PONTO DE VISTA DE PETE
Eu já levei um soco antes, mas esse foi muito pior. O terceiro soco de P'Trump foi bem no estômago, no mesmo lugar do primeiro soco. Agora eu estou chorando com a boca aberta, eu nem mesmo tenho força para gritar por ajuda, tudo o que consigo fazer para me proteger é me encolher no chão.
Eu nem tenho certeza se consigo respirar direito, é como se meus pulmões estivessem queimando dentro de mim, tornando minha respiração muito difícil. Eu estou com tanto medo agora, tanto medo que poderia morrer. Eu não consigo revidar, eu não tenho essa força, me sinto tão fraco. Nesse momento, só tem uma pessoa na qual consigo pensar... Ae, socorro, por favor, me ajuda...
- Ae...
É tudo o que consigo falar com as forças que tenho. P'Trump não mostra nenhuma piedade, olho para ele com os olhos cheios de lágrimas, mas não vejo qualquer resquício de pena. Esse é o quanto P'Trump é rude, ele só fica me encarando com os olhos cheios de desprezo.
- Sem dinheiro, hum? E o que é isso?
Eu não tenho mais forças para resistir, então P'Trump pega meu relógio do pulso.
- Não, por favor... o relógio não, ele foi presente da minha mãe... socorro, Ae, me ajuda...
Tudo o que consegui fazer foi rolar no chão com dor, eu mal conseguia gritar, enquanto isso P'Trump pegava a minha carteira e o meu celular do meu bolso. Continuo me sentindo todo entorpecido enquanto todo o meu corpo chora com a dor nunca experimentada por mim antes.
- Nem ouse chamar a polícia ou eu vou te machucar pelo resto da sua vida!
Ele gritou jogando minha carteira no meu rosto. Eu nem consigo olhar para ele, porque minha visão está turva e fraca, tudo o que eu sei é que ele está se afastando e me deixando sozinho no escuro, em um beco por onde ninguém passa. Eu não sei quanto tempo passo jogado no chão, tudo o que consigo pensar é na pessoa que sempre esteve lá para me ajudar quando eu estava com problemas.
Pensar nele é o que me dá forças para levantar, Ae não está por perto, então eu tenho que me levantar por conta própria. Uso a parede como apoio, porque minhas mãos estão segurando minha barriga dolorida, em seguida me dou conta de que meu celular não está mais comigo, então não tenho como ligar para Ae.
- Você consegue acreditar no quão mau esses veteranos conseguem ser?
- HAHAHA... eu não sei, tudo o que sei é que eles devem estar loucos agora, porque ninguém apareceu na pratica, então acho que vamos morrer amanhã.
Do nada, começo a ouvir uma conversa barulhenta do outro lado, então tento juntar todo o ar que consigo para caminhar até eles. Eu tento, mas minhas pernas estão muito fracas, então só consigo dar uns passos antes de cair no chão.
- So... socorro...
Chamo por quem quer que esteja passando, nem tenho certeza se eles conseguem me ouvir.
- Shiiih... você ouviu isso?
- Cale a boca, está muito escuro aqui, você está me assustando.
- Não, não... escuta... eu acho que ouvi alguma coisa.
- Foda-se suas orelhas, eu não ouvi nada.
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AMOR POR ACASO - A SÉRIE 1T
RomancePITCHAYA OU PETE COMO SEUS AMIGOS GOSTAM DE O CHAMAR É UM GAROTO RICO, ALTO, BONITO, TÍMIDO E GAY, QUE NUM BELO DIA ACABA SOFRENDO UM ACIDENTE NO QUAL ELE CONHECE INTOUCH OU MELHOR DIZENDO AE, QUE É UM GAROTO BAIXO, SIMPLES E AMIGÁVEL E QUE NÃO É NE...