|QUARENTE TROIS|

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Autora: __NiallsPlacebo
Notas:Essa fanfic não me pertence. Tenho total autorização da autora para traduzi-la.

Até que apareci rápido dessa vez não? Fiquei abalada traduzindo então se não tiverem no clima de choro não leiam, é apenas pro final do capítulo okay? E vocês vão perceber na hora então só coloquei o avisinho aqui pois queria ser avisada do tiro quando li esse capítulo há anos atrás.

O cheiro de sangue e doença superava o cheiro fraco de anti-séptico naquele hospital.

Gemidos e queixas agonizantes abafavam qualquer som que não mostrasse desespero ou condenação.

Josh estava em um canto isolado do enorme e lotado hospital, enterrado no mar de lamentações e cheiros de morte que enchiam cada centímetro da estrutura dilapidada. Um número exagerado de macas ocupava todo o espaço do hospital. Não havia canto livre de enfermos ou cadáveres em macas e era impossível andar sem tropeçar em uma dessas duas coisas.

Mesmo que a equipe médica tentasse cuidar de todos e de cada um, haviam pacientes que ainda não recebiam os cuidados necessários e, por isso, morriam.

Josh estava cercado de pessoas moribundas e algum cadáver, o que o mantinha em um estado que variava entre o pânico e a agonia.

Havia pouco que ele pudesse fazer, exceto tentar se comunicar com os médicos por sinais já que quase ninguém falava inglês, e não prestavam atenção nele porque não sofria nada mais sério do que uma sutura meio infeccionada.

Josh tentava perambular pelo hospital várias vezes mas as enfermeiras sempre o faziam voltar para a maca, não permitindo que ele saísse e nem falasse. E apesar de estar em um ambiente e situação tão deprimentes, o homem de cabelos castanhos não desistia. Além disso, ele aproveitou seu forçado silencio para traçar um plano.

Então, naquele dia em que os médicos e a equipe estavam fazendo seu trabalho na hora mais movimentada do dia, Josh fugiu.
Ele correu para muito, muito longe. Seguiu a terra e o pavimento que seus pés tocavam enquanto corria, impulsionado por seu instinto de sobrevivência e seu desejo de voltar para casa.

Ele não parou, apesar da dor latejante em sua cabeça, apesar da visão embaçada e da sensação de aperto no peito por não conseguir respirar bem. Colapsou dentro de um pequeno supermercado, sem fôlego e prestes a desmaiar.

Mesmo quando o dono do lugar tentou ajudá-lo, Josh não entendeu o que ele estava dizendo, pois não falava a língua deles.

Josh conseguiu gaguejar algumas vezes sobre a embaixada britânica e algo sobre sua casa.

E então, caiu inconsciente.

Quanto tempo já tinha passado?

Quando foi a última vez que os meninos ouviram falar de Harry ou de Louis?

Tudo o que sabiam era que Harry aparecia para dois ou três ensaios antes de cada show, mas ultimamente ninguém sabia onde ele estava.

Ultimamente, Sam parecia ser o animal de estimação de Niall e Christina, já que era onde ela passava seu tempo quando Harry não estava em seu loft.

Louis, bem, ele e os negócios se tornaram um só novamente.

Liam e os meninos não podiam fazer nada mais do que assistir a vida que eles conheciam ir lentamente, desaparecendo.

E por mais que quisessem ajudar os amigos, era quase impossível: cada um lidou com seu próprio fardo.

Liam manteve-se no comando do clube, além de participar de sua sessão semanal de controle da raiva e de manter consultas com sua psicóloga.

S(he) |♀Larry Stylinson♂[portuguese version]Onde histórias criam vida. Descubra agora