MEUS PAIS NÃO ESTÃO EM CASA ENTÃO POSSO ESCREVER A VONTADE

2.2K 303 370
                                    

Sem palavras...

Era assim que Kirishima estava, encarando a porta de madeira da casa simples, atrás de si, alguns metros de distância, Bakugou pagava o táxi, e tirava as suas malas do porta-malas. Kirishima imaginava o tanto de coisas que podia acontecer, por exemplo, algo explodir, os pais do seu amado não gostarem de si, serem antipáticos, chatos, bravos, legais.

Conhecer os pais de um amigo é engraçado, certo? você fica se perguntando se eles sabem sobre a sua existência, ou se eles são legais, podem ser parecidos com seu amigo? Kirishima sentia seu estômago revirar, como se cavalos calvaga-sem dentro dele, sentia seu coração acelerar como se tivesse levado um susto. Quando uma mão tocou seu ombro, no objetivo de lhe confortar, olhou por cima do mesmo, e viu o loiro sorrir, forçado, já que o mesmo não era de sorrir, mas foi o que fez Kirishima rir soprado.

—  Qual é? meus pais não são totalmente iguais a mim... —  o loiro tentou confortar.  —  só a aparência. —  O loiro riu diante do olhar medroso de Eijirou.

—  eu tô...me sentindo tão nervoso, acho que vou vomitar. —  o loiro arregalou levemente os olhos.

—  Não vomita por favor! aí sim meus pais vão te odiar. —  o ruivo riu, apertou sua mão que segurava a mala, e suspirou, assentindo. O loiro bateu na porta, deixando kirishima saltitar de nervoso. 

—  ai minha nossa, ai minha nossa estou tão nervoso que posso até desmaiar. — kirishima engoliu a seco. 

—  A minha mãe não é tão ruim assim. —  Kirishima e Bakugou arregalaram os olhos quando ouviram uma mulher reclamar palavras de baixo calão atrás da porta, fazendo os dois se olharem por um breve momento. 

—  VOCÊ SABE QUE EU NÃO VOU DÁ O-  filho! —  a mulher abriu a porta, sorrindo doce ao ver o loiro acompanhado. —  você deve ser o Kirishima, certo? — a mulher perguntou com o dedo indicador, e um olhar confuso, que logo se transformou em um sorriso maior ainda, quando o ruivo assentiu. 

— Mãe... —  o loiro e a mulher se comunicaram com o olhar, o loiro repreendia sua mãe pela gritaria do começo. 

—  Oras, desculpe a gritaria meninos, entrem! —  a mesma deu espaço para os dois entrarem, a mulher abraçou o loiro brevemente. —  bom te ver de novo Bakugou. MASARU SEU FILHO E O AMIGUINHO DELE CHEGARAM, DESCE DAII!!! —  a mulher gritou, fazendo Kirishima se encolher em um susto, e fazendo Bakugou se assustar também. 

—  TÔ INDO, ESPERE UM POUCO! —  os passos na escada foram ouvidos, e o homem de cabelos castanhos, desceu as escadas usando sua camisa social verde, e as calças bege, junto aos seus inseparáveis óculos. 

—  Ami-gui-nho? —  Bakugou cruzou os braços e encarou a mãe. — sério?

— Bakugou, não reclame na frente das visitas...MASARU! —  A mulher abraçou o marido pelo ombro. —  esse é Kirashimu. —  a mulher sorriu, orgulhosa. E kirishima pendeu a cabeça para o lado rindo. Já Bakugou só faltava ter um infarto. 

—  Kirishima, mãe...Kirishima! —  corrigiu o loiro. 

—  Isso, Kirashima! —  Kirishima segurou o riso, quando o loiro quase explodiu, mas apenas levou as mãos a testa. 

—  Muito prazer! eu sou Masaru Bakugou, mas pode apenas me chamar de masaru, e essa é minha esposa, Mitsuki Bakugou-—  a mulher cortou o marido. 

— M-mas pode me chamar de Mitsuki... —  juntou os braços orgulhosa, —  o primeiro amiguinho do meu filho que não vem aqui em manchas roxas...você não tem uma mancha roxa, tem? —  a mulher arqueou as sombrancelhas. 

Aquele sorriso perfeito [Kiribaku] [EM CORREÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora