Capítulo 7

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Terminei de tomar meu banho e fui me secar com uma toalha que o Jake havia trazido pra mim junto com as roupas de Rachel. Troquei-me, sequei meus cabelos, pendurei a toalha e saí do banheiro. Assim que abri pisei no corredor, senti um cheiro de comida, muito bom por sinal, comecei a caminhar em direção a aquele aroma delicioso. Cheguei à cozinha, sentei numa cadeira perto e vi que Jake preparava panquecas, várias panquecas pra dizer a verdade. Elas podiam muito bem alimentar umas 4 pessoas, eram muitas mesmo.

– Nossa Jake, quantas pessoas vão comer? – Disse rindo – Aliás, ta um cheiro muito bom. – Ouvi meu estômago roncar.

– Pelo ronco do seu estômago, acho que no mínimo 3. – Disse ele rindo – Valeu – Meu estômago roncou novamente – Acho que vou ter que fazer mais... – Ele riu. Senti minhas bochechas corarem.

– Para com isso já está bom, eu como duas e você come duas e eu como duas.

– É preciso muito mais pra alimentar o lobo aqui. – Ele apontou pra ele com a espátula.

- Já disse que você é convencido? Já? Só relembrando.- Ele riu – Ok então lobo foda do bando. Falando nisso, já que eu to aqui, eu vou ter que entrar pro bando?

– Se for ficar, que é o que eu mais quero, acho que sim. Mas ainda temos que falar com o Sam.

– O alfa?

– Sim

– E quando vamos falar com ele – Disse animada, queria conhecer o pessoal do bando.

– Se ele estiver em casa, assim que terminarmos de comer – Jake colocou um prato na minha frente. No meu prato deviam ter umas 3 panquecas, no dele tinham umas 5.

– Comilão, ainda bem que não engordamos mais... – Acho que não se fosse assim meu irmão já tinha explodido de tanto comer.

– Isso é verdade. E por conta da transformação sentimos mais fome também. – Disse ele com a boca cheia.

– Não fale de boca cheia – Disse batendo na cabeça dele depois rindo.

– Doeu Cris – Ele passou a mão no lugar onde havia batido.

– Blábláblá. – Ri.

Ficamos conversando mais um pouco até terminarmos de comer, então fomos lavar a louça e saímos. Ficamos andando pelas ruas de La Push enquanto conversávamos, ele me contava tudo o que havia acontecido nesses anos que eu não estive por aqui, enquanto eu contava os mínimos detalhes das minhas pequenas, mas super divertidas aventura. Assim que chegamos na praia e sentamos na areia eu perguntei.

– E ai tenho alguma cunhada? – Ele riu com o nariz

– Não tem não – Ele disse suspirando, parecia deprimido.

– Que foi Jake? - Olhei pra ele, que encarava o mar agora – Tem alguma coisa que você queira me contar?

– É que – Ele suspirou – Tem uma garota que eu meio que, sou apaixonado. – Terminou cabisbaixo.

– Mas isso é ótimo, por que não conta pra ela?

– Ela tem namorado...

– Mas o que ele tem de tão especial que você não tem? Você é lindo, forte, alto, fofo, engraçado e tudo mais.

– Mas eu não sou um vampiro. – Ok, confesso que fiquei chocada, a garota namora um vampiro, só acho que quer morrer, tipo, só to achando mesmo. Garota louca, meu deus.

– Ela é retardada ou o que? – Ele me olhou surpreso – Sério Jake, ela namora um vampiro, ela quer morrer é? – Ele deu uma gargalhada gostosa, esse era o meu Jake, não o garoto triste e cabisbaixo de cinco minutos atrás.

– E olha que você não sabe nem da metade, ela quase morreu, depois quase viro vampira, tentou suicídio e muito mais, tudo em menos de dois anos de namoro.

– Que menina louca! – Gritei indignada, ele só ria – E você ainda gosta dela? – ele deu os ombros. – Louco você também. Mas enfim, me conte essas histórias ai.

