capitulo 32

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Havia passado o Natal e o ano novo, havia sido legal, ocorreu tudo bem, bom, mais ou menos já que o namorado de Zeus não pode ir comemorar o Natal com eles, pois teve alguns imprevistos no dia, mas fora isso nada aconteceu, e agora as aulas já haviam voltado e Jason estava atolado de coisas para fazer, tinha que estudar para seus exames, tinha que treinar com o time e ainda mais  chegar em casa e "cuidar" de Percy, não que o garoto moreno precisasse de cuidados como se fosse uma criança de 4 anos, mas Jason não queria repetir o susto da última vez, não queria que acontecesse denovo, que Percy tentasse tirar a própria vida.

Já Percy estranhava que as vozes de sua cabeça haviam-se cessados, não tinha sinal dela a exatamente 1 semana e ele não sabia o porquê, será que elas haviam deixado Percy livre era o que o garoto pensava, ou apenas estavam descansando, ele não sabia ao certo o motivo, mas ele estava gostando, gostava de não ter aquela voz feminina em sua cabeça enchendo o saco dele,  ele queria fazer algo para se ocupar enquanto Jason estava na escola, enquanto Jason estudava.

PERCY POV

Eu estava andando pela casa do Jason procurando algo para fazer, ficar nessa casa trancado sem poder sair era chato, não que eu saísse antes mas eu não sei porque o fato de não poder sair me dava mais vontade de sair, vou para a cozinha e olho tudo tendo uma ideia excelente, eu poderia fazer alguns cupcake para Jason, ele já gosta certo? Ele gosta de cupcakes  todo mundo ama cupcake, sorrio animado e pego o avental o pondo em mim e começo a pegar os ingredientes e acessórios para fazer o cupcake, minha mãe tinha me ensinado uma vez uma receita que na minha opinião fica muito bom.

Começo a fazer o cupcake para Jason e cantarolando um pouco uma música que ouvi ele cantar, era estranho como tudo o que eu fazia ou pensava em fazer sempre pensava como Jason ia ficar, se ele ia gostar, como ia reagir, era estranho como meu coração ficava acelerado quando escutava a porta sendo aberta a tarde, e em como parece que engoli 34 borboletas e agora elas estão dançando e voando em minha barriga quando ele chega perto de mim ou me abraça, eu não sei explicar. Sorrio pensando e pego o corante azul e coloco na massa e volto a mexer, pego as forminhas e começo a colocar um pouco de massa nelas, olho o fogo pensando, minha mãe nunca deixou eu ficar perto do fogo mas lembro o que ela colocou quando fez os cupcakes do meu aniversário, ponho o forno pra pré aquecer e vou lavar a louça.

Lavo a louça toda e pensando "tomara que ele goste" , porque eu ia ficar muito triste se ele não gostasse dos meus cupcakes,ponho a forma no forno e fecho, olho o horário e ponho no despertador do Jason o tempo que é pra apitar, vou fazer a cobertura dos cupcakes, eu só sabia fazer de brigadeiro,então vai ser esse mesmo, começo a fazer brigadeiro e ponho corante tentando deixar ele o mais azul possível, sorrio e desligo o fogo agora só esperando os cupcakes ficarem prontos , e espero que fiquem deliciosos para se comer.

Me sento na mesa mexendo nos meus dedos, era normal sentir o que eu estava sentindo pelo Jason? Eu sentia protegido, amado com ele, eu sentia meus coração acelerado e borboletas na barriga, as vezes eu até soava perto dele, eu não sei explicar , ele é lindo, e fofo, e eu queria poder repetir aquele beijo que ele me deu, eu ficava o olhando e sorrindo só de pensar nele eu já sorria, sem dizer que uma vez tive um sonho com ele e acordei com minhas partes baixas doendo, será que isso quer dizer que é errado? Eu não sei o que tava sentindo e também não sei se ele sentia isso também.

LEO POV

Bom, o desmaio da minha mãe não estava nos meus planos, eu esperava tudo, xingamento, me baterem mas um desmaio não, será que é tão ruim assim para ter desmaiado? Ou a pressão dela que tá baixa demais? Eu não sei só sei que estava olhando meu pai abanar ela, eu não sabia o que fazer nesse momento eu estava em choque total, meu pai me olha depois de deixar ela no sofá descansando é bem até mim, dou dois passos pra trás por precaução e olho ele

— Pai meu desculpa eu... - não término de falar pois sou interrompido por ele

— Fica quieto Leo! - ele me olha nos olhos e encolho os ombros um pouco— Está satisfeito com o que fez? Quase matou sua mãe do coração garoto, meu filho gay, nem pensar, o que vão achar de mim na empresa? Não criei filho para sair por aí dando o cu pra macho!! - ele diz e mordo o lábio sentindo meus olhos marejarem, eu conseguia sentir a raiva dele daqui

— Mas pai eu não escolhi por quem me apaixonei

— Não interessa Valdez! Você não vai ter mais contato com esse garoto, você vai terminar com ele hoje Leo Valdez, se não você vai para o internato militar aprender a ser homem de verdade entendido? - ele fala me olhando e se segurando para não bater em mim ou algo do tipo eu podia sentir isso.

Olho ele e afirmo segurando as lágrimas e olho minha mãe logo subindo correndo para o meu quarto, entro e me tranco no mesmo deixando as lágrimas escorrerem pelo meus rosto, isso era injusto, porque eu não podia namorar o cara que eu amo? Eu nao posso ser feliz? Fungo e vou até a cama e me sento abraçando minhas pernas chorando baixo, eu não queria me separar dele, não queria mesmo, eu não sei se conseguiria amar alguém da mesma forma que o amo, muito menos uma garota, eu não sei o que irei falar para ele, talvez um namoro escondido e peço para uma amiga me ajudar fingindo ser minha namorada? Olha é uma ótima idéia, eu não término com ele e meu pai pensa que o filho e hetero.

Caralho Leo, você é um gênio nunca mais era pesando em um plano tão bom e genial como esse, só espero que não de nada de errado, é tarde demais pro meu coração recuar os passos que deu, as decisões que tomou, era tarde demais para me afastar pois ele já tinha roubado meu coração antes mesmo de nós tocarmos aquela noite.

No Control - PJO Onde histórias criam vida. Descubra agora