·DEZ·

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▪Sem revisão▪

Sinto a garganta seca e tenho que levanta para beber água, abro a porta do quarto e tudo está em silêncio

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Sinto a garganta seca e tenho que levanta para beber água, abro a porta do quarto e tudo está em silêncio.

Passo pela porta do quarto do loirinho e me sinto horrível. O que ele falaria se me visse ontem a tarde? Provavelmente sentira vergonha, e eu me sentiria ainda pior.

Abro a porta e caminho até a sua cama e acabo percebendo que seu ursinho não está aqui, sinto um vazio ainda maior. Desde que eles se foram eu não tive coragem para entrar aqui, me sento em sua cama e pego seu carrinho do corpo de bombeiros.

Olho para a parede e vejo alguns carros em miniatura, logo quando ele se mudou para cá consegui transferir minha pequena paixão por carros em miniaturas a ele. Lembro como ele ficou feliz por ganhar o primeiro para começar a coleção.

"- O que é aquilo? _perguntou apontando para a parede que contém algumas divisórias de vidro.

- Aquilo ali é para você começar sua coleção de carrinhos.

- Selio? _ele me abraça e eu fico alguns segundos sem reação.

- Sim. _faço ele sentar em meu colo. - É aqui esta o seu primeiro. _coloco o fusca do corpo de bombeiros em sua mão e vejo seus olhinhos brilharem..."

Naquela tarde, passamos mais de duas horas conversando e eu fui descobrindo mais sobre ele, principalmente sua paixão pela cor vermelha que está presente no carro do corpo de bombeiros. Não sei se essa fixação vai continuar quando ele crescer, mas seja como for eu irei apoia-lo na decisão.

Levanto e deixo o quarto, desço as escadas e vou para a cozinha. Abro a geladeira e pego a garrafa de água, encho o copo e bebo um gole.

Me encosto na bancada e começo a lembrar o motivo que me levou a beber tanto. Deixo o copo na pia e encho a garrafa antes de guarda-la na geladeira.

Caminho apressado até o escritório, e assim que entro sinto o cheiro de bebida. Respira fundo e me aproximo da mesa, pego meu celular e meu laptop, dou as costas e vou para a sala.

Encontro Cézar dormindo no sofá e sinto a garganta fechar, eu nunca vou conseguir esquecer que a minha mão estava envolta do seu pescoço pronto para mata-lo. Tudo porque achei que ele era um dos capangas que queria levar meu filho para longe.

Sento e coloco uma almofada para apoiar o laptop e então começo a procurar pelo email que aquele velho me mandou, eu não deveria ter aberto.

- O que faz acordado? _me assusto com a voz do meu primo e Cézar se mexe no sofá.

- Estava com sede.

- Você esta bem? _pergunta e senta ao meu lado.

- Vou ficar.

Abro o email que Raymond me mandou e começo a ler, sinto a raiva me dominar novamente e minhas mãos suam.

"Caro maldito Grey,

Louca Felicidade ·02·(SERÁ RETIRADA DIA 02 DE JUNHO)Onde histórias criam vida. Descubra agora