E assim ele fez, ele me contou cada detalhe, desde o vampiro que estava louco pra dar uma chupada no sangue da "Bellinha" até o dia que ela se jogou do penhasco. Realmente essa garota não bate bem da cabeça. Mas a parte que me deu mais raiva foi quando ele contou que enquanto o namorado havia sumido ela tinha procurado por ele, passou um tempo gigante com ele enquanto ele pensava que ela gostava dele mais que um amigo, ele se transformou nessa época e teve que se afastar dela, foi quando ela se jogou do penhasco também, e depois da cena do penhasco ela voltou correndo pros braços do vampirinho como se fosse um cachorrinho e não quis mais saber dele.

Não conheço essa menina mas se a visse eu seria capaz de socar a cara dela que ficaria um pouquinho, só um pouquinho, machucada. (n/a: eu não gosto muito da Bella ook? Acho que já deu pra perceber um pouco.) Ficamos conversando mais um pouco até que vimos que estava escurecendo.

– Vamos ver se o Sam está em casa? – Nossa verdade eu havia esquecido que íamos falar com ele...

– Vamos. – E lá fomos, rumo a casa do Sam.

Chegamos lá e Emily, noiva do Sam, nos atendeu. Jake havia me contado que Sam tinha ficado com muita raiva e se transformou perto demais da Emily, causando uma cicatriz no seu rosto. Ele se culpa até hoje pelo ocorrido, mesmo eu achando que foi apenas um acidente, afinal, acidentes acontecem todos os dias.

– Olá Emily – Jake disse enquanto entrávamos – Essa é a Christina.

– Me chame de Cris – Eu disse enquanto apertava sua mãe. Ela estalou os olhos e me olhou assustada.

– Já vai saber Emily. – Jake deve ter visto o jeito com que ela me olhou. Ela assentiu – Sam está?

– Está sim, ele acabou de voltar da ronda. – Disse ela de um jeito todo delicado – Querido, Jacob está aqui. – Logo ele veio vestia apenas uma bermuda surrada e tênis que nem o Jake.

– Oi Jake – Ele sorriu pro amigo, então me olhou – E você é Christina, certo? – Como ele sabia? Ah, verdade...

– Super audição, verdade – Sussurrei pra mim mesma. Mas acho que ele ouviu por que me olhou espantado, como se eu tivesse falado algo terrível – Apenas Cris, por favor – Disse sorrindo de lado.

Ele olhou pro Jake e disse.

– Algo pra me contar Jake? – Ele assentiu. – Venham vamos nos sentar. – Assim que sentamos, Jake contou tudo ao Sam, desde a história de eu ser irmã dele, até me encontrar na floresta depois que ter lutado com a vampira Victória. – Mas o que será que ela estava fazendo aqui? E como não descobrimos nada? Temos que aumentar as ronda, mas voltando ao assunto inicial. Cris, você vai ficar por aqui então?

– Sim ela vai – Antes que eu pudesse responder Jake já se adiantou. –Meu velho não vai a deixar ir embora de novo depois que ele a viu. – Sorri meu pai já havia me visto, mas eu deveria estar desacordada.

– Então creio que irá entrar para o bando, mas enquanto você não conhece o pessoal, pode ir fazer a ronda com o Jacob e a Leah, assim você conhece a floresta, tudo bem? – Assenti.

– E, quando é sua ronda Jake?

– 5 horas da manhã. – Daora...

– Ok... – Disse triste – Vou ter que acordar cedo... – Rimos. Ficamos conversando, nós quatro, até umas oito horas. Foi quando fomos embora, nosso pai já devia estar em casa. Não via a hora de vê-lo. Chegamos em casa e assim que subimos na varando, ouço barulho da televisão e cheiro de comida, Rachel e Billy estavam em casa.

Abrimos a porta e assim que eu entrei com Jake atrás de mim, não acreditei no que vi.

She Wolf  // Seth ClearwaterOnde histórias criam vida. Descubra agora