Capítulo_44

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Levi*on*

Mal posso descrever o que eu estou sentindo. Nos três dias que se seguiram depois que Emma me contara que estava grávida, não conseguia tirar os olhos dela por nenhum segundo. Sempre, todos os dias a todos os momentos, não parei de olhar para sua barriga.

Emma me contara como seu primeiro exame fora feito, e surpreendentemente (pelo menos para ela), não fiquei nem bravo e nem com um pingo de ciumes. Emma rira enquanto eu a pegava e mostrava como tinha certeza de que ninguém a tocaria da mesma forma que eu.

Hoje, Emma e eu nos sentamos à mesa, pois eu preparei um enorme café da manhã especialmente para ela.

Quando Emma correra para o banheiro e vomitara o que eu acreditava ser tudo que tinha em seu estomago, eu fui até ela e a acariciei até que terminasse. Depois, me abaixei até a barriga dela e conversei com nosso bebê por um longo tempo.

Emma- Realmente estou me sentindo uma rainha - disse ela, se sentando no sofá enquanto eu lavava a nossa louça.

Levi- Essa é a ideia. E não deixa de ser. Por vários motivos.

Ouvi sua gargalhada ecoou pelos meus ouvidos. Esse som. Eu amo ouvir esse som.

Emma- Acho que sou a rainha das muralhas e nós nem sabemos.

Terminei de lavar rapidamente e guardei a louça. Fui para o lado de Emma, que se recostou em mim.

Emma- Obrigada pelo café. Eu amei.

Levi- Que bom - disse, beijando o topo de sua cabeça. - Porque vou fazer todas as suas vontades. E te mimar muito. - Ela riu, mexendo na aliança em meu dedo.

Emma- O quer quer que aconteça, nada me fez realmente acreditar que tudo isso é real, que eu não estou sonhando e que eu não irei acordar de repente e descobrir que foi tudo um sonho.

Levi- Posso garantir que não é um sonho, porque - acariciei sua barriga -, isso não pode ser um sonho quando se vivia no pesadelo. Nunca teríamos um sonho tão lindo assim.

Emma- Como sempre, querido, está certo.

Levi- Pela primeira vez na vida. - Ela deu um tapa leve no meu braço e eu gargalhei. - O que? É verdade.

Emma- Deixe de ser dramático. - Gargalhei novamente antes de perguntar:

Levi- Antes de eu sair, você tinha me dito que não estava grávida...

Emma- Eu achava que estava três dias atrasada.

Levi- E?

Emma- E, quando eu cheguei até Dener, disse a ele sobre minha suspeita, uma minima, pois, mesmo durante a viajem, não tinha parado de vomitar por nem um segundo. Quando cheguei lá, descobri que a minha conta sobre os dias estava bem errada.

Levi- Acho que isso é um milagre. Emma Ackerman nunca se esquece de nada.

Emma- Dener disse a mesma coisa. Depois ele fez o exame que eu te falei. - Ela respirou fundo. - Nunca irei me esquecer daquele som, Levi. EU só me lembro de ter ficado um bom tempo chorando, sabe lá porque.

Levi- Aposto que são os hormônios - eu disse, sorrindo maliciosamente.

Emma- Fazer todas as minhas vontades parece um pagamento bastante justo por aguentar esses malditos enjoos e hormônios. - Apertei mais ela contra mim. - Esses braços também.

Levi- Esses braços - retruquei -, irão envolve-la para sempre. - Respirei fundo, inspirando o seu cheiro. - Eu... nem tenho palavras, Emma. Não tenho como descrever esse sentimento. Não tenho como lhe dizer como estou agradecido por isso.

Emma- E não precisa. Sei que apenas porque estamos na superfice, podemos dar uma vida muito melhor do que a nossa para nosso filho ou filha. Ele terá uma escolha, diferente de nós. Ele poderá escolher se será um soldado da tropa, embora agora pensando nessa possibilidade me assusta bastante - eu ri. Mãe protetora mesmo com nosso bebê dentro da barriga -, ou se será um doutor ou doutora no centro das muralhas junto de Dener. Acho que a última é bem melhor.

Levi- O pior é que estaria longe de nós.

Emma- Pois é, tem isso.

Levi- Mas, independente do que seja, apoiaremos sua decisão.

Emma- Isso mesmo.

Levi- Mas, se for menina, não garanto que serei igual ao seu pai quando ela arranjar um marido.

Emma- Mas ainda nem nasceu e você já vai cuidar dessa parte.

Levi- Obviamente. Se eu já era ciumento com você... Imagina com nossa filha. - Ela sorriu e acariciou o dorso de minha mão.

Emma- Fico pensando... como meu irmão reagiria a isso.

Levi- Eu sei que ele ficaria extremamente feliz por nós, por você. - Ela entrelaçou nossos dedos. - Também sinto muita falta dele - sussurrei em seu ouvido. - Principalmente de suas brincadeiras sem graça.

Emma- Das suas provocações esquisitas - completou ela.

Levi- Ele iria amar vê-la grávida nessa situação. Enquanto estamos casados e felizes.

Emma- Eu sei. - Ela deu uma risadinha. - De qualquer forma, sempre achei que meu filho fosse ter.

Levi- Ele está nos observando, junto de nossas mães.

Emma- Meu Deus, nossas mães - suspirou ela. - Sua mãe teria vencido a aposta de quando nos casaríamos.

Levi- E a sua de quando teríamos nosso primeiro filho. Ela disse que você teria vinte e eu vinte e um.

Emma- Muitos diriam que somos jovens demais para isso, mas... devido à nossa experiencia de vida, me considero tendo mais de trinta anos.

Levi- Somos velhos nos corpos de jovens. - Emma riu, suspirando.

Emma- Acho que elas seriam as maiores aós babonas que esse mundo já viu. Não iriam desgrudar dos nossos filhos. - Eu gargalhei antes de responder:

Levi- Ela chorariam até ele nascer. Se já eram mães babonas em nós, com um netinho ou netinha seria bem pior.

Emma- Ok, vamos parar de falar sobre ela, porque, talvez eu possa morrer de chorar.

Dei mais um beijo no topo de sua cabeça antes de dizer:

Levi- Como quiser, querida.

Continua...

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Olá meus amores! Tudo bem com vocês? Bom, espero que sim!

Desculpem a demora. Eu estava estudando para as minhas provas e acabei esquecendo que eu tenho uma história para postar kkkkk

Vou fazer o meu máximo para que isso não aconteça.

Bom, espero que gostem!

Bjs e até a proxima!

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