚜𝚝𝚎𝚛 - 𝙱𝚃𝚂 ·Onde histórias criam vida. Descubra agora