|TRENTE HUIT|

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Autora: __NiallsPlacebo
Notas: Essa fanfic não me pertence, tenho total autorização da autora para traduzi-la.

"Esclarecimento: Quando escrevi isso, em 2015, não sabia nada sobre esquizofrenia. Não li sobre e só fiz o personagem do jeito que eu achei mais benéfico para a história. Não se baseie pelo que está escrito aí, porque não está certo. Uma doença mental não é sinônimo de maldade. Isso é ficção, colocada de tal maneira que faça vocês odiarem o personagem."

Essa é a nota que a autora colocou nesse cap, agora sim, boa leitura e talvez devam pegar lencinhos? Só posso dizer que eu chorei.




–Papai, você sente a minha falta?

Josh sorriu, comovido pela ternura do filho. –É claro que sim, eu prometo que é só mais uma semana, Tete. Mais uma semana e eu vou estar em casa com você.

Theo colocou uma mão na tela do computador. –Papai, me promete que vai estar aqui no meu aniversário -o pequeno fez um beiço. 

Josh deixou seu queixo encostado no seu punho. –Eu prometo, não vou faltar.

Theo sorriu com vontade e Niall também observando tudo. O bebê estava sentado no colo do loiro enquanto ele estava sentado em uma cadeira, observando a conversa de longe.

–Hey, eu comprei algo para você -exclamou Josh, emocionado. Theo quase deu um grito, sorrindo ainda mais.   –Vou te dar quando chegue em casa pequeno.

–Tudo bem, pai. Mas... volta logo. Eu sinto a sua falta -queixou-se o pequeno. Josh franziu o cenho, sentindo pena do seu bebê.

–Eu vou sim, Theo. Agora vá dormir, me dê um beijo de boa noite e vai já pra cama -disse o castanho. Theo assentiu, inclinando-se para beijar a câmera e se virando para Niall.

–Boa noite, papi -murmurou emburrado, dando um pequeno beijo no loiro entre os seus olhos, antes de descer do colo do mesmo e começar a caminhar até o seu quarto. Niall o observou com um sorriso no rosto. –Daqui a pouco eu vou lá e espero que esteja dormindo! -ameaçou.

–Sim papi! -gritou um Theo bravo, tentando e falhando ao tentar soar ameaçador também.

Niall se virou para a câmera. –Ele sente muito a sua falta -disse.

Josh suavizou o olhar. –E você não?

–Você já sabe a resposta pra isso -murmurou, descendo a vista para suas mãos que estavam sobre a mobília do computador. 

–Sim, mas talvez eu queira ouvir da sua boca -incomodou Josh, inclinando a cabeça.

Niall negou, olhando para o teto, marcando levemente o seu pomo de Adão. –O que quer que eu diga, Josh? Que eu sinto sua falta? Que dói ver o Theo chorando quando eu digo que o seu pai não pode lhe contar uma história antes de dormir? Que odeio que o seu professor tenha aumentado mais uma semana do seu maldito curso? -nesse ponto Niall já encarava Josh com uma expressão doída.

E Josh ao contrário, o observava com culpa. –Ni, você acha que também não me mata estar longe de vocês? Ainda mais agora, que o nosso bebê vai fazer quatro anos.

Ao olhar para Niall, percebeu que o loiro estava lutando para não falar mais alguma coisa. –Eu também quero voltar para casa, Ni. A vida aqui é tão dura, todas as pessoas aqui, ou estão doentes, ou consumidas pela pobreza. É triste ter que atravessar as áreas mais afetadas para chegar à escola, porque é uma grande impotência ver tudo isso e saber que não preciso enfrentá-lo. Porque tenho a segurança que vou vou voltar pra casa, e encontrar o meu esposo e meu filho, sãos e salvos. Eu fico pensando no que teria acontecido se Theo não tivesse tido a sorte de te conhecer. Que tipo de vida ele teria? O que teria acontecido se eu não tivesse saído da Marinha? E se eu ficasse doente? O tempo em que eu estou aqui me fez valorizar vocês ainda mais, me fez valorizar o que eu tenho.

S(he) |♀Larry Stylinson♂[portuguese version]Onde histórias criam vida. Descubra agora