Sedutora

S#18

Capítulo com cena de sexo.

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— Então, o que me diz?- Pergunto enquanto Damon observa os mesmos sites em meu celular ao qual eu e Ka estávamos vendo minutos antes.

Ele dá de ombros.

— Isso aqui não é nada, são só  especulações, a mídia faz isso o tempo  todo, joga verde pra colher maduro.

Ah, ele é uma gracinha!

— Damon, isso é sério, não quero meu  nome envolvido com o seu dessa forma- Coloco meu celular em cima de uma poltrona próxima.

Damon franze o cenho, sentando-se ereto no sofá onde está.

— Seu nome se envolveu com o meu há dois anos, é impossível manter alguém em anonimato quando se é muito conhecido como eu.  

Bufo, andando de um lado para o outro.

— Isso é mentira, e não quero meu  nome envolvendo mentiras!

É a vez do Damon bufar.

— Nós dois não fizemos nada, tá bom?  Isso é só um boato da mídia, não dê  tanta importância.

— Impossível!  

Ele passa a mão nos fios castanho escuro do seu cabelo.

— É o seguinte, Meg: tudo que eu  poderia dizer, eu já disse, não vou mais perder meu tempo com besteiras como essa, e se não pode viver com isso, não posso fazer nada.

  Agora estou com muita raiva, eu não quero ser famosa, não quero ser associada a ele.

— Como eu posso arranjar alguém  assim, Damon? Minha vida já é em  favor da banda, estar com vocês,  compor as músicas, mas e a minha  vida pessoal? Como que fica?

Ele infla as narinas.

— Pretende arranjar alguém?

Jogo as mãos para o alto, muito indignada.

— Foi tudo que ouviu do que eu disse?- Então tomo uma respiração— Okay, não no momento, mas estou pensando a longo prazo, sabe? Não quero que alguém que esteja comigo fique envolvido nisso ou ache que eu o traio com você. 

Damon dá um passo a frente.

— Essa pessoa já existe?

Argh, ele não presta a atenção em nada.

— Minha vida pessoal não lhe diz  respeito.

— Claro que não- Damon dá um riso  falso— Esqueci que agora nosso  relacionamento é estritamente  profissional.

Levanto a mão direita e acerto seu peitoral duro.

— Você é um babaca, acabamos por aqui!- Grito.

Suas mãos seguram meu punho com firmeza.

— E você é uma tapada, que só vê o que  quer.

Semicerro os olhos.

— Não pense que estou esquecida da  sua palhaçada- Acerto outra vez seu  peitoral, desta vez com a mão esquerda — Quem você acha que é para me beijar e depois fugir?  

Ele estala a língua, me olhando de cima.

— Isso, joga na cara, você precisa disso para voltar a falar comigo- Diz, então continua:— E eu não fugi.