Cap. 66

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Por mais doloroso que fosse no começo , também senti prazer e gozei e depois Arthur também , ainda que ele não estivesse satisfeito , esse homem me comeu gostoso , eu sim estava satisfeita. Esse homem anda ultimamente , insaciável e o motivo pelo qual eu o encontrei com outra justifica essas características e eu fiquei curiosa. Nos reconciliamos? Não longe disso , eu queria , mas no estado em que estamos será puramente isso , um se divertindo com o corpo do outro e está errado , eu sei.

Arthur
- Do que está rindo? - Olho ela dando umas belas gargalhadas.

Lua
- Nada.. Eu só acho que você pode fazer o que quiser comigo , mas nunca vai me domar.. - Olho ele.

Arthur
- Claro , porque eu sou o domado aqui , o seu cachorrinho e eu estou cansado disso , sabia? Você não me oferece nada além disso , de sexo. Amor? Fica em segundo plano. - Encaro ela.

Lua
- O que queria? Um amorzinho clichê? Eu não sei o que é isso , nunca vivi algo assim.. - Me levanto.

Arthur
- E é por isso que existe o contrato novamente , mas tudo bem , é esse novo Arthur que quer , terá. - Me levanto também , pego uma roupa no closet e me visto.

Lua
- Pode me dar uma camisa sua? Como que vou pra casa assim , né? Você rasgou minha roupa. Selvagem! - Olho ele , indo até lá.

Arthur
- Toma , veste essa aqui. - Dou pra ela.

Lua
- Ah , quero te dizer uma coisa. Eu vi que você até hoje não se interessou e nem teve tempo , então eu fui até o cartório registrar o Gael , coloquei o meu sobrenome nele também. - Falo vestindo.

Arthur
- Fez isso pra se sentir menos culpada? - Olho.

Lua
- Lógico que não , fiz porque o Gael é meu filho. - Faço um coque no cabelo e olho.

Arthur
- Tudo bem , desde que não queira dar uma de esperta comigo e não me impeça de ver o meu filho. - Pego as chaves e a carteira.

Lua
- Jamais.. Onde vai? - Olho ele.

Arthur
- Te levar pra casa , ou vai de Uber? - Olho.

Lua
- Eu prefiro que você me leve , é o minimo que deve fazer depois do qur houve aqui. - Me olho no espelho.

Arthur
- Eu não tenho obrigações com você , entenda isso. - Pego em seu queixo , aperto e beijo seu pescoço.

Lua
- Você não consegue ficar longe de mim , aceite isso. - Sorrio e vou saindo do quarto.

Achei que Arthur fosse ficar bravo por eu ter registrado o bebê sem consulta - lo primeiro , e ainda mais por ter colocado o meu sobrenome junto ao nome dele. E quanto ao flagra que dei nele , esse Petulante nem tentou se explicar , além disso não tem explicação.
Ao chegar em casa , ele foi ficar com o nosso filho e eu fui pro escritório , peguei o contrato e rasguei , coloquei num envelope pra depois mandar pra ele , eu já não tinha mais como segura - lo apenas por um contrato , resolvi deixa - lo decidir sobre o que quer , sem formalidades.







Minha Dona - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora