Depois de chegarmos em casa, Murilo resolve que hoje é um bom dia para sairmos, e justamente hoje tem uma festa no pub da cidade, com música ao vivo e tudo mais, meu irmão decide que ir a esta festa vai ser bom para o Damon conhecer pessoas.
Anham, acredito muito nisso!
Subo para me arrumar, ainda com minha bunda queimando pela queda, mas ignoro totalmente, se Murilo quer mexer a raba, eu também quero.
Depois de todo mundo pronto, vamos a pé até o pub, Damon se surpreende com a proximidade das coisas e eu rio na cara dura, porque é engraçado vê o garoto da cidade grande embasbacado com as pequenas coisas dessa minúscula cidade.
Em menos de meia hora estamos no pub.
— Olha, tem uma mesa vazia próximo ao palco- Murilo aponta, antes de sair na frente.
Eu e Damon ficamos para trás. Porque o foguete de nome Murilo tem que ir sempre na frente.
— Lugar legal!
Encaro Damon e vejo sinceridade em seu semblante, ele realmente gostou do lugar.
— Aqui é muito bom, eu tocava e cantava em noites cheias como esta, meu pai odiava, ele dizia que o pub não fazia jus ao meu talento.
— Eu o entendo, você é muito boa, realmente- Um brilho safado perpassa seus olhos.
Reviro os olhos, claramente ciente de que ele só faz isso para me deixar irritada. Chegamos onde Murilo está em questão de alguns segundos e logo nos sentamos ao seu lado.
— Tequila, meu povo?- Meu irmão pergunta.
— Por mim tudo bem- Digo.
— Pra mim não, porque eu quero cerveja.
— Tudo bem, vou buscar- Ele sai para ir até o barman.
Dou uma olhada ao meu redor, tem muita gente conhecida, da época da escola, principalmente, mas não falo com elas, ninguém ia muito com a minha cara na época do ensino médio, o que deve ter mudado de lá pra cá? É provável que nada, e aposto meu primeiro shot de tequila nisso.
— Nenhum amigo- Damon fala sobre a música relativamente alta— Tenho notado que ninguém falou com você ou veio te visitar desde que chegou.
Dou de ombros.
— Meus amigos não estão aqui- É tudo que digo.
— Por quê? As pessoas foram ruins com você?
Eu o encaro, estou muita séria agora.
— Me conte os seus problemas que te conto os meus.
Damon bufa.
— Não é a hora nem o lugar.
— Então tá.
Desvio meu olhar para outro canto do pub e meus olhos encontram Laerte, meu inferno astral, meu maior erro, meu ex qualquer coisa que ele tenha sido!
Me encolho na cadeira e espero não ser vista, mas é tarde demais, porque ele está voltando com Murilo, e meu irmão está com a cara amarrada.
Droga!
— Os nossos shot's, mana, e a sua cerveja, Damonzinho.
Laerte me encara, como se sentisse saudades, dá um daqueles sorrisinhos charmosos, que um dia já me causaram borboletas no estômago, mas agora, só me causa nojo.
— Você voltou!
Eu subo meu queixo, toda altiva, não vou ceder as suas investidas.
— Voltei!
Laerte então se aproxima e tenta me abraçar, mas eu o impeço, erguendo minha mão, foi há dois anos que tudo aconteceu, mas as cicatrizes estão mais vivas do que nunca.
— Não encosta- Digo ríspida.
Ele sorri.
— Você ainda não me perdoou?
Murilo dá risada da cara de pau dele.
— Acho melhor você seguir seu caminho, Laerte.
Ele não liga para o que meu irmão diz, chega mais próximo ao ponto de encostar uma de suas mãos em meu rosto.
— Eu senti sua falta, Meg- Seu hálito de cerveja corre por meu rosto.
Retiro sua mão de mim, levantando em seguida, nos distanciando um do outro.
— Não. Encosta. A. Porra. Da. Mão. Em. Mim, entendeu?- Digo entredentes.
Sinto mãos em meus ombros e sei que é Damon, que até o momento estava como expectador.
— Você não entendeu, cara? Ela disse para não tocar.
Laerte o encara.
— Ah, você é aquelezinho, o famoso Damon Castilho- Diz, com um sorriso debochado
— É, sou eu mesmo, e é melhor não tocar na Megan outra vez, ou não vai restar dentes nessa sua boca.
Cerro meus punhos, claramente sabendo onde isso vai dar.
— Foi por isso que me trocou?- Laerte agora me escrutina com o olhar.
— Laerte, sai daqui, cara- Murilo intervém.
As pessoas já começaram a nos olhar, procurando saber o que está acontecendo.
— Nunca houve troca, babaca, não se esqueça de que era você que estava comigo e com a Tifany- Grito a plenos pulmões.
Já não aguento mais, todas as vezes que eu volto é essa mesma ladainha, nas outras vezes eu simplesmente o evitei, mas é claro que ele me quer, afinal, agora em sou reconhecida em território nacional, ando com um monte de pessoas famosas, Laerte é um ambicioso, e eu sei que ele quer uma casquinha do que conquistei.
— Você é uma vadia, Meg, sempre foi interesseira!
Eu tento revidar com palavras, mas Damon é mais rápido com o punho ao dá um soco na cara do imbecil. Laerte tomba pra trás e cai sobre a mesa mais próxima. No mesmo momento, a música para e as pessoas do pub nos olham com atenção.
— Eu disse para ficar calado, seu merda.
Seguro os braços do Damon, quando ele tenta ir até Laerte para acertá-lo novamente.
Agressão nada resolve!
— Não vale a pena- Sussurro, mirando seus olhos cor de avelã.
— Leva o Damon daqui, eu vou cuidar para que Laerte não te siga, mana.
Tem pessoas se acumulando ao nosso redor, tirando fotos, sussurrando e dando risinhos da situação. Puxo Damon pela mão e o levo para fora do pub. Já chega de demonstrações de violência em público por hoje.
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Domingo, eu aqui com o dedo coçando para postar, postei kkkk
Vou deixar vocês com curiosidade sobre o que vai acontecer hahaha
😋Até quarta!
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Sedutora
RomanceSérie: A S E M P O D E R A D A S Vol 5 Após dois anos trabalhando como compositora para a banda de sucesso Yin-Yang, criada por Damon Castilho, Megan Forbes se vê saturada pelas situações e emoções. Megan nunca achou...