o dono do morro

capítulo 4

                         Cobra🐍

Estava fumando o meu verdinho enquanto algumas meninas ficavam se esfregando no meu pau.

Cobra __ vai, rebola pro pai, vai novinha vai, descendo, descendo, vai rebola pro pai, novinha vai. - cantarolei no ritmo da música que tocava.

Neto __ a mãe quis prender demais sua filha. E virou um controle sem pilha. Pra que foi maltratar a menina? E hoje de maior o netinho cria. - riu cantarolando.

Tony __ vai, rebola pro pai, vai novinha vai... - cantarolou no ouvido da rafa.

Cobra __ quem é a loirinha ali com a minha irmã? - perguntei olhando lá para baixo para a pista de dança, onde uma loira que estava junto com a isa tentava desengonçadamente dançar.

Rafa __ é a julia, amiga da minha irmã. - me respondeu dando os ombros. - meu deus. - colocou a mão na boca assustada. - alguém vai lá em baixo e avisa a criatura que ela está passando vergonha. - riu.

Sorrio com a forma desastrosa e dura que a menina dançava.

Cobra __ quero conhecer ela. - falei passando a mão na minha barba.

Lipe __ já trago ela. - avisou descendo as escadas, rindo.

Rafa __ ela não é essas vadias que você está acostumado a pegar não cobra. - me alertou jogando na lata.

Raquel __ vai se fuder rafa. Acha que só por que está namorando o tony tem moral para falar da gente. - ela ia pra cima da rafa mais segurei ela.

Rafa __ não citei nomes querida, mais se a carapuça te serviu faça bom proveito. - debochou.

Cobra __ dá uma segurada na sua mina ai tony. - falei nervoso. - e você raquel, vai lá pra baixo, se eu te pegar aqui em cima de novo te como na bala.

Raquel __ Mais...

Olhei torto para a mesma e ela saiu trombando na loirinha, que já estava aqui no camarote junto com o lipe e com a isa.

Ju __ presta atenção porra, tá cega caralho. - ela murmurou brava me fazendo rir.

Cobra __ satisfação loirinha. - sorri pegando na mão dela. - sou cobra, o dono do morro. - beijei a mão dela jogando todo o meu charme.

A mesma puxou a sua mão rápido limpando na roupa.

Ju __ julia, mais pode me chamar de... - deu uma pausa me olhando. - não, é julia mesmo pra você. - disse seca.

Sorri com a marresa toda dela.

Cobra __ então eu vou te chamar de loirinha mesmo. - olhei dentro dos olhos azuis dela que desviou o seu olhar para o chão.

Lipe __ não queria vim não cobra, tive que traser ela arrastada até aqui. - riu.

Isa __ claro né lipe, porque você é a gentileza em pessoa. - disse com ironia.

Lipe __ claro que eu sou. - se garantiu. - eu sou aquele encantado lá da princesa. - tirou o boné da cabeça ajeitando e colocando de novo.

Isa __ você tá mais pro cavalo da princesa. - retrucou fazendo todos nós rir.

Olhei para a loirinha de novo e peguei ela no flagra me encarando, ela ficou vermelha na mesma hora.

Ju __ eu vou indo, vou atrás da gabi. - disse sem graça.

Tony __ a última vez que eu vi ela, ela estava saindo da quadra com o menor. - avisou. - certeza que os dois foram para a casa dele meter.

Rafa deu um tapa no braço dele fazendo o mesmo rir.

Cobra __ se quiser te faço companhia até ela voltar. - me ofereci na humildade .

Os retardados soltaro um "annwww" deixando a menina mais desconfortável do que ela já estava.

Ju __ não precisa, valeu. - ela saiu igual um foguete do camarote.

Neto __ acho que alguém acabou de levar o seu primeiro não. - riu, fazendo os outros rirem.

Cobra __ vão tomar no cu vocês tudo. - falei saindo do camarote.

Eu precisava de uma bebida bem forte, ou talvez essa seja só uma desculpa para mim não dizer o óbvio, "que eu estou indo atrás de uma certa loirinha."

Assim que eu achei ela na multidão, escutei os barulhos de tiros e o povo já estava tudo correndo gritando.

Cobra __ merda! - praguejei. - Justo agora esses porra tem que invadir o morro.

Olhei pra frente e a loirinha já tinha sumido.

Peguei minha ak 47 que estava atravessada nas minhas costas e já sai metendo bala nos canas que eu via pela minha frente.

Entrei em um beco onde dei de cara com um dos homens da Polícia. Ele foi mais rápido do que eu e apontou a arma dele primeiro para mim.

Polícia __ olha se não é o dono do morro na mira da minha arma. - riu debochado. - o delegado ia ficar surpreso que um dos seus piores homens pegou um peixe tão grande assim. - riu como um psicopata.

Cobra __ ATIRA ENTÃO FILHA DA PUTA. - gritei. - mais atira pra matar, porquê se você me deixar vivo eu vou atrás de você até no inferno.

So escutei o barulho alto do tiro e fechei meus olhos.

Abri o mesmo vendo o polícial morto ali no chão.

Ju __ não a de quê. - mandou uma piscada pra mim e saiu andando com a arma na mão como se nada tivesse acontecido.

Cobra __ caralho! ASSIM EU ME APAIXONO LOIRINHA. - gritei vendo a mesma sumir no beco.