Capítulo 11

864 128 72
                                    

Blake Carter

Na primeira vez em que coloquei os meus olhos em Rebeca, eu soube que ela não é o tipo de mulher que abaixa a cabeça, e muito menos que aceita ordens. Confesso que isso ferra com o meu lado racional. Perco o controle quando sua boca atrevida resolve me desafiar. Não sei o que acontece comigo, mas parece que gosto disso.

— Coloque-me no chão agora, Blake! —Ela grita sobre os meus ombros, enquanto eu a carrego até o carro. Os socos que ela desfere nas minhas costas não surgem efeito nenhum. A adrenalina pelo que estou prestes a fazer me deixam anestesiado. — Está agindo como um completo troglodita!

— Você não pode me provocar e achar que vai ficar por isso mesmo, Rebeca. —Desfiro outro tapa contra a sua bunda.

Meus seguranças acompanham toda a cena sem dizer nada. Abro a porta do carro e coloco Rebeca lá dentro. Ela tenta sair, mas eu a impeço, inclinando meu corpo sobre o dela.

Sua respiração está rápida, quase que ofegante, e seu rosto vermelho pela forma como eu a carreguei. Seu cabelo está bagunçado, deixando-a ainda mais sexy. O seu vestido subiu um pouco, deixando a vista a arma em sua perna. Quente como o próprio inferno.

— Mande-me parar, bruxinha. —Minha mão sobe por sua coxa, sentindo a maciez de sua pele. — Diga que não quer isso tanto quanto eu.

Seus lábios se entreabrem um pouco quando meus dedos tocam o tecido fino de sua calcinha, sentindo-a molhada.

Seus olhos cintilam quando ela segura firme minha nuca, decidida.

— Em quanto tempo você consegue chegar no hotel?

Rebeca ascende a última fagulha que faltava para que todo esse fogo virasse uma fogueira e nos queimasse por completo.

Eu a quero.

Preciso tê-la.

Assumo o controle do carro, enquanto o do meu corpo está quase no fim. A pista vazia me permite correr, e pelo retrovisor, vejo meus homens ficarem para trás. A ruiva se ajeita no banco, exibe um sorriso sapeca no rosto. Penso que irá colocar o cinto de segurança por conta da velocidade, mas sou tirado ainda mais do eixo quando ela desce a mão por seu corpo e faz o mesmo caminho que fiz minutos antes. O tecido do vestido vai subindo cada vez mais, até revelar o tecido minúsculo que ela chama de calcinha. Suas pernas se abrem e torna-se um completo martírio concentrar toda a minha atenção na estrada com Rebeca se tocando. Ela chega o tecido para o lado e introduz um dedo em si mesma. Sua cabeça cai contra o encosto do banco.

Puta que pariu!

Eu vou bater a porra do carro!

Meu pau lateja contra a calça, parece querer rasga-la para se libertar do aperto. Ela introduz mais um dedo e aumenta a velocidade, chiando enquanto morde com tanta força os lábios, que acaba machucando.

Sem quaisquer condições de continuar a dirigir, jogo o carro para o acostamento. Informo aos seguranças que está tudo bem e que podem seguir para o hotel. Eles passam por nós e somem pela estrada. Rebeca sabe o que estou prestes a fazer e sorrir convidativa. Essa mulher vai acabar me enlouquecendo.

— Vou te dar o seu primeiro orgasmo da noite. —A sua mão é substituída pela minha, e ela chia quando coloco três dedos de uma só vez. — Porra, ruiva! —Sibilo, mordiscando o lóbulo de sua orelha. — Está encharcada.

— Blake... —Aumento a velocidade e sua voz se perde.

Sinto que preciso ouvi-la repetir o meu nome, mas dessa vez, gritando.

Meu Para Proteger - Série Homens Feridos, livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora