- Eu sou um Deus! - lembrou baixinho com a bandeja de champanhe na mão, enquanto servia os convidados.
Em sua face não havia a aparência de Loki comum, como sempre tinha, mas de um homem com aparência de 35 anos, olhos claros, alto, pouco musculoso e cabelos voltados para os loiros ou algo voltado para o ruivo.
Com a barba feita, Loki estava se misturando bem. Como funcionário no caso.
S/N estava como era realmente, já que a realidade de Loki que a estava procurando não a conhecia.
- Você já o viu?
- Não - contou ele parando ao lado dela. - Ele terá uma entrada dramática - contou baixo.
- Por quê diz isso?
- Ele sou eu - lembrou ele indicando ao próprio peito. - Espero que ele não me reconheça, seria vergonhoso demais ser visto em tal situação.
- Você ser um serviçal não te faz inferior - avisou ela para ele. - Diminua esse seu sensor de superioridade pois você não é mais que ninguém aqui.
- Eu sou um...
Começou ele, porém foi interrompido.
- E foi morto por Thanos - lembrou ela. - Nós dois somos meras causas excepcionais. - Lembrou. - Eu era herdeira de um império e fui morta pela ganância da minha própria família. - contou - Não somos nada especiais Loki.
Ele rolou os olhos e se virou se misturando com as pessoas do baile.
Ela por sua vez voltou a olhar para mesa que era guardado os objetos de leilão em exposição. Era fortemente protegida, e ele mordeu o lábio quando procurava por um objeto em específico entre eles.
Não era o momento afinal.
Mas milhões?
- Eles só servem esse tipo de champanhe ou terei de diligenciar por uma bebida menos anacrônica que isso - disse alguém em sua frente pegando uma taça de sua bandeja.
S/N piscou quando viu Loki em sua frente, de terno elegante, ele tinha um sorriso de lado nos lábios e um olhar sagaz.
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- Parece que viu um fantasma.
Disse levando a taça aos lábios com sorriso breve.
- Desculpe... Senhor. - corrigiu-se rapidamente arrumando a postura. - Posso está verificando se há algo mais fausto de seu paladar na adega.
- Gosto de saber o que estou provando querida - disse em resposta a observando ao abaixar a taça e colocar na bandeja dela. Ele podia ser outro, mas a eloquência era a mesma. Ele olhou para o relógio em seu pulso como se visse tinha tempo para algo. - Você vai me mostrar? - indicou o caminho com um movimento de mão. Ele inclinou a cabeça com ar risonho e meio sagaz, que parecia que queria prega-la, se tivesse oportunidade.
