HARRY STYLESAcordei com o vento batendo contra o meu rosto, olhei para Nina e ela estava dormindo toda encolhida devido ao frio. Não fazia muito tempo que havíamos deitado, já estava amanhecendo, mas tínhamos ido dormir tarde, por tanto meu corpo ainda pedia por descanso. Me movi devagar com o intuito de me levantar e fechar a janela, quando eu fiz os primeiros movimentos Nina se mexeu e eu me surpreendi ao sentir suas pernas entrelaçando com as minhas a procura de se esquentarem. Ela me abraçou como se eu fosse um travesseiro, seu braço rodeou o meu tronco nu e sua cabeça deitou em meu ombro. Um sorriso surgiu em meu rosto sem mesmo eu perceber, era bom ver que ela não estava tentando se afastar de mim. Eu olhei para a janela e já não fazia mais sentido eu me levantar para fechá-la. Com muita dificuldade para não acordá-la eu puxei o edredom cobrindo nós dois. Nina nunca me abraçaria assim se não estivesse adormecida, então eu praticamente nem respirava apenas para não acordá-la. Eu estava me sentindo tão bem tendo aquele pequeno corpo agarrado ao meu que eu fiquei por mais uma hora acordado, apenas absorvendo aquela cena. Passei minha mão afastando o pouco de cabelo que estava caído no seu rosto, ela estava tão calma e vulnerável, nem parecia ser aquela garota irritante que ficava sempre discutindo comigo.
Eu percebi que eu a queria em meus braços mais vezes, percebi que eu não queria protegê-la apenas do frio, mas de outras coisas também. Removi o braço de Nina da minha cintura e fui me arrastando tentando sair sem fazer com que ela acordasse, mas por si própria ela se virou para o outro lado se afastando de mim. Foi ruim não sentir mais o calor do seu corpo, mas era necessário se eu quisesse tela aos meus braços novamente. Levantei-me e comecei a procurar pelo meu celular, eu não consegui encontrar então resolvi procurar o da Nina, mas também não encontrei, então foi aí que eu me lembrei de ter o retirado do bolso dela antes de entrarmos na água. Custei a entender que os nossos celulares estavam na areia da praia até agora. Rapidamente eu coloquei uma camisa e fui em direção à porta, mas antes que eu a abrisse eu me virei desviando o meu olhar para a garota deitada entre os lençóis, pensei duas vezes antes de fazer o que eu iria fazer porque eu sabia que eu iria me apegar mais a ela e eu sabia que isso poderia me fazer sofrer. Comecei a pensar que talvez o Louis tivesse razão em querer me afastar dela, ele me disse que eu ia sofrer e me prejudicar e agora chegando perto da hora de partir novamente, eu percebi que isso estava acontecendo. Mas quando eu olhei para ela deitada na cama a minha frente, eu acreditei que valeria a pena, eu queria conhecê-la, eu queria saber realmente quem era Nina Portella. Sai do quarto, passei pela sala vendo Zayn dormindo no sofá, abri a porta tentando não fazer barulho para não acordá-lo. Quando eu saio, corro pela praia indo à procura dos celulares. Avistei os dois jogados na areia, por pouco a maré alta não havia os alcançado. Os celulares estavam gelados e úmidos, mas ainda funcionavam. Quando peguei meu celular, vi várias mensagens do Paul no ecrã, ele já sabia onde estávamos porque quando chegamos algum dos meninos o avisou, assim eles não iriam ficar tão preocupados e também não ficariam nos ligando que nem loucos. Paul só estava a mandar mensagens, pois queria saber que horas voltaríamos. Depois de responder Paul eu liguei para o pai de Nina, afinal se eles a deixaram vir para o Rio então penso eu que não seria tão difícil convencê-los de a deixarem ir para São Paulo também. Fiquei por muitos minutos conversando com o pai dela, não era uma coisa que eu gostava muito de fazer, isso me deixava nervoso, mas não porque ele não era uma pessoa legal, pelo contrário, ele era. O mesmo estava sempre a brincar, até contava piadas e mesmo algumas não sendo tão engraçadas eu ria mesmo assim. Eu lhe disse que como éramos muito ocupados, eu e a Nina não tínhamos tido muito tempo para conversar, o que não era lá verdade porque eu havia separado quase todo o meu tempo livre para ficar com ela, mas para mim não foi o suficiente. Eu perguntei se ele deixaria, apesar de a Nina nem precisar dessa permissão já que ela me disse ser emancipada. Mas, eu não iria sujeitá-la a isso, não era lá um grande exemplo. Eu pedi para eles deixarem e também que me permitissem fazê-la uma surpresa, então ele disse que iria conversar com a mãe dela e assim acabou a ligação. Me sentei na areia da praia e fiquei por cerca de trinta minutos esperando até que o meu celular vibrou mostrando ser o pai de Nina retornando a ligação. Depois de conversar com ele eu voltei para cama já que todos ainda estavam dormindo.
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4 Months without you
Teen FictionNina Portella era uma garota normal de 17 anos quando encontrou com sua amiga virtual e sua banda favorita. Ela não fazia ideia do quanto esse "encontro" mudaria sua vida para algo nada normal. Com dezoito anos ela encontra Harry novament...