o dono do morro

capítulo 31

                        Julia💞

          7 anos e 3 meses depois.

Mia __ certeza que você não quer ficar e passar o natal com a gente? Depois você vai embora, falta só dois dias para o natal mesmo. - disse me analisando, enquanto eu colocava as minhas roupas na mala.

Ju __ não gata, melhor eu ir agora e passar o natal com o meu irmão. Até porque também não é só o natal é o aniversário da minha sobrinha e eu estou louca para conhecer ela pessoalmente. - falei animada enquanto guardava a minha arma na mala.

Estou feliz, porque agora eu sendo da policia federal tenho porte para andar com uma arma para cima e para baixo.

Eu até tentei seguir a carreira de médica, mais eu estava tão brava com o cobra que eu quis afrontar ele seguindo a carreira da Policia federal. No começo eu quis provocar ele, eu sabia que as meninas e os meninos quando soubessem disso já iam correndo contar pra ele, e assim ele ia vim falar comigo. Mais foi inútil, já que o cobra estava cagando pra mim. Com o tempo eu peguei gosto pela coisa e entrei mas uma vez na faculdade para cursar para policia federal. E cada estresse, cada sono perdido a noite valeu a pena. Porque agora eu adoro mais que tudo a minha profissão.

Mia __ será que não tem nada haver com um certo bofe cheio de músculos e gostoso que está lá no Brasil. - disse me fazendo rir.

Ju __ não. Até porque ele já está namorando e está muito feliz com a vida dele, e eu também estou muito feliz com a minha carreira solo. - a mesma espremeu os olhos na minha direção e em seguida me atacou um travesseiro no rosto.

Mia __ mentirosa! - exclamou aumentando o seu tom de voz e riu. - você ficou com quase metade dos caras de paris para tentar esquecer ele. - gargalhou.

Ju__ o que falhei miseravelmente. - respondi derrotada. - essa porra só pode ter feito macumba pra mim amiga, sério. - revirei os olhos. Ela me olhou rindo e balançou a cabeça em sinal negativo.

Mia __ pelo menos você sentiu a pegada de um parisiense. - disse com a cara de safada me fazendo rir. - meu amor, se nem com as pegadas dos caras daqui você esqueceu o bofe, eu tenho uma notícia muito triste pra você. - Riu. - você está literalmente fudida.

Rimos.

Ju __ para de rir sua cachorra, eu to rindo é de desespero.

Ela se jogou na cama gargalhando.

Terminei de arrumar as minhas malas já era 16:30, meu vôo estava marcado para às 19:00 horas de hoje.

Mia __ vou sentir sua falta. - me olhou triste. - quem vai tomar café da tarde comigo agora no pomme de pain.

Ju __ o gatona, vem cá. - fui na direção dela e abracei a mesma. - esses 7 anos e 3 meses foram os melhores da minha vida. - soltei ela. - eu cresci pessoalmente e profissionalmente, e isso era tudo que uma pessoa confusa e perdida como eu precisava.

Mia __ eu sei amiga, só eu sei o estado de derrota que você chegou aqui. Todo o seu sofrimento e os choros a noite. Seu estado emocional estava muito abalado. Quem estava perto de você não percebia, mas eu que estava de fora percebi assim que eu bati os meus olhos em você.

Ju __ foi um momento muito difícil mia, foi um momento em que eu me senti uma formiguinha lutando com os dragões. Eu nunca tive tanto medo, eu não me reconhecia mais. - falei em voz baixa envergonhada. - mais nada melhor do que ter uma amiga formada em psicologia. - sorri, fazendo a mesma rir.