capítulo 35

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                             KL🏍

"Grandes poderes trazem grandes responsabilidades." Essa foi a frase que eu cresci ouvindo da minha mãe, que Deus a tenha em um bom lugar. Fui criado só pela minha mãe, meu pai deu no pé quando descobriu que a mesma estava grávida de mim. Na verdade ele já tinha uma mulher quando se envolveu com a minha mãe, então entre a minha mãe grávida e a esposa dele, claro que o filha da puta ia escolher a mulher dele, que por sinal, também estava grávida.

Com o passar dos anos me tornei bicho solto, ninguém me segurava mais. Cresci sendo aviãozinho do morro, depois virei gerente da boca, logo mas me tornei o braço direito do dono do morro. Mas eu queria mais, eu sabia que eu era capaz de chegar muito mais longe, então armei uma emboscada para o dono do morro e matei ele, e foi assim que eu assumi o morro da mangueira, hoje sou patrão. Tenho o melhor carro, tenho a mulher que eu quiser, mando e desmando na porra toda.

Catatau __ e ai, não mandou mais mensagens para o comédia lá não? - perguntou e deu um gole na cerveja dele.

Catatau é meu braço direito, mais eu só tenho ele de braço direito porque eu precisava de alguém daqui do morro para ser meus olhos e meus ouvidos. Mais isso não significa que eu confie nele, eu sou exemplo de que devemos desconfiar até da nossa própria sombra.

Kl __ não. A última mensagem que eu mandei pra ele foi ameaçando a novinha que ele estava ficando, que aliás, eu nem conheço. - respondi com um sorriso de canto de boca. - ainda estou com a última mensagem dele na cabeça.

Quando eu colocar as minhas mãos em você, pode ter certeza que não vai dar nem tempo de você dizer a suas últimas palavras.🧠💀🔫 

Catatau __ por que não sequestramos a irmã dele? a última festa que o kiko me colocou lá dentro ela estava gostosa de mais com aquela roupinha branca, se eu pego uma mulher gostosa dessa faço um estrago. - disse com malícia.

Kl __ fica longe da garota. - avisei sério e ele me olhou confuso. - se eu souber que você relou em um fio de cabelo da garota eu te mato, catatau. - alertei ele.

Catatau __ foi mal chefe, não sabia que você já estava de olho na mina. - me olhou com medo.

Kl __ vaza catatau, antes que eu perca a minha paciência e te mate aqui agora. - falei bolado me levantando.

O mesmo não me respondeu mais nada, se levantou do sofá da minha sala e foi embora.

Kl __ eu vou tomar tudo que é seu cobra! Eu ainda vou te ver se rastejando nos meus pés, implorando pela sua miserável vida. O nosso pai não escolheu você e a sua mãezinha, então eu vou mostrar pra ele o que o filhinho bastardo dele renegado é capaz de fazer com o filhinho favorito dele. - murmurei para mim mesmo com ódio nas palavras. - está chegando a hora de nos encontrarmos frente a frente irmãozinho. - sorri sozinho e virei o último gole da minha bebida na boca.

o dono do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora