Quando a ratinha captura o gatinho

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Naquele momento, Adrien, ou melhor, Chat Blanc ( que era como se encontrava vestido) andava para os lados, bufando dentro do galpão todo iluminado por velas e pétalas jogadas no chão.

Estranhamente sentiu um comichão familiar lhe ouriçar a barriga dentro do cenário que se encontrava, pois o fazia se lembrar de quando levou um fora da mesma lady no qual aguardava ansiosamente.

- Ela me deu um bolo, de novo, que ótimo...!

Ótimo mesmo; Ele se sentia um verdadeiro paspalho, pois havia montado a armadilha perfeita para capturar sua dama e ela tinha conseguido escapar de alguma forma, aquela danada

Mas afinal de contas, o que estaria fazendo? Por que não apareceu? – Bufou, irritado pela milésima vez. 

Já eram quase 8 da noite. Marinette não iria aparecer. O pior é que antes de ir para o local, ele havia ido até a empresa (escondido) só para se certificar que ela tinha entrado no carro e tomado o rumo para aquele endereço. Será que tinha acontecido alguma coisa? Um acidente por exemplo? Merda!!  

Não poderia pensar desse jeito, só o deixava mais ansioso. Com tudo, ficar ali parado também não iria adiantar muita coisa. Então resolveu apagar as velas, chutar uma das almofadas macias que se encontravam jogadas no chão em cima de um tapete branco, e sair dali o mais rápido possível.

Enquanto que pulava pelos prédios, ia pensando que se por um acaso Marinette estivesse bem e aquilo não passava mais de um dos seus joguinhos, dessa vez não iria ter perdão. Iria ferrar com ela (no bom sentido), fazendo tão forte e tão fundo que ela não iria levantar do dia seguinte, só pra parar de ser impertinente! ( Coisa que o idiota ali estava sendo até que por demais.)

Enfim, correu pelos prédios, atravessando Paris a noite até chegar à sacada do seu apartamento e nota-la aberta. Logo um meio sorriso se fez presente nas suas presas afiadas e aos poucos, foi abrindo a porta de vidro, entrando no ambiente parcialmente escurecido do quarto. 

Em cima da sua cama, mais precisamente no meio dela havia uma mulher com um sorriso vitorioso no rosto. 

Ela usava apenas um conjunto de sutiã e calcinha rosa/preto, com uma sandália de salto alto com os mesmos tons da peça intima. Seus cabelos estavam presos com dois coques e no rosto, usava uma mascara negra envolta pela tonalidade rosa claro.

Claro que, o que mais chamava atenção naquela produção toda, era um pequeno chicote na cor rosa que havia em uma das suas mãos, no qual ela começou a passar envolta do umbigo enquanto que mantinha os olhos azuis focados no homem de branco à sua frente.

Deu uma risada baixa ao vê-lo assim, sem poder acreditar que realmente tinha pintado a roupa de branco.

- Olha só o que temos aqui... assustado, gatinho? – provocou  arqueando uma sobrancelha.

- Um pouco mon amour - Ele sorriu sério. - Não imaginava que iria te encontrar por aqui.

- Aaah... – aos poucos, ela começou a engatinhar na cama mantendo os olhos focados em Chat que prendeu a respiração ao vê-la se aproximar assim.

Era de tirar o fôlego, aquele tesão em forma de mulher em cima da sua cama se movendo bem devagar como se ela própria estivesse pronta para devorá-lo, podia jurar que se ficasse ali, somente a assistindo se mover desse jeito, poderia até se esquecer do seu nome por um breve momento.

Astuta, ela sorriu de lado ao se sentar sobre as duas pernas mantendo o chicote preso nas duas mãos.

- Então parece que fui eu que peguei o gatinho essa noite... e pelo jeito, esse gatinho andou aprontando muito por aí... o que houve com a sua roupa, chaton?

Chat deu uma risada baixa ao revisar os olhos. – Nem queira saber, mas... já que você me pegou aqui, o que pretende fazer comigo?

- O que pretendo fazer com você? - Marinette riu sádica, simplesmente esticando a coluna e dando uma estalada do chicote na palma da mão. O que fez a espinha dorsal do "gatinho" se contorcer toda num calafrio delicioso.

Ele arfou, e ela, ditou as palavras de ordem da noite. 

– Pretendo te ensinar bons modos... seu gato abusado!




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Vocês sabem que eu adoro provocar vocês né UHAUHSAUHSUHASUH 

O pedaço que falta em mimOnde histórias criam vida. Descubra agora