·DEZESSEIS·

3.7K 547 233
                                    

▪Sem revisão▪

Minha tia não podia ter feito aquilo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Minha tia não podia ter feito aquilo. O que ela estava pensando quando autorizou aquele homem a levar meu filho para o apartamento.

Uma coisa é aturar ele toda noite colocando meu filho para dormir, outra é meu filho dormir com ele longe de mim.

- Ana. Quanto tempo.

- Agora não Cézar. _respondo irritada e entro no apartamento.

Fecho a porta e respiro fundo algumas vezes, caminho e o vejo sentado no sofá, como se estivesse perdido em pensamentos.

- Cadê meu filho? _pergunto, mas ele não me responde.

Observo ele ficar de joelhos para juntar as peças, dou as costas e subo as escadas. Mas antes que eu consiga abrir a porta do quarto, sou puxada e meu corpo bate contra o dele.

- Me solta.

- Só depois que você me ouvir. _ele murmura e passa o nariz pelo meu pescoço.

- Eu não tenho que ouvir nada. _consigo me afastar e ele suspira.

- Ta bom então Anastásia. _fala irritado passando as mãos pelos cabelos. - Pode se certificar que o nosso filho esta bem, e então sai do meu apartamento. Quando estiver pronta para me ouvir, vou estar aqui.

- Eu vou levar ele.

- Não. Você não vai acorda-lo. _diz próximo e abre a porta. - Não se preocupe que amanha, antes das dez eu deixo ele na sua casa.

Observo ele ir para o nosso quarto e me sinto estranha. Resolvo ignorar esse sentimento e entro no quarto onde meu pequeno dorme.

Beijo sua testa e limpo as lágrimas que insistem em cair, passo a mão na cabeça de Olaf e a passos silenciosos saio do quarto. Quando estou descendo as escadas, dou meia volta e vou para o quarto dele.

Quando entro sinto seu perfume em cada canto, tento ignorar e me sento na cama. Ouço o barulho da porta do banheiro e levanto rapidamente.

- O que quer aqui Anastásia? Ja não viu o loirinho? _fala e meus olhos percorrem seu corpo.

Engulo em seco ao ver as gotículas d'água escorregando pelo seu peito desnudo.

- Me beija. _peço me aproximando.

- O quê?

- Quero que me beije. _repito olhando em seus olhos.

- Ana...

- Só me beija Christian.

Nos próximos segundos tenho seus lábios pressionados contra os meus, aos poucos vamos cedendo ao desejo. E é como se o mundo parasse, não consigo me concentrar em outra coisa a não ser nos movimentos da sua língua contra a minha.

Louca Felicidade ·02·(SERÁ RETIRADA DIA 02 DE JUNHO)Onde histórias criam vida. Descubra agora