Aquele sorriso perfeito [Kiribaku] [EM CORREÇÃO]

CORONAVÍRUS *CARDI B VOICE*

Para distrair : oque você está fazendo na quarentena?

Me recomende uma música, cantor ou grupo ( me : Ultimamente tenho ficado viciada em Ice age de MCND)

Boa leitura.

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— Oque acha da minha gravata? — Kirishima perguntou ao loiro, que estava calçando seu sapato na ponta da cama.

— Eu não sei Kirishima, eu estou de costas. — Kirishima virou, kirishima estava no banheiro de bakugou, em frente ao espelho, mas agora de costas para o espelho.

— Ah...— Kirishima saiu do banheiro em direção a bakugou, e sentou atrás de si na cama. — Você sabe amarrar um cadarço, não sabe? — Viu o loiro virar o olhando por cima do ombro.

— Claro que sei, idiota. — Olhou o ruivo levantar.

— Está aí a minutos! Vem cá. — O ruivo estava agachado em sua frente. — Me dá seu pé. — Pegou o pé calçado do loiro. — Pega o cordão, passa por debaixo da caverna, daí a caverna desaba, agora...

Bakugou não estava conseguindo se concentrar nos seus cadarços ou no que Kirishima falava, o cheirinho de maçã doce que vinha daquele cabelo lhe atraia, não era maçã doce, eram frutas vermelhas talvez?

— E aí puxa a orelha do coelho. Tcharam! — Kirishima levantou a cabeça ainda ajoelhado, dando de cara com as orbes do loiro, que lhe encaravam, seus narizes estavam a um centímetro de se roçarem.

— Hã...— Kirishima estava nervoso.

— Preciso... falar com você. — Kirishima viu o loiro levantar e se afastar.

—  Ah, sei...— O ruivo levantou constrangido.

O loiro estava andando pelo quarto, pensativo, sem saber oque falar. Enquanto kirishima não sabia se andava ou se ia na porta. Estava pensativo junto ao loiro, agiram normalmente após o beijo, após o beijo! Não era algo normal, não era algo que alguém levava na boa.
Kirishima Suspirou, talvez o loiro tenha desistido de lhe falar, já que o loiro tinha sentado novamente na ponta da cama.

— Er...ok, eu...vou- Sabe...sim, isso, é. Eu vou sair e...nah, é, é isso. — Kirishima se xingava mentalmente por ter errado suas palavras, conhecia o loiro, sabia que o mesmo estaria irritado pela ação que tomou.

Mas... espera um pouco, ele não beijou também?

Quando estava prestes a abrir a porta, com as palmas de suas mãos tocando a gelada maçaneta bronzeada e espelhada, suas costas colidiram com a porta, Jesus.
O loiro aproveitou a altura, e a lentidão do ruivo para pensar no que o loiro ia fazer, e com apenas uma mão, segurou os dois braços o ruivo, acima da cabeça do mesmo. E com a mão livre segurou a cintura do mesmo. Sua perna estava no meio das pernas do mesmo, vulgo encarava o loiro pasmo.

— Eu não me arrependo do que fiz naquele dia. — Disse o loiro quase em um sussurro.

A mão que estava na cintura do ruivo, foi para a sua bochecha, aquilo deixava kirishima hipnotizado, e ele podia ser sincero, realmente gostava do que estava acontecendo.

— Você... Sério? — Os olhos do ruivo brilharam.

— Kirishima eu vou ter que repetir? Que parte de-

— Bakugou! Kirishima! — A voz de mina foi ouvida do outro lado da porta. — Já tá todo mundo pronto, só falta vocês! — a garota gritou.

— Não vou repetir. — Bakugou se afasta soltando o ruivo.

                             [...]

Aizawa nunca teve que gritar tanto, nunca viu alguém mais tão distraído que Bakugou, o loiro olhava o ruivo a aula toda, Kirishima na maioria das vezes estava sorrindo falando com deku, ou, sussurrando algo com todoroki e rindo ou pulando. Também tinha vazes que, em aulas práticas, bakugou se pegava no flagra olhando kirishima se agachar, e se xingava mentalmente por isso.

— Kazinho! — A voz do garoto sorridente invadiu seus ouvidos.

— Que foi deku de merda? — A voz de bakugou não era gritante, era calma, estava com seu queixo apoiado na palma de suas mãos, as duas, sentado na sua banca, enquanto usava fones que não tavam nenhuma música, oque fazia? Observava o ruivo conversando feliz com sero.

— Você está tão calmo...oque te faz ficar calmo desse jeito? — Olhou o esverdeado sentar em seu lado.

— Eu te mandei sentar? — Olhou o esverdeado sorrir. — Ah, esquece! — O garoto riu.

— É o Kirishima-Kun não é? — O loiro logo arregalou os olhos.

— Oque você quer dizer? Ah sabia...sabia que você se sentar aqui era puro interesse. Puro interesse! — O garoto riu.

— Pode me contar tudo Kazinho! Pode contar comigo para dizer tudo, mesmo!

— Quer que eu te bata igual aquele dia enquanto te digo dos meus problemas? — O esverdeado arregalou os olhos e se encolheu, era impressão de bakugou ou aquele garoto fez um biquinho enquanto cutucava as mãos e sombras vermelhas surgiam em sua testa?

— A-ah, não será necessário...— O menor se levantou. — Mas...sabe, espero que entenda. — O menor saiu.

Tão frágil, pobrezinho.

— Sentem! Sentem! — A voz da midnight soou pela sala. Assim todos fazem a ordem. Bakugou nunca se sentiu tão feliz por ter o ruivo do seu lado. — Eu tenho um aviso para dar, espero que gostem. — Todos ficaram calados.

— É o festival cultural professora? —  Tokoyami perguntou.

— Sim, e não. — A professora diz calma. — A nota do festival só vai valer meia nota, vou passar um trabalho que também irá valer meia nota. — A turma Murmurou triste.

— Mas professora, as férias estão chegando! — Kaminari protestou.

— Eu sei Kaminari, eu sei...— A mulher de cabelos pretos passou as mãos pela cintura.

— "Estão", ainda não chegaram, okay? Enquanto elas não chegam, vamos passar trabalhos, afinal, ainda estamos no meio do ano. — Todos murmuram tristonhos. — Enfim, o trabalho será individual-

— Ah não professora! — Disse uraraka. — Dupla! — Disse ela com seus olhinhos castanhos brilhando.

— Não uraraka, nada de duplas. — Todos começam a vaiar. — Será simples, teriam que fazer uma análise sobre individualidade.

— Desculpe-me professora. — Lida levanta. — Se esse for o trabalho, teremos que faze-lo em dupla. — O garoto ajeita seus óculos.

— Já que tanto insistem, será sim em dupla, mas, eu escolherei por sorteio...

Já lavaram as mãos? Ok,ok.