Nunca em minha vida uma viagem de carro demorou tanto, aquele silêncio estava sufocante, queria bater nele, queria simplesmente tirar toda a verdade dele. Depois e uma noite perfeita como a de ontem, ele simplismente me tratar como uma conhecida?
O carro parou, estavamos em uma cabanna, tudo era e madeira escura, e janelas do chão ao teto. A rua parece que so havia aquela casa, muitas árvores cobrindo aquele lugar...
Lorenzo saiu do carro e sai em seguida, sem dar a oportunidade dele querer abrir a porta. Bati a porta do carro com um pouco de força tentando descontar minha raiva e frustração nele.
Lorenzo tirou a chave do bolso e foi em direção a uma porta gigante que tinha na entrada. Chamar aquilo cabana era quase um insulto era enorme, mas tudo bem escuro.
Ele abriu a porta e abriu caminho para eu entrar.
-entre Valentina.
Entrei, por dentro era lindo, tudo bem aconchegante, havia uma lareira e almofadas, tudo em madeira de demolição, era lindo.
-sente Valentina... - sentei calada esperando o que ele tinha a dizer, pela cara dele, não era nada bom.
Lorenzo
Levei Valentina na Cabana, o primeiro imóvel que comprei. Comprei pensando extremamente em mim. E no que fazia antes, minha vida de completamente diferente. Trouxe-a aqui... mas não sei se ela vai querer voltar comigo... ela vai querer ficar sozinha...
Valentina sentou. Me servi e um copo de wisquee sentei em sua frente.
-Bom. .. Valentina eu nem sempre fui o dono da empresa.. Eu ganhava a vida de uma forma diferente...
-que forma? - ela perguntou apreensiva
-eu me alistei para as forças especiais quando tinha 18 anos ... treinei desde então... Entrei para a Federal e la fiquei conhecido como "Matador".
-por que "matador" ?
Valentina perguntoua assustada ...
-eu torturava Valentina, minha função era torturar quem a Federal mandava. Torturava a troco de informações. Você precisa saber quem eu sou...
-quantas pessoas Lorenzo?
-quantas o que?
-quantas você já matou? -ela não me olhava nos olhos, olhava para o nada.
-eu ... Eu... não sei Valentina. Foram muitas. -disse com pesar, não pela morte daqueles miseráveis, na pela dor que causei nela, por não ser seu Príncipe encantando.
- você gostava de fazer isso? Por que Lorenzo?
-eu gostava, eu era daquela forma Valentina.... até que você entrou na Minh vida... e me fez querer ser melhor..
-o que mais você fazia além de torturar Lorenzo? Por que? Me fala, você matava pessoas Lorenzo e gostava disso.
-NADA além disso...
Disse me sentindo o pior, eu queria ser quem ela merecia, queria ser o homem que ela achava que eu era. Mas não podia mudar meu passado, Valentina merece mais do que um homem fodido, cheio de sangue nas mãos. .. cheio de ameaças em sua volta.
-eu quero.ir embora- Valentina estava chorando, soluçava em minha frente se levantou.
Segurei em seu braço, tentei abraça -la
-ME SOLTA LORENZO. ela disse se debatendo...
-EU te amo Valentina, isso não vai mudar. Nunca amei ninguém antes de você. ...
-por que você não disse antes de eu me entregar a você? Por que?
-Valentina eu... -ela me interrompeu
-Você é um monstro.. não apenas por matar as pessoas Lorenzo... você matou a minha confiança, você não confiou em mim pra contar antes.
-um motorista vai te levar de volta ao acampamento Valentina. Não irei mais lhe tocar - aquelas palavras saíram queimando meu peito, ela se foi... eu estraguei tudo... seria mais seguro mante-la longe de mim, ela tem razão eu sou um monstro e não mereço a Luz de Valentina. .. não posso roubar a sua luz.
VALENTINA
Morta, era como me sentia por dentro. Ele era um assasino, eu me entreguei a ele sem saber da real face dele. Ele matava as pessoas, bandidos talvez.. torturava até a morte. Será que matava mulheres? Eram tantas perguntas. Sai da cabana e um motorista me esperava... Ele já sabia que eu ia embora?
Não posso esperar o acampamento acabar vou para casa, preciso ficar longe dele. Ele mentiu, se tivesse confiado em mim, tentaria entender, ele esperou eu me entregar. preciso pensar. Pensar longe dele.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Acampamento de Ferias
Chick-LitAcampamento de Férias Lorenzo é um homem bem sucedido de 31 anos de idade, e é aquele típico cafajeste. Ele assumiu a empresa de seu falecido pai a pouco tempo. E já chegou a hora das férias. E como todos os anos seu pai fazia um acampamento reunind...