- Ah qual é... - você disse colocando as maçãs boas no saco transparente. - Fazer compras não é tão ruim assim - estavam em uma espécie de feira de frutas e legumes. Barnes tinha boné e vestia jaqueta e aquelas benditas luvas... Você não o via sem elas.
- Não gosto de espaço aglomerados.
- Você precisa ver numa sexta feira - sorriu entregando a sacola ecológica, ele estava ali por insistência sua exclusiva, se conhecia por algumas semanas apenas, mas sentia que de alguma forma tinha uma conexão com ele.
Ele recebeu o saco olhando para os lados.
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- S/N não acha melhor a gente acabar por aqui? - pediu passando a língua sobre os lábios levemente. - Eu realmente não gosto de espaços abertos...
- Relaxa campeão - brincou sorrindo para ele, logo beijou a bochecha dele em uma espécie de carinho. - Vem Soldado, vamos vencer esse seu medo - insistiu. Bucky estremeceu ao ouvir você o chamando de Soldado.
Aqui ninguém sabia quem ele se tratava.
Nem mesmo você. Austrália.
Era onde ele estava dessa vez e acabou te conhecendo. Logo o som de pessoas gritando se fizeram audíveis e você ergueu a cabeça no sentido do barulho.
O som de motor de moto se fez presente e mais gritos.
Bucky agarrou seu pulso te puxando para sentido diferente aqueles barulhos.
Logo a bagunça estava feita. A feira foi invadida por caras em cima de uma moto e parecia procurar alguém, corremos a outro sentido da rua, e vi Barnes arrebentar a maçaneta da porta em um empurrão.
Que raios.
- S/N! - ele chamou ao que parecia ser de novo - S/N, preciso que fique aqui, em segurança.
- A gente. - disse - a gente precisa ficar. O que parecia ser um arrastão tinha se iniciado, antes que Bucky respondesse um cara apontou a arma para vocês dois.
Antes, que pudesse reagir, Barnes abraçou a arma do cara com a palma da mão. O disparo foi feito e você ofegou pelo susto.
Mas não houve sangue, Barnes amassou a arma a jogando para longe a medida que pegava o cara pelo pescoço e o jogava para longe.
S/N permaneceu calada ao ver a cena.
Logo ele retirava a luva danificada, relevando o reluz do metal sobre a palma da mão dele.
- Você é ele!
Disse ao associar os fatos, você avançou, emburrado a jaqueta de lado para ver a estrutura de metal sobre todo o braço dele.
- É o cara das lendas da minha vó - ofegou, outros tiros. Barnes pegou em sua mão a puxando para dentro da casa que arrombou a porta.
- Depois a gente conversa sobre isso! - disse em alerta.
- O cara do gelo - insistiu.
- S/N, depois! - pediu fechando a porta. - Eles estão atrás de mim, preciso achar um porto seguro para você.
- O amigo do americano!
- S/N, eu disse depois! - implorou ao subir as escadas te levando junto.
