capítulo 13

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                          Cobra🐍

Fomos em 3 carros para o asfalto. Todo cuidado era pouco e quanto mais reforço melhor.

No meu carro estava eu, lipe e menor. No outro carro estava tony com mais 4 vapores e no outro carro mais 5 vapores do meu morro.

Lipe __ que demora cobra. - resmungou do lado passageiro.

Cobra __ tive que colocar um disfarce né zé ruela. - falei parando no sinal vermelho.

Menor __ colocar um boné não demora tanto assim. - se manifestou do banco de trás.

Cobra __ tentei ligar para a loirinha mais o celular dela só dá caixa postal. - falei vendo os dois me encarar com um sorriso.

Lipe __ chefinho está xonadinho. - provocou.

Cobra __ chefinho meu cu. - eles riram me fazendo revirar os olhos.

Menor __ ela que te passou o número dela?

Cobra __ não, eu tenho os meus contatos. - respondi convencido.

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Assim que chegamos na delegacia mandei os meus vapores ficarem olhando o movimento, que eu, menor, tony e o lipe íamos entrar para ver se pegavamos o delegado sozinho.

Cobra __ vocês vão lá seduzir a recepcionista, que eu e o menor vamos atrás do delegado.

Tony __ pode deixar.

Os dois foram distrair a moça e eu e o menor passamos para o outro corredor sem sermos notados.

Menor __ essa delegacia está cheia de câmeras. - avisou preocupado.

Cobra __ eu sei, não olha pra elas animal. - bati na cabeça dele quando eu notei que o mesmo estava olhando para uma das câmeras.

Entramos na sala do delegado e o mesmo estava mexendo no seu computador.

Cobra __ não faz nenhuma gracinha e manda os seus homens fazer tudo o que a gente mandar. - falei apontando a minha arma para o delegado e vendo os homens dele apontar as armas deles para mim e para o menor.

O delegado estava com a mão na sua arma pronto para puxar também.

Menor __ qualquer gracinha que você fizer, sua esposa e seus dois filhos morrem. - avisou tirando o celular do bouso e mostrando a foto da esposa dele e dos dois filhos pequenos.

Menor teve uma idéia brilhante antes de vim pra cá. De mandar um dos meus vapores para a casa do delegado e ameçar a família dele e que nos mandassem fotos. Claro que para descobrir a onde o delegado morava eu mandei um dos meus vapores se infiltrar na polícia para ver se descobria para onde foi que o delegado mandou aquele polícial filha da puta. Mais eles nem tocaram nesse assunto na delegacia, então eu mesmo resolvi vim cuidar do caso pessoalmente.

Delegado __ por favor não machuca eles. - pediu tirando a mão da arma e levantando elas pra cima. - abaixa a arma de vocês. - pediu para os caras que estavam na porta mirando a arma deles na gente.

Cobra __ assim que eu gosto.- sorri vitorioso. - Agora vamos lá pra fora que você vai dar um passeio com a gente. - falei pegando no braço dele e apontando a minha arma para a cabeça dele.

Menor __ se alguém tentar algo ele morre. - avisou. - agora entrem devagar na sala e vão me entregando as armas de vocês.

Os canas ficaram parados encarando eu e o menor com raiva.

Delegado __ fazem logo o que eles estão mandando. - falou quase gritando.

Eles obedeceram o delegado e entraram dentro da sala entregando as armas para o menor. Assim que todos já estavam na sala, a gente saiu com o delegado e com as armas deles.

Cobra __ tranca essa porta menor e vamos meter o pé. - falei colocando a arma no cós da calça.

Assim que pisamos o pé na recepção a recepcionista ainda estava no maior papo com os meninos.

Cobra __ vamos seus putos. - chamei eles. - qualquer pessoa que perguntar pelo delegado avisa que ele saiu e não tem horário para voltar. - falei educadamente com ela e o delegado que estava com o menor apenas acenou com a cabeça confirmando o que eu havia falado.

Menor saiu levando o delegado para o nosso carro.

Xxx _ me liga. - falou para o Tony e lhe entregou um papel.

Cobra __ vamos porra. - apressei eles, que vinheram logo atrás de mim rindo.

Cheguei no carro e fui direto no porta malas, abri o mesmo e mandei o delegado entrar, o mesmo entrou sem reclamar. Dei a volta entrando do lado do motorista.

Todos já estavam em seus carros e então saimos acelerados para o morro.

Agora eu ia descobrir a onde aquele polícial filha da puta estava se escondendo.

o dono do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora