·QUARENTA e SEIS·

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▪Sem revisão▪

BÔNUS CATIVEIRO

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BÔNUS CATIVEIRO

Estou com medo, Andréia esta fora de si e eu nem mesmo sei o motivo. Ela fica apenas andando de um lado para o outro, mas não diz nada além de "você é a culpada por tudo."

Raymond mostrou seu lado humano chamando um médico após a batida, o homem me garantiu que tanto eu quanto minha estrelinha estamos bem, isso me acalmou.

Mas agora apenas medo corre pela minhas veias.

— Sawyer. _digo quase sem voz o vendo entrar no quarto.

— Eu trouxe um pouco de comida e água. _ele senta ao meu lado e coloca a bandeja sobre minhas pernas. — Eu juro que não sabia que seria assim.

— Por que estou aqui? _pergunto olhando em seus olhos.

— Era pra gente ter entrado em contato com o Grey, mas a Andréia mudou os planos porque o pai foi preso. _minha garganta doi e eu pego a garrafa de água.

— Me ajuda a sair daqui. Meu bebê Sawyer. _peço em meio as lágrimas — Você não é ruim, me ajuda.

— Come quietinha.

— Me ajuda a sair daqui que eu te ajudo a fugir do país. _sugiro em meio ao desespero. — Grey pode te ajudar.

— Isso seria ótimo.

— Sawyer _Andréia grita nós assustando.

— Eu tenho que ir. _ele se retira sem olhar para trás.

Termino de beber a água e pego uma torrada, me esforço para comer. Levanto da cama e ando até a pequena janela do quarto, meu pé direito esta preso em uma corrente, não me permitindo sair daqui.

Enquanto olho para a praia começo a pensar no meu anjinho, como será que Teddy esta com tudo isso? Como será que o Grey está?

Saio dos meus pensamentos com gritos histéricos, encosto a cabeça na parede mas não consigo ouvir nada. Fico parada ao lado da cama assim que ouço o barulho do tiro, sinto algumas pontadas na vagina que faz uma dor intensa subir para a lombar, não consigo mexer as pernas. Respiro fundo e solto o ar pela boca tentando aliviar a dor, um líquido quente descer pela minhas pernas, minha garganta fecha e as lágrimas atrapalham minha visão.

Com dificuldades me apoio na cama, tento andar até a porta, mas a corrente não me deixa ir longe.

— Sawyer. _chamo, mas minha voz saí baixa demais. — Socorro. Sawyer.

Andréia grita novamente e eu caio de lado na cama, seguro a barriga e tento gritar novamente. Pego a garrafa de água e jogo contra a porta tentando chamar a atenção.

— Sawyer. Sawyer me ajuda. _fecho os olhos e começo a rezar baixinho.

A porta é aberta, abro o olho rapidamente e me deparo com uma mulher de cabelos curtos, ela corre até mim.

— Ana, o que foi?

— A bolsa. _respondo me apoiando nela.

— Acho que todo esse estresse está apressado o nascimento do bebê. _diz e eu apenas concordo. — Você lembra de mim?

Olho para ela e tento puxar da memória, mas infelizmente nada vem.

— Não.

Leiliane. Eu sou a jornalista. _ela me ajuda a apoiar as costas. — Eu sou meia-irmã do Sawyer e vim tira-lo dessa loucura.

— Me leva junto, pela minha filha. _imploro e ela sorri.

— Christian finalmente achou uma mulher a sua altura. _olho confusa e ela pega em minhas mãos. — Prometa que o fará feliz. Que vai dar dor de cabeça, mas que também será a solução para ela, que vai gritar, mas que logo depois vão estar se amando loucamente. Prometa Anastásia. _pede chorando.

— Por quê?

— Prometa Ana. Eu só quero que ele seja feliz. Quero que vocês dois sejam. _ela faz uma pausa. — Christian é um homem bom e te ama, mas isso você sabe. Não é? _concordo sorrindo fraco. — Resta saber se você o ama.

— Mas que a minha vida. _ela fica seria. — Dou a minha para salvar ele e meus filhos sem pensar duas vezes. _respondo sincera, sentindo uma contração em seguida.

— Então prometa que vai estar com ele e o fará feliz todos os dias. _balanço a cabeça concordando. — Não Ana, eu quero ouvir sua voz. Por favor.

Eu prometo. Prometo amar e fazer da vida dele um caos todos os dias. _respondo entre as lágrimas.

— Vocês terão uma família linda. _Leiliane beija minha testa. — Esqueça que eu estive aqui, mas lembre-se da promessa.

— Você precisa ir a Andréia está apagada. _Sawyer entra no quarto e Leiliane o olha.

— Eu vou, mas eu vou voltar para vocês. _diz sussurrando. — Aguenta firme Ana, vou buscar seu príncipe.

— O que ela tem? _Sawyer pergunta se aproximando.

— A bolsa estourou, isso não significa que o bebê vá nascer agora, mas ela precisa de um médico. _ela diz e caminha ate a porta. — Cuida dela e fique com isso. Em três horas eu vou te ligar, ache um lugar onde pegue celular. _ ela faz uma pausa — Três horas deve ser o suficiente para a policia chegar, então fugimos.

— Eu não vou deixar a Ana. _Sawyer diz determinado.

— Sawyer, você tem que ir. Você não é criminoso, e apenas um cara chato que tem uma paixão pelo meu homem. _faço graça e amarro o cabelo.

— Eu vou te mandar a localização. Não seja visto irmão. _Leiliane beija o irmão e corre para fora.

O quarto é tomado por silêncio, Sawyer senta na cama e continua olhando para a porta.

— Ela vai voltar. _digo um pouco melhor.

— Vai e vai trazer a cavalaria, mas conhecida como El diablo. _responde e me olha. — Eu sinto muito, por tudo.

— O importante é que tudo vai acabar bem. _digo e olho para cima.

Pelo menos eu espero que tudo acabe bem.

[...]

Olá anjinhas❤!!

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Olá anjinhas❤!!

Será que a cavalaria vai chegar?
Sawyer vai mesmo fugir com a Leila?
S

erá que tudo vai acabar bem?

Não esqueçam de deixar a estrelinha
Vejo vocês logo ;)

Bjss até
😘😘

Louca Felicidade ·02·(SERÁ RETIRADA DIA 02 DE JUNHO)Onde histórias criam vida. Descubra agora