014.

57 9 2
                                    

NA:
eu só quero deixar bem claro que eu odeio as opiniões do Nathan no começo da fanfic e eu tento censurá-las ao máximo, mas ainda são uma merda e eu preciso mostrar pelo menos um pouco. por favor lembrem que eu não concordo com nada do que ele pensa. 
eu me tornei que meu mais odeio: hetero que usa piada do pânico na tv. perdoa, Cher, eu genuinamente achei que fosse meme do jô soares. eu me arrependo de tudo, principalmente por não ter conseguido tirar a piada do capitulo por que ficou bom demais.


xxx


"Feminazi maldita do caralho, vai tomar no cu dela!"

Foi desse jeito elegante que Nathan entrou batendo a porta no quarto de Roger dez horas da noite. Roger, que estava batendo cabelo enquanto ouvia metal e estudava ao mesmo tempo, foi obrigado a parar ao notar Nathan ali. Ele não ficou nem surpreso, apenas exasperado.

Aquela cena era bem comum entre os dois.

"Tudo bom, cara?!" Roger exclamou tirando o headset da cabeça. "Bate na porta! E se eu tivesse batendo punheta?"

"Eu já vi isso, grande merda."

E é por esse tipo de diálogo que essa história é dezoito acima.

Roger fez a maior expressão escandalizada da história. Seria possível emoldurar e colocar na parede como obra de arte.

"E 'tu quer fazer vale à pena ver de novo?! Eu hem, porra!" Roger começou a rir de nervoso. "Você sequer deu oi para a minha mãe?"

Nesse momento Lúcia Cartaz apareceu à porta do quarto. Ela era uma senhorinha muito simpática, de cabelos loiros, corpo gordo, sorriso meigo (quando sorria) e tez pálida, com óculos redondos no rosto. Estava vestida socialmente, mas não de saia, - por que nunca usou uma saia na vida inteira e se orgulhava disso - e segurava uma bolsa que claramente estava pesada demais para carregar.

"Não," ela respondeu um pouco sem fôlego. "ele não me deu oi."

"Oi Dona Lúcia." Nathan resmungou, perdendo a força da raiva, sentando-se na cama de Roger.

Lúcia suspirou alto.

"Nathan, já disse mil vezes para não me chamar de "Dona" coisa nenhuma. 'Me faz parecer velha."

Roger e Nathan trocaram um olhar claramente dizendo entre si, "mas a senhora é", porém, Lúcia decidiu ignorá-los.

"Garotos, façam o que quiserem. Mas fechem a porta e não gritem muito, pois a única coisa que eu quero ouvir nessa noite é a minha Netflix."

E saiu da entrada, sem precisar dizer duas vezes, indo em direção ao próprio quarto no final do corredor. Roger não demorou muito para gritar:

"O que a senhora vai assistir?!"

"Não é da sua conta, Rogério! E senhora é o seu cu!"

Roger deu um sorriso com todos os dentes.

"Termina a sua raiva logo ai pra gente ver filme com ela. 'Tô sentindo que é coisa boa."

Geralmente era. Lúcia Cartaz era uma crítica de cinema, jornalista e, atualmente, professora de Letras na universidade dos dois. A família toda de Roger era, de certa forma, acadêmica.

De qualquer jeito, as noites de filme na casa de Roger eram ótimas.

"Eu já perdi toda a força da minha raiva a essa altura."

Peixes Fora do Aquário (✔)Onde histórias criam vida. Descubra agora