Bakugou potter é as relíquias de Kirishima.

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não revisado

[...]

Bakugou pov's

Desde aquela noite, tudo tem estado estranho, Kirishima estava em casa, minha mãe mal estranhou nossa "briga", eu não falei com Kirishima, e nem o mesmo comigo.

Por quê? Ele não queria, e eu o entendia, uma hora - É claro - teríamos que conversar, teríamos que botar as cartas na mesa. Eu entendia claramente seus motivos, mas peguei um certo ranço pela 1-B.

Alguns alunos são legais, o Shinso, pro exemplo, o TetsuTetsu, mesmo com certas disconfianças, eu gosto do mesmo, a Kendo, e algumas outras meninas.

Não é só porque sou bravo que tenho ranço de todo mundo.

Agora, eu estava em frente ao quarto de hóspedes, onde o ruivo estava, respirava bem fundo, com a mão erguida prestes a bater.

Sou um covarde, admito isso, sou covarde por não ter falado com o mesmo na mesma noite, mas não tenho culpa, estava prendendo a porra da rinite.

Respirei fundo pela última vez, antes de bater de forma fraca na porta.

- Kirishima? - chamei, nenhuma resposta além do silêncio ensurdecedor, suspirei quase choroso, enquanto encostava minha testa contra a porta. - Será que, dá pra você- - funguei. - abrir a porra da porta. - nenhuma resposta.

Soquei de forma fraca a porta de madeira, fechando os olhos, e contando mentalmente cada segundo e minuto que esse teimoso iria voltar a falar comigo.

- Será que você pode abrir a porta? - perguntei, ou ordenei. Tirei minha testa da porta e me escorei na parede, bufando.

- O kirushimu ainda está dormindo? Não é hoje que vocês voltam a U.A? - a loira, minha mãe. Passou por mim com uma cesta de roupas.

- Sim, ele está dormindo...espero. - murmurei a última palavra.

- Acorde ele logo! Seu pai está em casa, pode levar vocês de carro. -a loira disse sorrindente e indo até a porta do quarto.

Ri, a mesma estava bem animada. Bati na porta novamente com uma certa fraqueza .

- Porra, escuta. Vamos voltar a U.A. hoje, então...poderia ao menos abrir? - perguntei, já nas minhas últimas esperanças. Quando pensei que não, a porta abriu, e o mesmo saiu de lá, com suas roupas, a sua mala já pronta, e a cabeça baixa.

- Podemos conversar? - perguntei, e o mesmo nem ouviu, pois passou por mim, com a sua mala de rodas, uau, eu nunca vi o Kirishima tão... cabisbaixo?



[...]



- Então, eu e a Mitsuki chegamos no hospital e o Bakugou estava explodindo a ala de recém nascidos, eu e Mitsuki tivemos que pagar muito pelo estrago! - o homem dizia rindo enquanto falava, eu e Kirishima estávamos no banco de trás, e minha mãe no de passageiro, e o meu pai dirigindo, o clima nunca havia ficado tão pesado entre mim e Kirishima.

E isso tava tão na cara, mesmo eu e ele rindo e trocando olhares, e falando algumas frases, apenas o necessário. O clima estava tão tenso que era quase palpável.

- Vocês brigaram? - minha mãe pergunta olhando o retrovisor.

- Hã? Não! - Kirishima responde primeiro que eu.

- A gente só tá com sono. - Eu disse rindo forçado.

- Hum...certo. - a minha mãe disse dando de ombros.

Aquele sorriso perfeito [Kiribaku] [EM CORREÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora