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  Entro em meu antigo quarto, apreciando os detalhes que eu mesma montei, é quando meus olhos miram em algo. Tenho uma queda por Castiel, por Dylan Castiel, ele é meu astro favorito do basquetebol nacional, o cara é uma mistura de arrogante e convencido... ao quadrado!  

  O homem joga bem, tem seu próprio  charme e deixa qualquer mulher  babando, então, eu meio que tenho três ou quatro fotos dele espalhadas pelo meu quarto.

  Uma pena ele ter se aposentado, o que não mudou sua fama, pelo contrário, o homem não sai dos holofotes.

— Ah, Jesus!- Ouço Damon falar.

Quando foi que ele entrou em meu  quarto?!

Droga, não era para ele vê meu tributo ao Castiel.

— Isso... Isso...- Ele tenta falar, mas  acho que o deixei sem palavras— Okay, tem Castiel de mais por aqui, está ofuscando meu ego masculino.

Jogo meu sapato nele. Ele desvia.

— Sou fã do Castiel.

— Jura?

— Juro- Ignoro sua ironia— Mesmo ele não jogando mais.

Damon analisa foto por foto que tenho com a cara bonita do Castiel.

— Ele jogava bem- Comenta.

— Ele joga muito bem. Foi o melhor jogador da temporada do basquetebol, muitas vezes, ninguém fez mais cestas que ele- Me empolgo.

Damon sorri para mim.

— Eu jurava que iria entrar em seu  quarto e encontrar um pôster meu,  daqueles enormes.

Nunca!

— Convencido!- Reviro os olhos— Mas...- Fecho a porta para que ele possa vê o que quero mostrar—...tenho este aqui, ganhei da minha prima de aniversário.  

  É um uma foto do Damon. Em legítima defesa eu alego: detestei  o presente, mas como dizem por ai:  cavalo dado não se olha os dentes.

— Primeira entrevista- Ele diz— Eu tinha 22 anos, foi a mais ou menos uns 4 anos atrás, quando a banda foi descoberta, cada membro da banda  deu sua própria entrevista, e cada mês tinha um membro diferente na capa da revista, este foi o meu mês.

— Legal- Digo por falta de palavras  melhores— Eu odiei ter ganhado essa foto, mas como a banda estava decolando e tava no boca a boca, minha prima achou que eu fosse uma fã sua.

Damon ri.

— Não costumo ser um bom presente  para as pessoas.  

Franzo o cenho. Que papo depreciativo!

— Okay, você sabe o porquê de eu te  odiar, então, não finja demência.

— Pode botar em pratos limpos? Eu já  não me lembro mais porque nos  odiamos.

— Porque você é um saumench!

Ele franze o cenho.

— Por que você e a sua família tem  esse modo de usar expressões  estrangeiras para descrever momentos?

Balanço a cabeça, numa negativa.

— Quis dizer que você é um porco, um desgraçado, em alemão.

Suas sobrancelhas se erguem.

— Achei que você se derretesse pelo o  meu charme de garoto rock star.

— Até parece, você já viu o Castiel? É de caras assim que preciso.   

  Damon se aproxima de mim, nossos  narizes estão quase roçando um no  outro.

Opa, perto demais!

— Você sabe que eu e ele somos bem  parecidos, né?

— Vocês não...

  Ele não me deixa continuar, pois agarra minha cintura, deixando-me bem apertada contra si.

— Somos arrogantes, charmosos,  talentosos e isso nos torna parecidos,  você só não quer reconhecer isso,  porque fica ocupada demais negando  para si mesma que não gosta nem um pouco de mim.  

  Eu solto o ar pela boca. Ele não pode  fazer isso comigo. Me desvencilho dele.

— Você é tão convencido, Damon,  nunca será igualado ao Castiel.

— E nem quero, mas quer saber o que  me deixa feliz? Saber que você não quer o Castiel e sim a mim.  

Empurro ele pra fora do meu quarto.

— Tchau, Damon- Bato a porta e me  recosto nela.  

  Suspirando bem alto, deixo fluir minha frustação, ainda bem que o meu quarto é a prova de som, sendo assim, ninguém pode ouvir o que Damon causa em mim. 

Que não é pouca coisa!

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Ai ai, esses dois hehehe
😋

Quem ai lembra do Castiel?
Temos aí a conexão Perceptiva-Sedutora

De volta amanhã
😉

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