capítulo 15

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                      Cobra🐍

Tony __ já recusei 8 ligações da rafa cara, ela vai me matar. - disse assim que eu parei o carro no morro.

Lipe __ há vai mesmo, ainda mais quando ela descobrir que você teve que dar em cima de uma recepcionista, que por coincidência era uma amiga sua da época de escola. - disse saindo do carro.

Cobra __ será que as duas comadre pode parar de pensar em buceta e me ajudar aqui. - falei sem paciência.

Eu estava doido para esse filho da puta do delegado abrir o bico.

Puxei ele do porta malas sem nenhuma delicadeza e mandei os meninos levarem ele para o galpão da tortura.

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Cobra __ todo mundo vaza, quero bater um papo com ele. - mandei entrando no galpão e vendo o mesmo sentado na cadeira amarrado dos pés até a boca.

Menor __ toma cobra. - me entregou uma faca. - acho que você vai precisar disso pra ele abrir o bico.

Cobra __ valeu. - agradeci ele com um tapa nas costas de leve.

Todo mundo saiu do galpão deixando só eu e o tal delegado.

Cobra __ agora é só eu e você. - falei entre dentes e o mesmo me olhou de olhos arregalados. - eu acho que você já me conhece o bastante para saber quem eu sou, do que eu sou capaz. - Olhei pra ele com um olhar ameaçador. - eu acho bom você me falar tudo que eu te perguntar se é que você quer ver a sua família viva. - tirei o pano da boca dele.

Delegado __ eu só vou falar quando eu tiver certeza que a minha família está segura. - disse me enfrentando.

Cobra __ eu acho que não. - esbravejei enfiando a faca na perna dele e puxando ela ao mesmo tempo, o sangue escorreu pela perna dele caindo no chão.

Delegado __ AIIIIIII DESGRAÇADO! - gritou de dor.

Cobra __ assim que eu gosto. - sorri satisfeito por ver a dor nos olhos dele. - agora fala A ONDE CARALHO VOCÊ ESCONDEU AQUELE POLÍCIAL MALDITO! - gritei perdendo a paciência. - FALA PORRA!

Ju __ cobra para. - pediu entrando no galpão. - por favor para. - ela olhou para a perna do delegado sangrando e olhou para a faca cheia de sangue que estava na minha mão. - você não é essa pessoa, para, por favor! - me implorou com um olhar triste.

Mais quem que foi o DESGRAÇADO que deixou ela entrar.

Cobra __ você não me conhece garota. Você não sabe quem eu sou para falar " que sabe que eu não sou essa pessoa." - falei firme com ela sem fraquejar.

Eu não podia ser fraco, não agora que faltava muito pouco para eu colocar as mãos no policial que matou o meu pai.

Cobra __ agora saí daqui se não quiser morrer junto com ele.

A mesma me olhou e eu vi a dor no seus olhos e vi quando uma lágrima solitária escorreu pela buchecha dela.

Delegado __ me ajuda julia, por favor! - pediu de um jeito que parecia conhecer ela.

Cobra __ vocês se conhecem? Julia você conhece esse delegado? - perguntei desconfiado.

Ju __ nã...não. - gaguejou

Delegado __ você não quer saber a onde o policial está? - riu amargo. - porque não pergunta para a filhinha dele, pelo visto vocês são bem amigos. - me olhou desafiador. - desculpa julia, mais entre a minha família e a sua eu prefiro a minha. E pelo visto você se dá muito bem com bandidos. - cuspiu as palavras em cima dela.

Meu queixo caiu com a revelação dele.

Olhei pra julia e a mesma estava branca da cor de um papel.

Pela reação dela o desgraçado estava falando a verdade.

O que eu achava que estava sentindo por ela se transformou em raiva e ódio ao mesmo tempo. A raiva estava me dominando e a minha vontade era muito grande de esfaquear ela até a morte.

o dono do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora