·DEZESSETE·

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▪Sem revisão▪

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Continuo com os olhos fechados, enquanto Christian passa a mão pelo meu braço, aos poucos meu choro vai cessando e meus olhos ficam pesados.

Sinto Christian beijar minha testa, ele me abraça ainda mais forte, aspiro seu cheiro e coloco minha mão sobre seu coração, sentindo meu corpo relaxar.

**

Levanto com cuidado e me recuso a acredita no que aconteceu a algumas horas atrás. Coloco minhas roupas, pego meu sapato e minha bolsa, caminho no ponta dos pés e prendo a respiração ao vê-lo se mexer na cama. Abro a porta do quarto e saio de lá sem olhar para trás.

Desço as escadas e saio do apartamento o mais rápido que consigo. Assim que entro no elevador começo a respirar com mais calma, coloco meus sapatos e prendo meu cabelo. Me olho no espelho do elevador e vejo que meu rosto está vermelho, meus olhos inchados e meu vestido toda amassado.

Quando as portas se abrem, saio pisando duro e assim que estou do lado de fora do prédio, sou surpreendida pelo ar gelado. Abraço meu corpo na tentativa de me aquecer, e dou graças a Deus ao ver uma das morados descendo do táxi.

Quietinha. _uma voz grossa diz puxando meu braço.

Engulo em seco ao sentir algo na minha cintura, meus olhos se enchem de água enquanto sou puxada para longe da fachada do prédio.

— Minha menininha.

— Esta me seguindo agora? _vocifero.

— Também estou feliz em te ver filha. _fala e sorri mostrando os dentes. — Só te seguindo para conseguir te ver. Entre te dou uma carona até aquela espelunca que você chama de lar.

— Não vou entrar. Agora passar bem, papai. _digo e dou as costas pronta para sair.

— Sabia que você deixou seu filho com um viciado. _paro e seguro a bolsa com força.

— Por que sabe tanto sobre ele?

— Porque é preciso conhecer seus inimigos de perto. Agora entre.

— Já falei que não. _viro e olho para ele.

— Não seja teimosa. É para o seu bem.

— O que quer que seja, pode dizer aqui. Mas saiba que não vou entrar nesse carro. _falo decidida e ele suspira derrotado.

— Está frio, você pode ficar doente.

— Não finja que esta preocupado, isso não combina com você. _digo trêmula.

— Minha menininha eu só quero seu bem.

— Chega Raymond. _murmuro cansada. — Estou indo para a "espelunca" descansar. _faço aspas e ele balança a cabeça.

— Espera. Aqui. _me estende uma pasta preta.

— Nem é meu aniversário e ja estou ganhando presente. _digo sarcástica antes de pegar a pasta.

— Só mais uma coisa. _diz ignorando meu comentário. — Você voltou com aquele assassino?

— Não que isso seja da sua conta, mas não. Não voltei e nem pretendo. _digo e respiro fundo sentindo uma leve dor na barriga. — Só estava aqui, por conta do meu filho. Satisfeito?

— Eu só que...

— Adeus Raymond. _o interrompo e dou as costas.

Coloco a mão sobre a barriga na tentativa de amenizar a dor, o ar chega a faltar nos meus pulmões e eu preciso me apoiar na parede.

— Senhora esta tudo bem?

— Sim. _minto e olho para o homem. — É só uma dorzinha chata, coisa de mulher.

— Tem certeza? _concorda e volto a andar. — Quer que eu chame um táxi para a senhora?

— Eu adoraria. _respondo enquanto ele pega o celular.

Sinto uma cólica no pé da barriga e mordo o lábio para não gemer de dor, respiro fundo é isso apenas piora a situação.

— Venha senhora.

— Obrigada moço. _agradeço e ele me ajuda a caminhar até o veículo.

Dou meu endereço e sinto a dor passar, encosto a cabeça no vidro e olho para a pasta em minhas mãos sem saber o que fazer com ela.

***

Deixo que a água morna lave meu corpo, as lágrimas se misturar a água antes de sumir pelo ralo, encosto a testa na parede quando a dor volta.

Decido terminar meu banho e deitar um pouco, ainda são quatro da manhã e logo meu filho chega e eu prometi leva-lo ao parque.

***

Ana. _ouço a voz da minha melhor amiga, mas não tenho forças para abrir meus olhos.

— Tira as cobertas dela, ela está suando. _a voz da tia Carla se faz presente.

Abro meus olhos, mas volto a fecha-los por conta da claridade. Sinto um arrepio percorrer meu corpo assim que as cobertas são puxadas.

— Ele já está a caminho. Teddy vai ficar com o menino Cézar.

— Mãe ela esta suando muito. _tento afastar a mão gelada da minha testa.

— Esta ardendo em febre. Pegue o roupão, Christian vai levá-la para o hospital.

Christian não.

Ele não pode me tocar. Não quero aquele homem perto de mim.

— O que houve? _ouço sua voz e a dor na barriga aumenta.

— Não sei. Cheguei em casa e ela estava gritando de dor. _sinto meu corpo ser levantado.

— Peguem os documentos dela, o doutor Murilo já esta nos esperando.

Me encolho e encosto minha cabeça em seu ombro, começo a sentir meu corpo mole e meus olhos ficam ainda mais pesados.

— Vai ficar tudo bem meu amor.

Não. Não vai _tento dizer, mas a escuridão me toma.

[...]

]

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Oiii gente!!

Parece que Raymond levou um passa fora da Anastásia.

O que acharam do capítulo?
O que será que aconteceu com a Ana?

Amanhã eu trago mais.

Não esqueçam de deixa a estrelinha ;)

Bjss até
😘😘

Louca Felicidade ·02·(SERÁ RETIRADA DIA 02 DE JUNHO)Onde histórias criam vida. Descubra agora