Meu monstro -Vendida [Morro]

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Aisha

Revirei os olhos enquanto via Thiago e Kendra se afastarem de carro. Voltei pra dentro de casa pra poder me arrumar pro trabalho. Vesti uma calça jeans preta e uma camisa de manga comprida da mesma cor. Coloquei um all stars preto de couro. Fui pro banheiro, penteei meu cabelo e escovei meus dentes.

Tirei meu celular do carregador e peguei meu fone, pedi um uber e fui para o shopping.

Thiago

Kendra foi o caminho falando que queria conhecer uma amiga pra poder ir com ela pra escolinha. Levei ela pra casa da Anna Julia, apresentei ela ao gabriel e pedi pra Anna cuidar dela por um tempinho enquanto eu ia resolver uns bagulhos na boca.

Ao chegar lá, todos me olhavam surpresos.

-AE PORRA! Finalmente voltou! -o menor apareceu atrás de mim e passou o braço sobre meus ombros. -Tava com saudades amor. -ele me deu um beijo na bochecha, me fazendo rir.

-Eu também tava minha vida. -apertei sua bunda e ambos rimos.

-Pode parar com a palhaçada. -ouvi a voz do GL.

-Ih, qual foi? Fiquei 3 meses fora e tu vem pagar de patrão pra mim? Baixa a bola ai Guilherme, pra cima de mim não. -ele cruzou os braços e me olhou sério.

-Preciso conversar contigo caralho! -olhei pro menor, que me olhou.

-Maluco tá brabo, tu tá é fodido. -ele sussurrou me fazendo rir.

Fui em direção ao GL, que foi em direção a salinha e eu fui atrás.

-Que qui tu tá querendo me dizer que é tão sério? -ele virou pra mim e suspirou, passando a mão no rosto.

-Tua mãe tá viva. -prendi a respiração.

-Como assim ela tá viva? 

-Eu não sei, só sei que ela apareceu aqui procurando por você, perguntando se você ainda tava vivo e coisas do tipo. -coloquei a mão na cabeça, tentando digerir a noticia.

-Cade ela? -perguntei enquanto me sentava no chão.

-Eu mandei ela ficar numa casa lá na rua 19, aquela que nunca para gente. Tu vai lá? -confirmei com a cabeça enquanto levantava. -Beleza, vou contigo. -saimos da salinha e trombei com alguma coisa logo na porta. -Olha pra frente caralho.

-Amoooooor! -senti algo puxar meu pescoço pra baixo. -Senti tanto sua falta.

-Wanessa. -ela me beijou na frente de todo mundo, me soltei dela. -Me solta caralho. -empurrei a mesma.

-IIIIIH, Aisha vai gostar de saber disso não. -menor disse enquanto apontava pra Wanessa.

-Cala a tua boca X9 do caralho. -apontei pra ele, que ria da situação.

-Que história é essa Thiago? Tá assumindo puta agora?

-Ah, não tô no pique pra ouvir mina emocionada Thiago, tô indo lá, desce logo. -GL falou.

-Fé ai. -fizemos o toque e ele foi embora.

-Hein Thiago, me explica, tá assumindo puta? -coloquei a mão em sua cabeça e puxei seu cabelo, a fazendo ficar na ponta do pé.

-A unica puta que eu tô comendo é você, tô assumindo ninguém não caralho, já falei pra ti que meu nome é Monstro, te manca Wanessa, EU NUNCA VOU ASSUMIR ALGUÉM COMO VOCÊ, para de agir como se fosse minha fiel, tu é piranha, ninguém assume piranha pra ficar com fama de corno, aprende. E da próxima vez que eu ouvir você xingar a Aisha, eu vou te espancar. -apertei seu pescoço. -E mais uma coisa, eu te comi todas aquelas vezes na cadeia, porque não tinha outra, a partir de hoje eu não quero te ver na minha frente, tá ouvindo? -ela concordou com a cabeça.

-Para Thiago, a mina tá ficando roxa. -menor se aproximou.

-CALA A TUA BOCA, cuida da tua vida caralho. -apertei mais seu pescoço. -SOME VADIA. -a soltei, e a mesma saiu correndo.

-Ih, parece que alguém não fica na seca nem quando tá preso. -menor riu, revirei os olhos. -Aisha realmente não vai gostar de saber disso.

-Aisha tem que gostar de nada não, tu tá pensando que ela é o que minha? -cruzei os braços e sai andando pra rua 19.

Em menos de dez minutos cheguei lá e vi GL parado na porta.

-Chega, ela tá ai, já disseram que faz uns 3 dias que ela não sai. -dei de ombros e bati na porta, nada, bati novamente, e ninguém abria. -Porra. -ele gritou e deu um chute na porta, abrindo a mesma.

De repente veio um enorme cheiro de podre de dentro da casa.

-Que porra que morreu aqui? -falei enquanto tampava o nariz.

Ouvi o Guilherme xingar em outro comodo, fui atrás dele, e paralisei, lá estava ela, minha mãe, deitada na cama, morta, em decomposição.

-Puta merda. -ouvi ele me perguntar alguma coisa, mas não entendi o que, me desliguei do mundo por alguns segundos.

OOOOOOI PRETAS, gente, queria pedir perdão por ter ficado ontem sem postar, e queria avisar que vou diminuir a frequencia, com um capitulo por dia, já que minhas videoaulas começaram e tá beeem puxado, mas prometo não deixar vocês sem capitulo, espero que gostem