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Na calada da noite a escola vazia ventava, a grama cortadinha, e as janelas das salas fechadas, o homem, não iria se livrar do trabalho, infelizmente, de uniforme azul, e uma lanterna, mexia na caixa de eletricidade, atras da escola, quando os alunos não estavam, a energia era desligada, para economizar na conta de luz, o guarda fechou a tampa de plastico transparente da caixa, e disse :

— agora podemos olhar a câmera escondida. 

Desde o ataque aos vilões na U.A., os guardas colocaram mais câmeras, mais escondidas do que a vista, algumas atrás de paredes, disfarçadas em gramas, ou até mesmo no chão. O guarda viu as luzes da escola se iluminarem ao escurecer da noite. Deixando a escola com um ar mais bonito. 

— A fita sumiu, não tem como ela sumir assim, a sala de câmeras é protegida.  Muito protegida, a Margareth vai me matar se eu não achar, vai ser usada na reunião. — os guardas começaram a andar pelo corredor vazio. O guarda mais alto dizia.

— Então... você tem algum suspeito em mente? — o mais baixo perguntou, tentando ajudar o amigo.

— Eu não me lembro de ningu- SIM! — sua feição foi de tristonha para feliz. 

— Me fale como é então, e eu vou procurar nos arquivos. — eles pararam de andar. 

— Um garoto, loiro, com um raio na cabeça, veio me abordar, dizendo que havia visto um movimento estranho aqui na escola, um monte de pessoas, e eu fui lá. Ele tinha olhos amarelos, se eu não me engane. — o guarda dizia com a mão no queixo. — Ai depois ele sumiu. E meu molho de chaves também.

O guarda mais baixo, forçava a vista. Trabalhava na ala de arquivos da escola, sua individualidade era lembrar muito bem das coisas, como um filme,  até pequenos detalhes como uma sujeira, ou uma macha, ou até mesmo oque tinha dentro de seu hambúrguer no almoço. — Olhos amarelos, olhos...amarelos... — repetia em voz alta, enquanto o guarda mais alto o olhava com esperança. — Kaminari Denki, da turma 1-A. — o mais baixo parou de força a vista. — leio os arquivos dos alunos todo dia, para não esquecer. 

— AH! muito obrigado, mas acho que ele não estava sozinho, ouvi passos, na grama, senti uma presença. 

— Viu quem eram?

— Não, estava... no outro lado. É. — ou dormindo...



                                                        [...]




— Vai dormir comigo hoje? — Perguntou abrindo a porta.

— Não. — O loiro disse. — quando voltarmos pra U.A. quem sabe.

O ruivo suspirou. — que chato.  — o ruivo quase iria entrar no quarto, quando o loiro segurou o pulso de sua mão. — uh?

— você...está preparado para a festa amanhã? — o loiro perguntou tímido. A verdade era que sentia um mal pressentimento, sentia que não deveria ir, sentia que algo daria muito errado naquilo. 

O loiro amava festas, principalmente com a sua turma, mas nunca se sentiu assim para uma simples festa. 

 — sim! não é todo dia que tem comida grátis na jogada! — o loiro revirou os olhos, soltando o pulso alheio. — e também...você anda treinando demais! por que não vamos aproveitar um pouco, uh? — sorriu, apertando a mão do loiro. — eu vou, o Kaminari vai, vai ser demais!

o loiro suspirou, erguendo as mãos, se rendendo.  — certo...mas, se algo der errado EU avisei! — logo saiu dali.

                           [...]

Aquele sorriso perfeito [Kiribaku] [EM CORREÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora