Capítulo_43

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Emma*on*

Depois de meu almoço com meu pai e Dener, fui para meu quarto e dormi igual a uma pedra. Realmente nem tinha percebido que estava cansada.

No dia seguinte, fiquei trancada com Dener o dia inteiro no laboratório, com apensa uma pausa para comer.

E os dias que se seguiram a esse, foram bem mais divertidos. Dener e eu conversamos muito, junto de meu pai. Principalmente sobre o assunto de meu bebê. Dener sempre ressaltava que eu não deveria continuar com os meus treinamentos, mas que poderia continuar treinando minha equipe. Como uma boa amiga, indiquei alguns soldados bem bonitos que conviviam comigo, e que, segundo Levi, nunca olhavam para mim de modo desejoso. Dener comentara que ficara surpreso em saber que ele não arrancara os olhos dos homens que olhavam assim para mim.

E, quando me dei conta, as duas semanas que ficaria lá já haviam se passado, e eu já estava me despedindo de Dener e meu pai e entrando na carruagem que me levaria para casa.

descansei minhas mãos sobre minha barriga, já bem mais aparente do que antes. Não tenho ideia do que acontecera comigo eu eu não percebi que havia ganhado um pouco mais de peso. E nessas duas últimas semanas eu percebi que já se elevara bem mais.

Três meses. Era o que Dener havia me dito. Se realmente a fecundação havia acontecido no aniversário de Levi, eram exatamente três meses. E talvez não levaria muito tempo para que todos pudessem ver o meu estado.

Só esperava que essa viagem de volta não durasse tanto tempo. Queria poder ver meu marido imediatamente e lhe contar o que crescia dentro de mim.

***

Acho que foi pelo cansaço que Dener havia dito que sentiria, ou se a ansiosidade me levara a não perceber o tempo que se passara até o momento em que peguei a chave de minha casa, observando os entalhes da porta de asas iguais as de nossa insignia da tropa.

Entrei em casa rapidamente, e joguei a minha bolça de roupas no sofá. As lavaria amanhã. Agora, apenas desejava um copo d'água.

Fui direto para a cozinha e me servi. Levei o copo até a boca, bebendo tudo.

- Sabia que viria direto para cá. - Me virei imediatamente para o lugar de onde a voz viera e me dei de cara com Levi. Corri em sua direção e pulei em seus braços, lhe dando um beijo. Levi me envolveu com seus braços fortes e acolhedores.

Emma- Como conseguiu fugir? - perguntei, separando nossos lábios por apenas um segundo.

Levi- Não fugi - respondeu ele, se fingindo de ofendido. - Erwin deu a ordem de recuarmos. Voltamos há dois dias.

Emma- Que pena que ficou aqui sozinho - cantarolei, apertando os braços de Levi sobre o fino tecido da camisa branca.

Levi- Nesses dois dias, percebi como essa casa é enorme. - Meu coração apertou por alguns instantes. - Mas então, como foi lá?

Mordi meu lábio.

Levi- Foi ruim? - A preocupação preencheu sua voz. Neguei com a cabeça e afundei meu rosto em seu pescoço.

Emma- Talvez... - Senti seu corpo enrijecer sob mim. - Essa casa não fique mais tão pequena assim.

Levi- O que? - Acho que não havia sido clara o bastante. Contive um soluço e olhei diretamente para ele.

Emma- Estou dizendo que, mesmo que essa casa seja enorme, com uma criança correndo por ai, tudo fica menor.

Sua expressão se suavizou imediatamente e as mãos de Levi apertaram minha cintura levemente.

Levi- Está... grávida? - Sua voz não era mais do que um sussurro.

Emma- Estou - respondi, com lágrimas nos olhos. Então seu olhar se desviou de meu rosto para minha barriga. - Três meses. Estou com Três meses.

Os olhos de Levi se encheram de lágrimas, e ele me beijou.

Emma- Acho que seu aniversário nos rendeu algo melhor do que apenas sexo. - Ele riu, se ajoelhou na minha frente e levantou minha camisa, expondo minha pele e depositando um beijo na região de meu útero.

Levi- Vamos ter um bebê - sussurrou ele, contra minha pele.

Emma- Vamos ter um bebê - repeti, soluçando.

Levi se levantou novamente e me abraçou, depois se afastou somente o  suficiente para limpar as lágrimas que escorriam por minhas bochechas e me beijar novamente.

Levi- Amo você.

Emma- Eu também amo você - sussurrei, contra seus lábios. Eu o beijei, com vontade, deixando que a minha saudade transparecesse. Levi respondei a cada beijo ainda mais vorazmente.

Pulei em seu colo e enlacei minhas pernas a sua cintura. Ainda sem descolar sua boca da minha, ele nos carregou para nosso quarto e me deitou na cama. Levi me observou de cima a baixo.

Levi- Se eu disser que sabia que tinha ganhado um pouco de peso, ficará brava comigo? - Dei um beliscão em seu braço. Ele se abaixou e me beijou novamente. - Mas ainda continua linda, como sempre.

Uma de suas mãos acariciou minha barriga novamente e foi subindo, para de baixo da minha camisa. Levantei meus braços para que facilitasse que Levi a retirasse. E ele o fez imediatamente, deixando à mostra meus seios fartos e pesados.

Levi massageou meus seios, mordiscando o bico de um, e beliscando o outro com os dedos. Gemi, arqueado o corpo.

Levi- Deliciosa - grunhiu ele.

Levi foi descendo os beijos para meu tronco, depois passou por minha barriga, se demorando muito naquele ponto. Depois desceu até a barra de minha calça, e a retirou em um movimento fluido e elegante.

Então ele beijou mais em baixo. E mais. E mais. Até chegar ao meu núcleo desejoso. Eu estremeci ao primeiro toque de sua língua, e gemi quando a mesma deslizou para dentro de mim.

Seus lábios roçaram contra aquele ponto. Eu agarrei os cabelos de Levi, o incentivando. E meu marido, sempre muito obediente, fez exatamente o que eu queria: Me levara ao prazer intenso, preenchendo cada parte de meu corpo.

Mas ele não parou. Levi continuou me lambendo até eu praticamente soluçar de prazer. Foi naquele momento em que ele ficou por cima de mim. Suas roupas sumiram magicamente. E consegui senti-lo duro como pedra contra minha entrada. Então ele deslizou lentamente para dentro de mim.

Levi impulsionava seus quadris lentamente. Haveria outro momento para sermos rápidos. Haveria outro momento para fazer sexo loucamente. Agora, aproveitaríamos essa novidade que mudará nossa vida. Comemoraríamos para sempre.

Uma família, teríamos uma família inteira.

Foi com esse pensamento, com essa imagem de Levi e eu, sentados em uma colina, olhando o por do sol quando estivermos velhinhos, que eu gemi o nome de Levi e eu encontrei meu prazer mais uma vez.

Levi se demorou ao se retirar de dentro de mim. E se deitou ao meu lado, me puxando para seus baços, que se demoraram em fazer círculos preguiçosos sobre minha barriga. E afundou seu rosto em meu pescoço, inspirando meu cheiro profundamente e depositou um leve beijo no lugar.

Levi- Amo você, de todo o meu coração. Talvez um pouco mais.

Emma- Amo você, mais do que qualquer coisa que eu tenha. E agora, vamos ter um bebê para cuidar, para amar. Quero que cada momento com nosso filho ou filha seja único. Quero cuidar dele enquanto nós o ensinamos a desenhar e brincar. Daremos tudo o que não tivemos a ele ou ela, e aprenderemos a ser ótimos pais. Juntos.

Levi- Juntos. Para sempre.


Continua...

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Até a semana que vem!

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