Caia de joelhos e eu serei sua

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Bugaboo_ "Me avise quando chegar gatinho."

Mon Amour_ "Por que my lady, a varanda vai estar trancada pra mim?"

Bugaboo_ " rs você vai ver..."

Chat noir não perdeu tempo em ir até ao apartamento de Marinette. Sentia-se louco por dentro do colante preto, sedento pela mestiça. Passou o dia inteiro assim, tendo que reprimir sua vontade por ela, que só piorou e só crescia a medida que ela mesma o provocava.

Da onde Marinette tinha aprendido a ficar tão danadinha daquele jeito? Pelo o que conhecia da sua maneira de ser, ela sempre se demonstrou uma mulher muito delicada, que não fazia esse tipo de coisa.

Não que ele estivesse reclamando ou querendo que ela agisse diferente, não. Muito pelo contrário. Agindo assim, Marinette só demonstrava o quanto ela se sentia a vontade com ele, em ser de um jeito no qual não demonstrava aos outros.

Era uma Marinette única que foi despertada através do seu corpo, do seu sexo, e só ele a veria assim. Do mesmo modo que a faria sua na cama. Por conta de todas as suas provocação, fez criar nele um desejo quase animalesco de fazer amor com ela mais forte e mais intenso do que fez na noite passada.

Se Marinette achava que seu corpo estava dolorido - ele não era bobo, tinha percebido que ela ficou incomodada com isso o dia inteiro. - Ela então deveria se preparar para receber muito mais do que antes. Dessa vez, ficaria sem poder andar.

Então depois de pular alguns prédios chegou à sacada do apartamento, logo estranhando de primeira assim que pôs seus pés ali, pois as luzes estavam desligadas e o toldo suspenso.

Franziu o cenho caminhando com cuidado para as portas de vidro. Quando colocou o rosto para ver o interior do quarto, não havia ninguém dentro, então lembrou-se que deveria mandar uma mensagem.

Mon Amour_ Marinette, estou aqui fora. Onde você esta?

Assim que terminou de enviar o texto, viu uma movimentação vindo de dentro da suíte. Uma luz branca se acendeu envolvendo a silhueta feminina da mulher que vinha do seu interior, com passos lentos.

A respiração de Chat falhou assim que seus olhos se viram presos no formato de Marinette. Ela vinha caminhando passo por passo, com um sorriso suave, cabelos presos em um coque frouxo à dois palitos de madeira negra fincados em "x" dentre os fios.

Usava um hobby de seda vermelho, salto agulha e maquiagem forte que destacava seus olhos azuis e seus lábios da mesma cor da peça intima.

Pôs-se no meio do quarto ao mesmo tempo que mantinha o sorriso provocante no rosto. Chat então tentou abrir a porta de vidro, mas percebeu que estava trancada, o que o fez negar com a cabeça como se perguntasse em silencio - Não vai me deixar entrar? E ela o respondeu, fazendo o mesmo gesto.

Ele mordeu os lábios, colocando uma das mãos no vidro e a outra na cintura, sem poder acreditar naquele jogo. O que Marinette estaria aprontando? Qual era o ponto dela?

Enlouquecê-lo.

Esse era o seu ponto.

Em uma sincronia lenta e sensual ele a viu caminhar para pegar uma cadeira. Colocou-a no mesmo lugar onde estava, e aos poucos começou com o seu jogo de sedução.

Primeiro: Os cabelos foram soltos. Madeixas lisas e negras caíram como cascata assim que foram libertas dos dois palitos de madeira. Ela ajudou que os cabelos se espalhassem melhor, movimentando seu pescoço para os dois lados.

Segundo: O hobby vermelho, deslisou devagar pelo seu corpo, começando pelo ombro direito, seguindo para o ombro esquerdo. Até que fosse completamente solto da sua cintura e caíssem nos seus pés, revelando assim, sua pele presa em apenas um sutiã preto e uma calcinha fio dental bem pequena.

O pedaço que falta em mimOnde histórias criam vida. Descubra agora