·QUARENTA e OITO·

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▪Sem revisão▪

Estava de olhos fechados quando a porta foi aberta, estava sozinha esperando alguém chegar para me tirar daqui

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Estava de olhos fechados quando a porta foi aberta, estava sozinha esperando alguém chegar para me tirar daqui.

— Chegou sua hora vadia. _Andréia diz com a arma em mãos.

— Andréia calma, somos amigas lembra? _falo tentando levantar da cama.

Amigas? _ela gargalha e eu sinto um frio na espinha. — Eu te suportei apenas porque fazia parte do plano do nosso pai, caso contrário eu teria te matado a tempos.

Nosso pai? _sussurro colocando o pé no chão.

Andréia observa meu movimento e começa a exibir um sorriso ao ver o chão molhado.

— A bolsa estourou? O bastardinho quer nascer agora? _ela se aproxima e pega meus cabelos. — A vadia preferida do papai vai parir, pena que ninguém vai sobreviver hoje. _ela fala com raiva puxando ainda mais meu cabelo.

— Andréia. _tento soltar sua mão do meu cabelo.

— Sabia que a irmã que eu tanto odeio é você? Você é a rata que vive impedindo meus planos. Era para o Grey estar morto a tempos, mas você apareceu e o papai mudou tudo. Tudo porque ele queria que você comandasse os negócios. _ela faz uma pausa e empurra meu corpo para trás. — Você é a razão da minha desgraça, você e aquele fedelho.

— Andréia por que esta fazendo isso?

— CALA BOCA. _ela vem para cima de mim e desfere um tapa em meu rosto. — Sua voz me irrita, sua cara de sonsa me irrita. Tudo em você me irrita. Agora não quero ouvir um pio, ou a pouca paciência que estou tento vai acabar rapidinho.

Choro baixinho enquanto ela anda pelo quarto, seus cabelos ruivos estão bagunçados. Um barulho de helicóptero chama atenção e ela me olha com raiva, me encolho na cama com medo.

— Sawyer. _ela chama e vai até a porta. — SAWYER.

Ela continua chamando por ele, mas em nenhum momento ele aparece e isso a deixa ainda mais furiosa. Engulo em seco quando ela me olha.

— Abre essa porra. _joga a chave na minha cara. — ANDA PORRA. _grita e vendo que eu não conseguiria toma a chave das minhas mãos.

— Andréia.

— É uma imprestável mesmo. E nem tentar algo, não vou pensar duas vezes para descarregar essa arma em você. _puxa meu pé e eu me esforço para levantar.

Andréia puxa meu braço, fazendo eu andar em sua frente. O metal gelado da arma esta em minha cintura, tento controlar a respiração e agradeço por não ter nenhuma contração.

— Parada, largue a arma. _Dionísio aparece na porta de saída da casa. — Você perdeu Andréia.

Andréia passa o braço pelo meu pescoço e coloca a arma em minha cabeça, tento afastar seu braço, mas isso faz o aperto aumentar, minhas pernas tremem e lágrimas grossas descem pelo meu rosto.

— Andréia por favor. _sussurro baixinho e ela ri.

— Para fora senhor Furlan, deixe a arma no chão ou eu estouro os miolos dela aqui e agora. _diz de maneira fria. — Quem tem algo a perder aqui são vocês.

Dionísio olha para mim, faço um pequeno gesto com a cabeça e ele entende. Ele joga a arma perto do meu pé e começa andar para fora com as mãos para cima.

Andréia me empurra e eu tento não cair, uma mão protegendo minha barriga enquanto outra segura o braço dela.

— Andréia solta a Ana. _a voz do meu cunhado é firme, fazendo Andréia gargalhar no meu ouvido.

— O noivo traído quer dar uma de macho agora. _Cézar aparece no meu campo de visão e Taylor está ao seu lado.

— Não precisa fazer isso Andréia. _Taylor fala e ela nega.

Meus pés tocam a areia e ela me obriga a andar ainda mais para frente.

— Tão espertos, os três para salvar a donzela ferida. Será que o Christian vai aparecer em um cavalo branco segurando uma espada? _pergunta rindo.

— Largue ela Andréia, você não é assim. _Dionísio fala tentando se aproximar.

— Nem tente. E saía de trás da árvore Christian, venha ver de perto sua noivinha e seu filho morrer.

— Christian. _sussurro e tento sair do seu aperto.

— Pensa que vai a onde vadia? _a ruiva diz colocando a arma em minha bochecha. — Ninguém me conhece aqui, vocês não sabem o que é crescer na sombra da irmã preferida, da princesinha do papai. Eu fiz de tudo para chamar a atenção dele, e eu tive.

— É o fim da linha, solta ela. _Christian aparece e fica perto do Dionísio.

— Eu fui trabalhar naquela empresa com apenas uma missão, matar o Grey. _ela faz uma pausa e passa a arma pelo meu rosto. — Mas uma rata entrou no meu caminho, e antes que eu pudesse me livrar dela o papai soube, e achou uma boa idéia trazê-la para o nosso lado.

Meu coração vai sair do peito a qualquer momento, minha garganta esta seca e eu temo que se ela me soltar eu não consiga me manter em pé.

— A Polícia vai chegar a qualquer momento, solta a Ana e foge. _Christian fala, mas ela novamente passa a arma pelo meu rosto.

— Eu vou te soltar sim. _sussurra me deixando apreensiva. — Mas antes eu vou tirar algo de você.

Não tenho tempo para raciocinar, pois no segundo seguinte ouço o disparo da arma. Olho para meu noivo a tempo de vê-lo andar para trás, Andréia atira mais duas vez fazendo meu noivo cair.

CHRISTIAN... _grito sentindo minha alma doer.

Meus gritos se misturam com os gritos de Cézar. Ele e o primo correrem até meu noivo, Dionísio continua parado com as mãos para cima.

— Andréia largue essa arma. _ele diz em tom de ameaça.

— Ou o quê? Vai atirar em mim?

Tento correr até ele, mas Andréia puxa meu cabelo e faz eu cair de joelhos no chão.

— O erro de vocês foram vim desarmados, acharam que eu não teria coragem de usar uma arma? _A arma é colocada em minha cabeça, fecho os olhos com força. — Agora todos vão morrer.

Eu te amo Christian. _sussurro e ouço o barulho do disparo.

Então tudo se torna escuridão.

[...]

Olá anjinhas❤Como vocês estão??

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Louca Felicidade ·02·(SERÁ RETIRADA DIA 02 DE JUNHO)Onde histórias criam vida. Descubra agora