Capítulo 50

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Farah

Ele me penetrou com lentidão e quando me acostumei, colocou tudo.

— Olhe para mim. — Meu queixo estava em sua mão. — Quero ver suas pálpebras tremerem enquanto eu a como.

Fui dilatada até ele caber, e quando aconteceu, o ritmo dos seus movimentos aumentou. O arrepio de cada poro ao sentir ele grande, quente, forte e gostoso dentro de mim, já se tornara prazeroso. Agarrei seus quadris com as minhas pernas, mesclando nosso suor.

Damon me segurava com uma mão e com a outra, apoiava no espelho atrás de mim.

Ouvi um estalo.

— Damon... — disse as letras em sua boca. — Vamos...Ahhh...quebrar a pia.

Sua violência corporal seria capaz de arruinar até as paredes.

— Eu pagarei para ver esse quarto destruído. Pagarei para que todos ouçam você gritar meu nome.

Meteu mais forte e eu gemi, me contorcendo, sentindo tudo à flor da pele.

A sensação macia dos seus lábios me beijando foi finalizada com seu gemido quando afundei os dedos na carne firme das suas costas largas.

— Você gosta de me maltratar, não gosta? — Seu gosto ainda estava na minha língua quando ele afastou os lábios para questionar.

— É o que você merece.

Os galopes em mim ainda mais selvagens.

E puxou meu lábio inferior com os dentes e soltou quando o sabor de sangue começava a ser sentido.

— Eu também gosto — sussurrou e se avolumou dentro de mim.

Algo me dizia que eu não estava nem perto de sentir todo o poder daquele homem.

— Damon...Ahhh.

Nossos olhares se encontraram no calor do momento e eu vi a expressão do seu rosto desvairando de prazer.

— Diga, traiçoeira, quer que eu pare?

— Não! — fui firme e o modo como o agarrei o fizera rir.

Ele puxou meus cabelos e eu fui com a cabeça contra o espelho.

Deu uma mordida no meu queixo que eu estremeci e soltei um amargo suspiro.

De repente, saiu de mim e sua língua cobriu as protuberâncias das minhas curvas.

Descendo suavemente;

Pelo pescoço;

Seios;

Pelos quatro cantos do meu corpo.

Continuou descendo com suavidade pela barriga, buscando o caminho até onde tudo começava a ficar áspero, o gosto, o cheiro, o toque.

Bebeu o suor que de mim escorria por ele e a ponta dos dedos acariciaram meus anéis de pelos e se perderem dentro de mim, me comendo como talheres.

Aquela deliciosa sensação de estar sendo sugada;

Devorada.

Gemi, sem eco, com a cabeça escorada no espelho.

Fiquei sem ar;

Estava quente;

Abafado.

Eu era capaz de ver o brilho das estrelas cintilando nos meus olhos fechados.

— Você está pegando fogo — os retirou e os chupou, antes de enfiá-los novamente, me masturbando. O meu prazer esgueirava por seus dedos. — Que vontade de te foder com a boca.

O Corvo das Ilhas Gregas (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora