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  Depois de um baita almoço em família, eu carrego os pratos para a cozinha, Mirna e meu pai estão lavando e enxugando a louça. 

  Em uma das minhas voltas até a  cozinha, vejo meu pai contando algo a Mirna que se desmancha em uma  risada engraçada. Observo os dois  juntos e vejo felicidade neles, não  posso ficar menos feliz, pois meu pai merece tudo de bom. 

Pigarreio antes de depositar os pratos na mesa.

— Esses foram os últimos- Digo.

— Obrigada, meu amor- Papai me dá um gigantesco sorriso.

Ele está tão feliz!

  Mirna, a mulher de cabelos escuros feito a noite, olhos de um verde muito claro, se vira para mim sorrindo. Ela é  doce e gentil, amei conhecê-la, é perfeita para meu pai.

— Como está Austin? Ainda não  dormiu? Ele sempre tira um cochilo depois do almoço.

  Duvido que aquele garoto durma, está tão elétrico no meio dos integrantes da banda. Mas não digo isso a ela, só retribuo o sorriso.

— Não se preocupe com Austin hoje,  Mirna, vamos tomar conta do pequeno, aproveita para descansar um pouco.

Ela concorda com a cabeça.

— Você é um anjo, Megan, nunca vi meu menino tão feliz.  

  Ela chama Damon de meu menino,  trata ele como um filho, e no fim das contas, é isso que Damon é, para os dois.

— Eu amo Damon e ganhar Austin, é  uma bênção pra mim, já o amo  também.

— Agradeço por você ser uma mulher tão boa, meu menino tem muita sorte em tê-la.

Abraço Mirna, um firme e caloroso abraço.

— Eu que agradeço- Então sussurro para ela— Obrigada por fazer meu pai feliz.

Quando eu a solto, está visivelmente envergonhada.

— Divirtam-se, crianças, eu vou para a varanda ficar com Damon- Beijo o rosto do papai.  

  Deixo os dois na cozinha sozinhos e  vou para a varanda, onde o resto do  pessoal está, depois de ter ajudado no almoço e na limpeza da sala onde almoçamos.

  Clint está deitado no colo do Murilo, enquanto conversa com Ka, Austin está brincando com Tom e Gus, que chegou mais cedo, soltando muitas gargalhadas.

Sento na espreguiçadeira ao lado do Damon, que está pensativo:

— No que está pensando?- Cutuco ele no ombro.

— No quanto a vida é boa- Me olha sorrindo— Só falta nossa casa agora, para enfim sermos de vez uma família que mora junto.

  Seguro suas mãos entre as minhas, olhando para o céu. Entramos no consenso de que casamento seria mera formalidade para o que vivemos, só queremos nossa casa e ser feliz.

— A vida é boa mesmo, Damon, temos muito para agradecer.  

  Deito minha cabeça em seu ombro, enquanto olhamos para o mesmo  ponto no céu, agradecendo ao universo por aquela paz, felicidade e pela família.

Pois o destino de tudo se encarrega!

Austin corre até nós e senta no colo  do pai, mas olha para mim.

— Eu amo você, amo papai, amo a família também- Ele diz, tocando meu  coração. 

Arregalo os olhos e encaro Damon, que também está surpreso.

— Você é o garotinho mais sincero do mundo, eu também amo você- Me  inclino para beijar seu rostinho.

— Bate aqui, filhão, porque o papai te ama muito- Austin logo atende ao pedido do pai.

  Damon sorri para mim, contente por  ter assistido a cena. Sorrio de volta para ele, com a mesmo contentamento, eu jamais deixaria de ser recíproca com eles, e espero ser boa o suficiente para esta família... a minha família

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Ai, que lindos, reta final é sempre assim nesse clima gostoso!

Já foram conhecer a nova obra?
Vão lá conhecer Cora e Salvatore

Fico devendo a vocês apenas o epílogo e o bônus do Damon

Não sei quando irei atualizar, mas não vou largar a obra sem finalizar, não se preocupem

SedutoraOnde histórias criam vida. Descubra agora