capitulo 14

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Jason

Eu havia conseguido , eu tinha achado percy, sem ninguém desconfiar, bom eu acho,  entro na cela quando ele fala meu nome, fecho a porta pegando a lanterna e vou ate ele o olhando, ele estava tao magro parecia que não comia, podia ver algumas marcas e seu lábio cortado e ressecado, senti um aperto no meu coração o olhando e suspiro, mordo o lábio.

— Hey.... Não falei que viria para te buscar e tirar daqui? - falo para ele num sussurro e sorrio de lado — posso encostar em vc para tirar isso de você? Você confia em mim não confia ? - o olho e ele afirma devagar como se tivesse medo, mas não de mim

— C-Confio... - ele disse baixinho e eu sorrio, pego e tiro aquala coisa de ferro presa no tornozelo dele e me levanto, estendo minha minha mao para ele vendo o mesmo se encolher um pouco.

— Calma, eu não vou te machucar, eu quero te ajudar a sair daqui Hum?  - falo baixo para não Chamar a atenção e então sinto a mao fria dele na minha e então ele levanta, o ajudo e vou ate a porta sem soltar a mão só mesmo e antes de abrir a porta e ver se esta tudo limpo me viro o ohando. — A gente não pode fazer muito barulho okay? Apenas me siga e conseguiremos sair daqui.

Ele me olha e afirma agora mais confiante de si mesmo e eu acho que eu pude ate mesmo ver um brilho nos olhos verdes que antes apagado estava, abro uma frestinha vendo que não tinha ninguém e saio com ele fecho a porta e vou com ele pelo caminho que cheguei ali até escutar passos e me escondo com ele fazendo Sinal de silêncio. Eles passam por nos indo ate frente das salas que haviam ali naquele corredor,  saio do esconderijo e faço o mesmo caminho no qual vim, bom, com um pouco de dificuldade já que percy derrubou algo no chão fazendo um barulho muito mas muito alto e nesse momento estávamos correndo com uns 4  guardas atrás de nós, chego com percy no muro e dou pezinho para ele subir ele me olho e afirmo falando que era só ele pular e o mesmo fez, logo depois eu fui e pulei, peguei a mao do menino de olhos verdes e saio correndo com ele até a rua de trás.

Quando chego perto do carro destravo as portas e abro a minha entrando, percy abre a do passageiro e entra e então eu logo começo a dirijir para longe daquela clinica, meu coração batia acelerado pela adrenalina do que acabou de acontecer já percy parecia assustado ou em choque.

Vou dirigindo Para a minha casa e mordo o meu lábio, eu estava um pouco nervoso, não só com a fuga mas também porque ele estava ali, no meu carro, ele iria dormir no mesmo quarto, e eu ainda não sei explicar como vc se apaixona por alguem assim, sem conhecer ela direito, ter falando com a mesma duas ou quatro vezes no máximo. Quando chego em casa eu estaciono e olho para ele respirando fundo para que eu possa falar sem gaguejar ou algo assim.

— Bom, aqui e minha casa e você irá ficar aqui durante algum tempo, meu pai vive trabalhando então não precisa se preocupar okay? - digo e ele afirmou meio incerto e receoso

— Porque não posso ficar na casa da minha mamãe? - ele me olha

— Porque lá vai ser o primeiro lugar que eles irão procurar por você, e aqui vc esta seguros de todos aqueles da clínica. - digo para ele que sorri, eu posso ta me iludindo mas, ele nunca ficou estressado ou em.pânico comigo, ele nunca tentou me afastar, isso poderia ser um sinal? Talvez o começo de uma amizade?

Sorrio de lado para ele quando afirma com a cabeça e desco do carro seguido por ele, tiro o pano da placa, nao queria ninguém atrás de mim, entro com ele em casa apresentando tudo para o mesmo, vou para o meu quarto falando que ele vai dormir na cama que ta perto da janela e eu na minha, ele parecia ver tudo mas logo franziu a testa e me olhou.

— Você falou sobre seu pai trabalhar muito, mas e sua mãe? - ele perguntou, sabia que ele não tinha perguntado por mau mas, nem eu mesmo sabia ao certo.

— Eu não sei, alguns me dizem que ela morreu, outros que ela foi embora me deixando aqui, não sei em quem acreditar.. - olho para ele e sorrio fraco, e o que veio a seguir me deixou realmente surpreso, ele havia me abraçado, por vontade própria, por iniciativa dele, sorrio e retribuo o abraço que ele me dera.

— Meu pai também foi embora - ele me olha com o olhar triste.

— Um dia eles vão se arrepender e voltar, voce vai ver. - digo o olhando e nos afastamos — Fica a vontade okay?

— Okay... - ele me olha falando pausado visivelmente envergonhado, dando para ver que o mesmo e tímido demais para se sentir a vontade, se sentir em casa, mas posso dizer que nada vai dar errado a partir de hoje, bom, eu espero.

No Control - PJO Onde histórias criam vida. Descubra agora