EPÍLOGO 2

54 7 0
                                    

OITO MESES DEPOIS


É meu aniversário. Estou completando vinte e nove anos de idade, e não poderia começar da melhor forma, senão recebendo beijos molhados pelas costas e nuca. Sorrio, não precisando pensar demais para saber do que se trata.

De quem se trata.

— Bom dia, aniversariante – sussurra em meu ouvido antes de depositar outro beijo em minha bochecha.

Abro os olhos, sendo recebida pela luz do sol que invade meu quarto.

Bocejo ao me espreguiçar, me sentando na cama logo. Sorrio novamente ao ver uma bandeja repleta de coisas, então olho para o homem à minha frente.

— O que está fazendo aqui? – Pergunto, pegando um dos sanduíches.

— É meu dia de folga e seu aniversário, então decidi que seria uma boa ideia preparar um café da manhã para você.

Eu acabei me acostumando com a maneira que ele me trata, e é incrível como faz toda a diferença em mim. Estou tão feliz que é difícil acreditar, às vezes.

Acabo comendo três sanduíches, oferecendo apenas um para Oliver. Bebo um pouco do suco de abacaxi, que pela leveza e espuma é natural.
Me alimento de mais três donuts deliciosos e dois cookies.

— Foi o melhor café da manhã que já tomei em muitos anos. – Passo a língua pelos lábios, limpando os resquícios de doce, assim como nos dedos.

Oliver tira a bandeja da cama e deixa sobre minha mesa de trabalho, onde deixo tudo sobre a agência.
Solto um grito não muito alto ao ser puxada pelos pés, e quando meu doutor favorito se deita sobre mim, fico refletindo sobre o quando gosto disso, sobre o quanto gosto dele.

— Agora é minha vez.

— De quê? – Sorrio, envolvendo seu pescoço.

— De apreciar você até lamber os dedos.

Solto um gemido logo de início, quando ele abaixa as alças da minha blusa fina e a deixa enrolada na minha cintura para chupar meus seios com vontade, dando um trato especial neles.

Envolvo as pernas em sua cintura assim que ele retira meu shorts e joga para qualquer canto, se encaixando no meio das minhas pernas. Ele me beija como se eu fosse algo especial, e sinto meu coração acelerar ao constatar isso.
Tenho medo de admitir que estou apaixonada, mas é o que estou sentindo e estou amando a sensação.

Solto outro gemido quando Oliver aperta minhas coxas, fazendo-me sentir sua ereção no meio das minhas pernas. Fiquei tão perdida em devaneios que não o notei ficando completamente nu.
O observo desenrolar o preservativo em si e se posicionar em mim, entrando devagar.

Fecho os olhos, pronta para pedir por mais, mas não é necessário. Oliver me segura como se eu fosse quebrar, mas não parece temer enquanto me fode duramente, contrariando sua aparência de bom-moço. Amo isso nele.
Seus olhos escuros analisam meu rosto, depois focam em meus seios que balançam com os movimentos bruscos, e em seguida, param nos nossos sexos, gemendo deliciosamente a cada vez que entra em mim. Sei que a visão o enche de tesão, então aperto meus próprios seios e os massageio, dobrando meu prazer.

PSICÓTICAOnde histórias criam vida. Descubra agora