Invencível

Capítulo_57

Alguns meses depois...

Levi*on*

Ok, talvez eu estivesse um pouco animado demais quando Ayla e eu brincamos na colina que havia perto aqui de casa, pois ela virou uma criancinha extremamente cansada que dormia na grama. Ela havia dito que só se deitaria por alguns instantes para descansar e acabou pegando no sono. Não tive coragem de desperta-la para se levantar, então a peguei no colo e comecei a caminhar de volta para casa.

Era incrível como ela evoluiu de mamãe e papai para "vou me deitar por alguns segundo e logo voltamos a brincar." Mas, bom, ela é minha filha, e a mãe é um gênio.

Ainda me recusava a acreditar que a minha menina tinha crescido tanto nesses últimos meses, e que ela não cabia mais em meus braços como antes. Jesus, ela nem parecia o mesmo bebê que eu peguei nos braços assim que nasceu, está maior, mais forte, mais inteligente...

Quando cheguei à frente da varanda, me deparei com Emma, sentada no banco que colocamos ali há algum tempo e observando o pôr do sol com a mão sobre a barriga gigante. Ela me viu e sorriu.

Emma- Parece que os dois se divertiram bastante.

Levi- Ela me disse que só iria se deitar por alguns segundos. - Minha mulher riu.

Emma- Ela já está crescida, Levi. Não é mais aquele bebezinho com que crescemos.

Levi- É um pouco difícil de acreditar que ela já está desse tamanho. - Sessenta centímetros, eu já medi. - Não acha que ela está um pouco grande para essa idade.

Emma- Ela só tem um ano e nove meses, Levi. Mas considerando o nosso tamanho, talvez ela esteja um pouco alta sim, mas não deve ficar maior que você quando crescer.

Olhei para elas duas atentamente. Eu já tinha alcançado tudo o que eu mais desejava, exceto a loja de chá, mas isso eu conseguiria viver sem. Já esses duas mulheres maravilhosas, e esse menino perfeito que esperávamos... não posso dizer a mesma coisa.

Olhei para a barriga de oito meses de Emma. minha mulher nunca estivera tão linda.

Agora que Dener viria, sem dúvidas, morar aqui, ele poderia ajudar Emma enquanto eu e Killas estivéssemos nas missões da tropa, ou até mesmo trabalhando, considerando que Ayla era um anjinho e Mike poderia ser igual. Ainda conseguia me lembrar da minha mulher chorar quando decidimos que nosso menino teria o nome de seu irmão.

Levi- Acho que pode até ser, mas seu irmão era uma montanha, lembra? Eles podem ser iguais ao tio.

Emma- Eu acho que sim. - O sorriso dela foi nostálgico e cheio memorias que eu sabia que a Emma guardava dentro de seu coração, por mais que a maioria seja terrível. Ela esticou os braços na direção de Ayla e a pegou no colo. Ela apoiou a cabeça de Ayla em seu ombro, e se dirigindo ao quarto de nossa pequena. Eu a acompanhei, obviamente. - Muito bem, meu amor. - Ela deu um beijo no topo da cabeça de nossa filha e me puxou para fora dali.

Passei os braços ao redor da minha mulher, deixando minhas mãos passearem por toda a extensão graciosa em que nosso filho se guardava.

Levi- Ele também está bem agitado hoje - comentei, ao sentir os chutes sobre a palma de minha mão.

Emma- Ele deve estar com ciúmes de você com a irmã dele. Acho que quer nascer logo para poder brincar junto com vocês. - Concordei, rindo. - Ontem Ayla estava me perguntando se ter um irmãozinho seria legal, e eu disse que, como ela era mais velha que ele, seria muito melhor.

Levi- Acho que ela está muito feliz por saber que nossa família está prestes a aumentar, e que não terá que se contentar apenas com a presença de adultos chatos.

Emma jogou a cabeça para trás, a apoiando sobre meu ombro e gargalhou. Depositei um longo beijo em seu pescoço.

Emma- O que nós estamos fazendo que não estamos na cama?- A malicia em sua voz me excitou. Quase tinha esquecido de como àqueles  hormônios são.

Levi- Vamos para cama. - Foi tudo o que eu disse antes de a puxar para mim e a levar para dentro de nosso quarto.

Continua...

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Até a proxima semana, Amores!