Você olhou para o ser a sua frente e tentou fechar a porta no mesmo instante. Mas ele foi mais rápido colocando seu pé entre a porta e passando parte do seu corpo no espaço.
- Olá querida. - o sorriso sínico continuava o mesmo.
- Você é a verdadeira definição de ex pé no saco. - S/N disse abrindo a porta contra gosto, deixando ele passar por vez. - O que você quer John?
- Nem um... Sentir saudades?
- A gente não sente saudades de fardo. - você cruzou os braços contra os seios.
Ele automaticamente observou o ato e você estalou os dedos na frente do seu rosto.
- Meu rosto fica aqui em cima - falou. Era madrugada, e não era exatamente a visita de John que estaria esperando.
- Preciso da sua ajuda.
- Claro que precisa, senão por qual motivo estaria aqui? - falou em sorriso de boca fechada e forçado.
- Você é a melhor no que faz S/N.
- O que você quer? - questionou querendo acelerar a situação, se voltou a roupa, a abrindo novamente.
- Estou sentindo dores de cabeças...
- Vai num neurologista. Até onde eu sei sou maga e não médica.
- Isso fica para seu namorado perfeito não é? Ou era?
Você revirou os olhos com a ironia dele, olhou sobre as escadas que levava a andar dos estudos.
- Não vou levar você no Santum, John, com certeza vai querer roubar alguma coisa. - era óbvio. John suspirou.
- Prometo ser um bom garoto hoje - parecia verdade o que ele dizia, mas você não se dava por vencida.
- Volta amanhã, - S/N indicou para porta.
John se aproximou de você pegando uma das suas mãos.
- Eles não me deixam dormir...
- Você não é bem um exemplo sobre como conduzir magia, um dia a conseque...
- As consequências sempre chegam S/N. Foi eu que te disse isso. - completou ele levando sua mão a cabeleira dele. - E não existe a forma certa ou errada nesse nosso mundo, existe a real intenção que é aplicada. - teoriozou - Eu sei que você prefere os métodos convencionais do Sr. Sherlock de capa, mas você sabe fazer extração mental melhor do que ninguém.
- Me mostre de um vez... - assim que se concentrou sobre sua mão na cabeleira dele, você ofegou tendo a visão dos demônios rondando suas entranhas.
- Céus.
- É, imagine o que tô sentindo aqui dentro.- ele sorriu, movendo seus braços como se sentisse algo remexer dentro de si.
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