TRINTA

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Galera, PETER foi retirado para uma mudança no contexto da história, mas será repostado em breve. Espero que gostem e se animem em ler a nova versão quando estiver sendo repostada, pois serão vários capítulos em apenas um dia!

Beijos,
D.

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Quando a tarde chegou, eu já estava descansada o suficiente para ir até o departamento de polícia, estava ansiosa para ouvir tudo o que Cornell tinha para mim.

Oliver me acompanhou, permanecendo ao meu lado até o homem de meia-idade se aproximar, sorrindo gentilmente.

— Fico feliz em vê-la disposta, Samantha.

— Obrigada. – Suspiro. — E então, o que tem a me dizer?

— Me acompanhem até minha sala, por favor.

Oliver e eu o seguimos, nos acomodando nas duas cadeiras vagas na frente da mesa. Já o chefe, se sentou em sua poltrona marrom.

— Jack está esperando pela transferência – começa.

— Onde; aqui? – Ergo uma sobrancelha.

— Sim, em um lugar seguro para os outros. Parece que o nosso acusado possui inúmeros crimes como: roubos, homicídios e muitas tentativas sem sucesso, estupros, falsificações ilegais, entre outros.

— Era de se esperar. – É Oliver quem diz, bufando ao meu lado.

— Ele confessou ter assassinado quatro pessoas, sendo elas: Ella Armstrong, Charlie Davidson, Rudy Murphy e Jessica McMillan.
Sem contar com os quatro estupros, um deles em Jessica, que acabou sendo morta em seguida.

— Meu Deus... – sussurro, sabendo que ele também se referia ao meu, mas não citaria. Fico grata por isso.

— Ele não terá direito a um julgamento, será levado direto para um presídio bom o bastante para ele no México. – Cornell sorri, orgulhoso. — Prisão perpétua e mais um pouco.

Respiro fundo, aliviada por ouvir tal coisa. Porém, eu não havia me vingado da maneira que gostaria, então mordo o lábio e abro um sorriso pequeno.

— Gostaria de fazer uma coisa.

▪️

Receber o olhar assustado de Jack Bailey foi a melhor coisa que aconteceu em toda minha vida. Porém, não demorou muito para um sorriso o substituir.

— Eu sabia que você não aguentaria ficar longe de mim.

O policial que abriu a porta para mim, a fecha quando entro, não trancando novamente. Sei que ele está do outro lado para que possa me ajudar, caso eu precise.

— Você não imagina o quanto é bom ver você aí – digo.

Jack continua com o sorriso presunçoso, então me aproximo com toda a raiva que sinto e acerto um soco em seu rosto, seguido de outro, outro e outro. Ele não parece afim de se defender, e nem teria muitas chances, pois está algemado.

— É só isso o que tem para mim? – Funga, inalando o sangue que ameaçou escorrer de seu nariz.

Abro um sorriso maior que o dele, levando uma das mãos até as costas, onde pego o cassetete que prendi no cós da calça.

— Não, seu filho da puta! – Acerto seu rosto com toda a minha força, fazendo-o cair do banco de pedra onde estava sentado. — Isso é pelo que fez na minha cabeça. – Dou golpes em várias partes de seu corpo, fervendo pela raiva e adrenalina. — Isso é por todas as pessoas que matou, seu infeliz!

Ele rola pelo chão, ficando de barriga para cima. Seu rosto está ensanguentado, mas o sorriso continua lá. Então, ainda mais irritada, chuto seu rosto, como ele fez comigo. Agora o sorriso sumiu.

— O que você está fazendo é crime, vadia. – Me provoca.

— Ninguém aqui se importa com você, Jack – digo, com os dentes cerrados.

— Você se importa, ou não estaria perdendo seu tempo em me bater.

Reviro os olhos. É incrível que, mesmo com toda a dificuldade que está tendo para pronunciar qualquer coisa, ele ainda continua falando asneiras.

— Eu só queria te fazer sentir um pouco do que causou nas pessoas, mesmo não sendo o bastante. – Apóio o cassetete no ombro direito. — Porém, sei que você vai pagar em dobro por tudo.

Dou as costas a ele, prestes a ir embora, mas então lembro-me de algo bastante necessário.

— Ah! Quase me esqueci! – O olho pelo ombro antes de me virar para o corpo caído no chão.

Volto até ele com um sorriso e piso no meio de suas pernas com força e vontade, ouvindo seu urro de dor. Seu rosto se retorce de todas as formas, ele tenta levar as mãos até as próprias bolas ou me chutar, mas não consegue. Afundo mais o pé, vendo-o iniciar um choro.

— E isso é por todas as garotas que você estuprou, nojento! E agradeça por eu não enfiar este cassetete no seu rabo, que é o que você merece. Mas não se preocupe, os mexicanos vão adorar receber uma nova putinha.

Passo o dorso da mão pela boca e saio dali, sentindo-me, finalmente, vingada como gostaria.

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