Você sabia? Erik Lehnsherr

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Metros a frente houve outra explosão.

Estavam no Vietnã, na tentativa de um resgate emergencial dos feridos.

Entre eles, alguns outros mutantes ajudavam a recolher os cidadãos vítimas do conflito e levar para os jatos dos X-mens em procura de fuga.

- A operação é de defesa! Não contra ataque! - frisou S/N caminhando em sentido de alguns alunos da irmandade pedindo para que parasse de reagir, além das defesas contra as tropas. Talvez aquele tinha sido o principal problema daquela missão, ter os alunos indisciplinados de Erik ali.

- Você já esteve em uma Guerra S/N?

A pergunta veio de Erik pousando em sua frente, quando caminhava ao seu sentido. Com o movimento de sua mão direita os resquícios de ferro que caíam se mantiveram presos no ar então seguiram o caminho contrário.

Vocês estavam literalmente em um campo de guerra do que um dia tinha sido alguma vila.

- Já tive em guerras suficientes para saber que com violência se gera ainda mais violência.

- Essa é a única linguagem em que eles conhecem.

Outra explosão metros a frente e ela olhou para frente vendo a fumaça subir e retornou o olhar para o homem que um dia jurou amar há alguns meses atrás.

Na casa de campo.

Foi onde houve a uma pequena cerimo...

Ela saiu do transe ao sentir Erik agarrar seu braço, tentando manter-la fixa sua frente, com o tremor que ocorrera.

Então novamente houve outra explosão.

E praticamente não escutava, devido o impacto da última bomba e seu ouvido soava como um badalar inibindo os demais sons.

Ela sabia que ele gritava por alguma coisa, que seus olhos que tinham a raiva transbordando, se arregalaram levemente, ao postar as duas mãos contra seus ombros.

- Terra... - disse apontando ao chão, sobre qualquer coisa que ele falasse. - Desative pela terra. - pediu levando a mão a cabeça não suportando do efeito bumerangue que seus poderes estavam tendo.

Ela absorvia impactos a longa distância.

E ela está a ali, para diminuir os efeitos.

Erik entendeu o que ela dizia, antes mesmo dela explicar direito. Era uma onda muito grande.

Não sabia o que poderia acontecer se continuasse.

**

- Nós não queremos uma guerra Erik.

- Já estamos em guerra, Charles. - criticou Erik indo e voltando na sala dele. - Como você mandou uma equipe secundária para resolver isso no Vietnã! É uma irresponsabilidade, eles são só crianças.

- A S/N...

- O que?

Ele interrompeu como se entrasse em choque, logo as coisas na sala começaram a tremer em suas bases e a veia em sua testa saltou como de costume.

- Você a mandou para Vietnã, Charles?

A pergunta saiu mais como um lamento de descrença. Mas foi baixo, baixo e quase mordaz.

- Você enloqueceu? Nós temos nossas diferenças Charles, mas eu te pedi que fosse responsável pela segurança dela... A única coisa em que te pedi foi para...

- S/N não é criança Erik! Ela foi, contra minhas ordens. É tão teimosa quanto você. Por qual razão mais eu te chamei aqui?

Erik levou uma das mãos rente aos olhos, massageando o ponto em estresse ali.

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