No dia seguinte, estamos reunidos a mesa num grande almoço, Murilo fez de tudo que se possa imaginar, e acho que preciso do Clint aqui em casa mais vezes.
— Nossa, essa comida está maravilhosa, parabéns, Murilo- Clint elogia.
Meu irmão abaixa a cabeça, morrendo de vergonha, e eu solto um risinho, assim como meu pai, estamos adorando esses dois juntos.
— Murilo tem uma vocação nata para a cozinha, já Meg...
Olho feio para meu pai.
— Eu me viro bem, pai.
Ora essa!
— Mas não é maravilhosa como eu sou, abelha rainha.
Reviro os olhos.
— Não é como se você fosse o melhor em tudo, né?- Replico.
Meu pai ri.
— Não, Murilo canta muito mal, tenho até dó das paredes do banheiro.
— Papai!
Dou um forte gargalhada.
— Não ligue para ele, Clint, o velho anda lelé- Murilo diz, olhando nos olhos de Clint.
Ele sorri, claramente não se importando.
— Não é tão difícil acompanhar vocês, eu nunca vi uma cumplicidade assim.
Eu dou de ombros.
— Não é por nada não, mas tenho o melhor pai do mundo.
Murilo concorda enfaticamente:
— Nosso pai é falho, como qualquer outra pessoa, mas nunca nos deixou pra trás, eu só sou um ser humano bom por conta dele.
Mauro Forbes sorri para nós dois.
— Como você pode vê, Clint, tenho filhos bajuladores.
Caímos todos na risada com as palavras do meu pai.
— Bem, eu vou subir e tentar falar com Damon, ele queria falar comigo ontem.
Papai e Murilo apenas acenam com a cabeça, Clint só me encara. Ele ainda não sabe em que nível eu e Damon estamos, na verdade, nem eu sei depois de tudo.
— Se não nos encontrar, é porque fomos dar uma volta, prometi mostrar a cidade para Clint.
Meu coração preenche de sentimentos bons quando olho esses dois.
— Okay, meninos- Beijo a bochecha deles e em seguida a do meu pai— Qualquer coisa estarei lá em cima, tá?
Meu velho me dispensa com um aceno e eu subo as escadas rapidamente. Ao chegar em meu quarto, meu celular está se acabando de tanto vibrar. Encaro a tela e é Damon, o atendo rápido:
— Oi- Minha voz sai com um tom emocionado.
Uma voz distante responde:
— Oi, Meg, preciso muito da sua ajuda- Fala devagar.
— Damon? Está tudo bem?- Meu coração aperta.
Um espirro sai do outro lado.
— Acho que resfriei, será que poderia correr até o meu apartamento e me dar uma mão em um assunto?
Estou quase enlouquecendo com a probabilidade de Damon está doente e sozinho.
— Estou indo para aí agora mesmo, me espera, tá?- Tomo a decisão no calor do momento.
Nunca frequentei muito o apartamento do Damon, mas assim como sei onde os outros integrantes moram, também sei o endereço dele.
— Okay- Diz antes de desligar— Não demora, preciso mesmo de você.
Arrepios sobem por todo o meu corpo, fico mal só em pensar que Damon está doente. Só faço fechar a mala que nem desfiz e desço as escadas, meu pai está na sala lendo o jornal.
— Pai, Damon está doente.
Meu pai me encara, sei que estou com o semblante preocupado.
— Santo Cristo, quem será que está...- Ele começa a falar, mas para.
Não dou bola para isso, lhe dizendo:
— Vou dar uma força a ele, tá?- Beijo seu rosto— Desculpa, pai, prometi ficar por perto esses dias.
Ele nega com a cabeça.
— Vai ajudar Damon, filha, eu estou bem- Meu pai me tranquiliza— Mantenha a mente aberta, meu bem- Fala ao beijar minha testa.
Franzo o cenho para suas palavras, mas resolvo não contestar, acenando uma última vez, pego o carro do Murilo na garagem, minhas mãos tremendo, pois estou apreensiva, a preocupação está assolando minha mente. E esse medo só confirma uma coisa: amo e me preocupo muito com Damon, até mais do que deveria.
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O que eu posso dizer?
Segunda tem a quebra desse suspense kkkkkEu disse que Damon iria aparecer, né?
Só não disse como heheheNão me matem pelo capítulo pequeno, eu juro que toda essa espera vai compensar, até segunda
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Sedutora
RomanceSérie: A S E M P O D E R A D A S Vol 5 Após dois anos trabalhando como compositora para a banda de sucesso Yin-Yang, criada por Damon Castilho, Megan Forbes se vê saturada pelas situações e emoções. Megan nunca achou...