LEO POVTinha passado uma semana desde o acontecido lá em casa e desde então as coisas começaram meio que desmoronar em cima da minha cabeça, as coisas começaram a ficar diferentes, meus pais mau olhavam na minha cara, não faziam questão de falar comigo, nossos jantares haviam se tornado mais desconfortável que sei la o que, eles estavam me tratando como um completo estranho dentro de casa, era como se eu nem existisse dentro daquela casa, era como se eu tivesse morrido para eles e aquilo me deixava magoado, porque apesar de tudo eu os amava muito, mesmo com as coisas que meu pai disse e a surra que minha mãe me deu no dia seguinte com uma vara de Limoeiro, acho que nunca vou esquecer isso, mesmo depois disso não vou deixar de ama-los.
Eu estava totalmente aéreo no treino de futebol era um dos motivos de eu estar no banco, nessa última semana eu havia visto Frank 2 vezes é apenas nos falamos por telefone, já que o mesmo está em semana de prova e meus pais acham que eu terminei com ele, eu ainda não tive coragem de contar o que aconteceu, não por vergonha, mas com medo que ele me deixe, ele é a única pessoa que eu tenho agora, a única que ainda se importa comigo e que posso confiar.
Respiro fundo ajeitando meus cachos e olho os meninos treinando,eu nunca pensei que minha mãe fosse fazer isso sabe, meu pai eu até esperava, mas minha mãe, nunca imaginei, ela nunca se mostrou alguém preconceituosa, nunca se mostrou ser tão suja e baixa desse jeito, sempre confiei nela, sempre me senti a vontade pra contar tudo pra ela pois nunca achei que ela iria surtar ou agir assim, mas parece que me enganei.
Não sei explicar o que eu estou sentindo, é uma mistura de dor, mágoa e decepção, mas eu sabia que eu ainda tinha uma pessoa que não tinha apenas esquecido da minha existência ou me abandonado, iria encontrar Frank hoje depois da aula em uma praça perto da escola, nós iríamos conversar um pouco, aproveitar a presença um do outro e então eu ia falar o acontecido e citar meu plano infalível, sorrio de lado ao pensar que vou poder ver ele e passar um tempinho com o mesmo sem me esconder ou sair a noite escondido, não que meus pais se importem mas é melhor não arriscar.
Frank era um namorado maravilhoso, sempre me apoiando e me ajudando em algumas matérias da escola, carinhos e atencioso, cuidadoso, ele era tudo que você mais pede para encontrar, ele é perfeito, posso dizer isso com todas as letras sem faltar uma vogal ou consoante, ele me encantava um pouco mais a cada dia se é que é possível isso acontecer, e eu percebia o quão loucamente eu estava apaixonado por ele e que me apaixonava cada dia mais pela pessoa incrível e maravilhosa que ele é, não podia ter encontrado alguém melhor.
Escuto o sinal tocar avisando o final da 5 aula e vou para o vestiário trocar de roupa e ir para a aula de química que teria agora, química uma matéria que eu odeio com todas as minhas forças existentes e inexistentes, eu nunca vi a necessidade dessa matéria, por que diabos eu vou querer saber a forma molecular da vodka por exemplo? Por um acaso vou chegar no mercado e falar, me dá uma garrafa de CH3CH2OH não né, mas uma coisa era certa eu sempre, SEMPRE dormia nas aulas do professor, não sei explicar mas era so ele abrir a boca que me dava sono, me sento ao meu lugar quando chego na sala e me ajeito na mesa já me ajeitando para poder dormir por dois belos e longos períodos pelo quais eu não ligo.
JASON POV
Ontem eu cheguei em casa e Percy estava me esperando com belos cupcakes azuis, não sabia que o mesmo sabia cozinhar, e os bolinhos estavam maravilhosos principalmente a cobertura de brigadeiro, depois de eu ter comigo uns 5 capcakes de Percy o convidei para assistir um filme deixando com que ele escolhesse qual iríamos assisti, e para a minha surpresa ele escolheu Azul é a cor mais quente, isso tudo apenas pq o nome do filme havia azul nele, achei uma graça a forma que ele ficou animado ao ler azul no título do filme, tão fofo e precioso, e até um pecado pensar em Percy sendo meu não apenas da forma maliciosa mas até a forma carinhosa da qual quero o proteger e lhe fazer carinho parece errado pela quantidade de inocência que ele tem, me sinto até sujo por querer beija-lo mais e mais a cada dia que passa, eu estava enlouquecendo mas tinha que ser paciente por ele, não queria o assustar, não queria que ele tivesse medo de mim, saio da escola quando bate o sinal avisandi o fim da 5 aula e vou até meu carro no estacionamento.
Eu tinha aulas vagas agora então eu poderia ir para casa e passar mais tempo com o Percy, fazer companhia para ele, entro no carro e vou dirigindo para casa enquanto cantarolo alguma música aleatória que estava na minha cabeça, eu não sabia se era seguro para percy poder sair de casa já mas uma parte de mim não queria o deixar ir caso ele já possa sair pra rua, uma parte minha quer apenas ele pra sempre ali comigo na minha casa dormir do na minha cama e me esperando todo final de tarde, uma parte de mim apenas queria ficar com ele ali e poder ter sua presença e companhia para sempre.
Chego em casa depois de uns 10 minutos dirigindo e cantarolando chego em casa e estaciono na garagem, desço do mesmo é entro em casa, olho a cozinha não o vendo ali, olho a sala tbm não está ali, estranho e subo as escadas indo para o quarto e não o vejo ali começando a ficar preocupado e começo a procurar ele por toda a parte daquela casa quase a virando de cabeça pra baixo e o chamo.
— Percy?.... Onde você está pequeno? Por favor me diz que você está apenas brincando de esconde esconde
Digo tentando calmar minhas voz que estava trêmula é minha respiração acelerada prestes a entrar em desespero até que sinto um par de braços me abraçar pelas costas e um pouquinho baixo e até meio fofo atrás de mim me fazendo suspirar aliviado soltando o ar do meus pulmões.
— Eu tô aqui Jay, tava me escondendo - ele diz olhando para cima e me olha nos olhos, faço carinho em seus cabelos
— Porque estava se escondendo pequeno?
— Alguém tocou a campainha, Percy ficou com medo e se escondeu do moço
— Ah menino esperto, estou orgulhoso de você Percy, mas me diga bebê, você está com fome?
— Não, - ele nega — Eu quero te pedir uma coisa Jay
— O que? - o olho
— Me da outro beijinho daqueles? - ele me olha e sinto meu coração acelerar e dando algumas até desengonçada, eu não estava acreditando que ele tinha pedido aquilo pra mim
— Claro baby - sorrio e seguro seu rosto com os dedos e acaricio sua bochecha e me aproximo dele devagar roçando nossos lábios e sorrio colando nossos lábios com um selinho demorado e logo começo o beijo em você devagar e com calma sem pressa alguma, aquele beijo estava sendo maravilhoso, assim como o primeiro, e agora eu tenho certeza que amo e quero ter uma família gigante com Percy Jackson.
VOCÊ ESTÁ LENDO
No Control - PJO
FanfictionPercy desde pequeno tem ataques de pânico quando alguem encosta em si,ou chega perto apenas,isso pelo pequeno acontecimento com o seu primeiro padrasto Gaby,que abusou do mesmo quando ele tinha apenas 5 anos,Percy depois disso ficou traumatizado,e a...