S#11

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  Já faz alguns minutos que larguei a mão do Damon, eu estou em sua frente, andando muito rápido, como se  estivesse fugindo do demônio.

— Dá pra esperar?  

  Não paro, continuo no mesmo ritmo,  nada me detêm, estou morrendo de  raiva, querendo apagar todo o episódio que aconteceu.

— Meg, espera!

— Não, Damon- Paro de andar abruptamente e ele quase bate comigo— Você não deveria ter feito tanto alarde, eu sei me defender, tá bom?

— Aquele cara te ofendeu, eu não podia deixar ficar por isso mesmo.  

  Bufo. Na verdade, eu estou indignada  com tudo, e a reação de Damon foi o menor de tudo. 

  Quando fui embora dessa cidade, há 2 anos atrás, fui embora ferida por Laerte, ele tinha a mim como segunda opção, enquanto transava todas as noites com Tifany, a filha do prefeito, o mais engraçado de tudo é que eu não sabia que era um mero casinho para ele, eu só me deixei envolver e tudo rendeu uma história horrível, em que eu era a puta, claro!  

  Afinal, a mulher é sempre a errada. Não voltei para cá por meses, e agora que basicamente ninguém lembra mais disso, Laerte surge outra vez. Eu fiquei com a reputação manchada na cidade por um bom trmpo, e é por isso que não tenho amigos aqui.

— Que deixe ele ofender, eu não sou  uma vadia, nada que o Laerte fale já não é do meu conhecimento, sei o script dele de trás pra frente.

Damon suspira.

— Você poderia ter me contado sobre ele.

Enfureço de vez.

— Eu era a puta dele, satisfeito?- Grito— E não te devo satisfações, Damon!

Ele faz uma careta medonha.

— Meg...

— Não, Damon, me deixa em paz!- Grito mais uma vez.  

Ele me olha, só absorvendo minhas  palavras.

— Só teria sido bom eu saber onde  estava me metendo.

— Onde estava se metendo? Damon, foi você quem decidiu vir para cá, não pedi para ser defendida.

O vejo bagunçar o cabelo.

— Mas só porque eu queria estar perto, porra!

Suas palavras me paralisam.

— Eu queria estar perto de você, por  isso vim, é tão difícil assim de entender?  

  Acho que nem estou piscando e Damon se aproveita do meu silêncio e  me prende em seus braços.

— Eu só quero você perto, Meg.  

  Sinto seu hálito bem perto da minha  boca e o inspiro. Ele captura meus lábios, beija-os com delicadeza e  precisão, sugando meu lábio inferior  vez ou outra, fiquei rígida no dado  momento em que ele me agarrou, mas  agora não posso negar que Damon mexe comigo em escalas extremas,  então só retribuo o beijo com a mesma quentura e intensidade, entrelaçando nossas línguas no processo, saboreando seus lábios doces e urgentes sobre os meus,  entregando-me ao prazer reprimido,  enterrando assim qualquer pensamento que me faça querer manter Damon  afastado. Mas é a vez dele de se afastar.

—  Simplismente não podemos, Meg, eu... isso... a gente... é complicado.

  Ele me beija e diz isso agora? O que eu  significo? Uma espécie de idiota? Enfio meu dedo indicador em seu peito e digo claramente:

— Você é um babca, Damon, fique longe de mim e dos meus problemas, só manteremos o contato como  profissionais, nada mais.  

  Viro as costas e o largo no meio do  caminho, eu não posso brincar disso,  brincar de pega-pega, brincar de  entregar meu coração a alguém e  depois ele dizer: surpresa, era tudo de mentirinha!  

  Porque sei que é isso que vou ter com Damon, então quem não pode estar no meio dessa merda sou eu. Por isso, quanto antes eu me convencer a  resguardar meu coração, mais sóbria  vou sair disso.

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Ahhhhhh beijou

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Ahhhhhh beijou... e brigaram kkkk

O que será desses dois, hein? Saberemos amanhã
😋

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